História e Origem da Biblioteca 

 

 

Biblioteca (do grego βιβλιοϑήκη, composto de βιβλίον, “livro”, e ϑήκη “depósito”), na definição tradicional do termo, é um espaço físico em que se guardam livros. De maneira mais abrangente, biblioteca é todo espaço (concreto, virtual ou híbrido) destinado a uma coleção de informações de quaisquer tipos, sejam escritas em folhas de papel (monografias, enciclopédias, dicionários, manuais, etc) ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD e bancos de dados. Revistas e jornais também são colecionados e armazenados especialmente em uma hemeroteca.

Para entendermos, mais sobre este assunto, selecionamos 4 artigos, sobre a História e Origem das Bibliotecas:

 

 

Introdução

 

Na história do mundo ocidental, incluindo a do Brasil, predomina a tradição oral. Reportamo-nos, primeiro, à dificuldade de recurso material para a escrita: o custo elevado do papiro e do pergaminho e, depois, o modo de produção tacanho das tipografias. Segundo, o índice de pessoas alfabetizadas sempre foi baixíssimo.

Podemos exemplificar essa tradição com os discursos de Sócrates, que nunca escreveu seus questionamentos filosóficos e se anunciava em praças públicas, e com os ilustradores do fim do Brasil Colonial, quando discutiam idéias iluministas. Idéias estas que não eram lidas de fato, mas eram propagadas oralmente.

Contudo, a humanidade sempre sentiu necessidade de registrar e preservar seus conhecimentos. Milênios antes da era cristã, os egípcios já produziam documentos escritos, bem como sumérios, assírios e babilônicos também possuíam, em placas de argila, arquivos informativos. A partir desse contexto, conseguimos entender o posicionamento de Martins (2002), quando afirma que a existência de bibliotecas se materializou antes da dos livros e até mesmo dos manuscritos.

O advento da biblioteca se deve, se não à existência dos materiais como argila, pergaminho ou livro, então, à primeira revolução técnico-lingüística: a própria escrita. Esta atendeu (e atende) àquela imperiosa necessidade humana de registro, independente do tipo de material em que seria (e será) concretizada, e a biblioteca atendeu (e atende) à necessidade de preservar esse registro.

A relevância das bibliotecas, desde sua origem, nos leva a este estudo, cujo objeto é a etimologia da palavra biblioteca, a função e os tipos existentes de biblioteca. Em uma perspectiva histórica, enfocamos a existência de bibliotecas no curso da história, abrangendo a Antiguidade e a Idade Média. Por fim e, especificamente, tratamos da existência de biblioteca no Brasil durante o período colonial, quando é fundada a Biblioteca Nacional.

Baseamo-nos na obra precursora sobre a história da biblioteca brasileira, de autoria de Moraes (1979), bem como na obra de Martins (2002), que nos oferece um panorama das bibliotecas antigas e medievais e de Schwarcz (2002), que trata especificamente da Biblioteca Nacional.

 

Biblioteca e sua origem

 

Neste capítulo tratamos da etimologia da palavra biblioteca e os tipos de biblioteca. O sentido dado ao termo biblioteca variou no decorrer do tempo, devido à mudança de função dela e ao tipo de material do qual ela é depósito. Por conseguinte, torna-se necessário tratar dessa conceituação, assim como distinguir os tipos e as espécies de biblioteca, que também sofreram variação.

Continuamos com um breve relato da existência de bibliotecas no curso histórico, apontando as principais bibliotecas da Antiguidade e da Idade Média.

 

Etimologia, tipos e espécies de biblioteca

 

Buscamos o significado da palavra biblioteca em dicionários e nas referências bibliográficas lidas para este estudo. No dicionário de Aurélio (1986), biblioteca significa coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para o estudo, leitura e consulta. Para este famoso dicionarista, a palavra é originada do grego bibliothéke e chegou até nós pelo latim bibliotheca.

Cúnha (1997) também confirma que a palavra biblioteca em português se origina do latim, que, por sua vez, deriva dos radicais gregos biblio e teca, cujos significados são, respectivamente, livro e coleção ou depósito. Martins (idem: 71) resume, enfim, etimologicamente, a palavra como depósito de livros.

O sentido contemporâneo da palavra, porém, faz referência a qualquer compilação de dados registrados em muitas outras formas e não só em livros. O termo pode designar microfilmes, revistas, gravações, slides, fitas magnéticas e de vídeo, entre outros materiais. O material mais recente é o livro eletrônico, ebook, criado por um intenso idealismo democratizante de acesso à informação e à leitura (Bellei: 2002:30). Com o texto eletrônico, a idéia de biblioteca amplia, sendo possível imaginá-la universal (cf. Chartier: 1999).

A biblioteca, ou seu sentido, refere-se também à grande variedade de coleções bibliográficas e aos diferentes fins e usuários. A maioria das nações desenvolvidas dispõe de bibliotecas de vários tipos: nacionais, universitárias, públicas, escolares e especializadas. Quase sempre, estão interligadas nacionalmente e, por meio de associações profissionais e de acordos estabelecidos, desenvolvem programas de cooperação e intercâmbio extensivos a outros países. Alem dessas, existem as inúmeras particulares, que se tornaram objeto de estudo histórico, devido ao grau de importância dado à leitura e para o historiador tomar conhecimento sobre o que se lia em determinada época.

Martins (Idem: 342) distingue sem grandes pretensões duas espécies de biblioteca. As bibliotecas de conservação se referem às nacionais e às especializadas por guardarem livros, manuscritos e outros documentos raros e/ou acessíveis apenas a especialistas. As bibliotecas de consumo são aquelas públicas, abertas a todos os leitores e destinadas à leitura comum.

Ressaltamos, no entanto, que durante a Antiguidade e o período medieval as bibliotecas eram destituídas de caráter público. Martins relaciona o nome biblioteca com o seu caráter restrito nesses períodos históricos:

A biblioteca foi assim, desde os seus primeiros dias até aos fins da Idade Média, o que o seu nome indica etimologicamente, isto é, um depósito de livros, e mais o lugar onde se esconde o livro do que o lugar de onde se procura fazê-lo circular ou perpetuá-lo. A própria disposição arquitetônica dos edifícios demonstra-o melhor do que qualquer outro índice: na grande biblioteca de Nínive, o depósito de livros não tem saída para o exterior – a sua única porta parece dar, ao contrário, para o interior do edifício, para o lugar onde viviam ou onde permaneciam os grandes sacerdotes. Da mesma forma, as bibliotecas medievais se situam no interior dos conventos, lugares dificilmente acessíveis ao profano, ao leitor comum. (p. 72).

Essas bibliotecas preservavam manuscritos de papiros ou pergaminhos, produzidos volume por volume em um trabalho artesanal e acessíveis apenas às bibliotecas e as poucas coleções particulares de reis e de outras autoridades. Apenas com a difusão do papel no século XIV e o surgimento de tipografias, que possibilitaram a fabricação em série, as bibliotecas passaram a ter caráter público e leigo.

A partir desse momento, a biblioteca sofre um processo gradativo de transformação, marcado pelos quatro caracteres apontados por Martins e Milanesi (1998): laicização, democratização, especialização e socialização. Acrescentamos, atualmente, o caráter universal, buscado pelos navegadores virtuais. Recorremos a Chartier (1999) que esclarece que essa busca é um resgate do mito de Alexandria, isto é, a existência de uma biblioteca ideal.
Fechamos esse tópico, verificando que o termo biblioteca ultrapassa a sua etimologia e causa dificuldade na sua conceituação, pois o termo abrange tipos, objetivos e materiais diferentes e variados. A biblioteca, enfim, é um processo-produto da História.

 

Biblioteca no curso da História

 

Este tópico sobre o curso histórico da biblioteca deve ao estudioso Martins (Idem). Esse autor aponta as principais bibliotecas antigas e medievais e a extensão das segundas em relação às primeiras, na organização e no caráter monástico, diferenciando-se apenas no material resguardado.

Na Antiguidade, o material sobre o qual se concretizava a escrita era o papiro, cujo rolo podia chegar até 18 metros, e o pergaminho. Os rolos desses materiais eram organizados em armários com divisórias e arrumados uns ao lado dos outros, com etiquetas visíveis indicadoras dos títulos.

No século IV d. C. apareceu o codex, ou seja, o uso das duas faces do pergaminho, em formato moderno do livro. Esse novo aspecto exigiu novos móveis, sobre os quais os livros ficavam deitados e às vezes acorrentados.

Em relação às bibliotecas, a mais antiga foi de Alexandria, que reunia a maior coleção de manuscritos do mundo antigo, cerca de 500.000 volumes. Ela foi fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, e os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria na época, como Zenódoto de Éfeso e o poeta Calímaco, que fez o primeiro catálogo geral dos livros.

Segundo a lenda, a biblioteca foi destruída pelo fogo em três ocasiões: em 272 d.C., por ordem do imperador romano Aureliano; em 392, quando o imperador Teodósio I arrasou-a, juntamente com outros edifícios pagãos, e em 640 pelos mulçumanos, sob a chefia do califa Omar I.

Perto do século I a. C., os romanos mais abastados começaram a criar bibliotecas particulares com obras gregas e latinas. A crescente procura por livros deu origem ao comércio de copistas, ao aparecimento de livrarias e ao estabelecimento de bibliotecas públicas, que surgiram em Roma, próximo ao século II da nossa era.

Durante, os séculos VIII e IX, muitos textos científicos e matemáticos foram copiados e conservados por mulçumanos e cristãos. Valiosa foi a contribuição da Escola de Tradutores de Toledo, criada por Afonso X, o Sábio.

Na Europa Ocidental, a literatura foi preservada graças, sobretudo, à ação das bibliotecas dos mosteiros, como o de San Milan de la Cogolla e de Ripoll, na Espanha, e o de Fulda, na Alemanha. Cada uma possuía uma sala denominada scriptorium, oficina onde os monges realizavam cópias manuscritas de obras clássicas e religiosas.

As bibliotecas antigas e medievais eram, enfim, lugares contrários à idéia de laicização e de democracia. No entanto, não podemos negar que elas preservaram, guardando e copiando manuscritos, hoje tão fundamentais para o nosso entendimento histórico.

 

Artigo 2

Apontamentos para uma brevíssima história de biblioteca escolar

Após as mais antigas bibliotecas da Mesopotâmia e do Egipto (formadas, respectivamente, por colecções de placas de argila e por conjuntos de documentos em papiro e reservadas a um número muito restrito de utilizadores) e das  primeiras bibliotecas privadas abertas à consulta pública (a primeira surgiu em Atenas, fundada por Pisístrato em 540 a.C), há que referir a biblioteca escolar de Aristóteles, considerada por muitos como a mais importante antes da biblioteca de Alexandria. No Liceu que fundou em Atenas, Aristóteles estabeleceu, pela primeira vez, uma  íntima ligação entre a escola e esse novo espaço intelectual que é a biblioteca. Que outras razões não existissem, Aristóteles constituiria, só por esse gesto, uma das grandes figuras que marcou a história da escola.

A idéia de Aristóteles era agrupar os sábios e os alunos em redor de uma biblioteca e de colecções científicas, com vista a uma colaboração útil ao progresso da ciência. Demétrio de Falero apenas teve que alargar este plano, ajudado pela magnificência de Ptolomeu, para fundar o Museu e a Biblioteca de Alexandria, episódio maior da história da biblioteca, da história da biblioteca escolar e da própria história da humanidade.  Na verdade, depois de dez séculos de existência, a biblioteca de Alexandria deixou um rasto tão brilhante na memória dos homens que a sua lenda e o reconhecimento da sua importância como via de acesso à Antiguidade, domina toda a Idade Média, todo o Renascimento e toda a modernidade.  É de tal modo grande o fascínio da antiga Biblioteca de Alexandria que hoje, 2300 anos depois, foi inaugurada a Nova Biblioteca de Alexandria cuja reconstrução se deve à iniciativa do governo egipciano em colaboração com a UNESCO.

O episódio seguinte da história da biblioteca escolar tem o seu lugar no seio da civilização árabe. Aí, foram constituídas numerosas bibliotecas contendo preciosos manuscritos gregos, traduções em árabe bem assim como livros da ciência árabe. Mas o que aqui mais importa assinalar é que todas elas eram acessíveis tanto a professores como a estudantes. Cada cidade tinha a sua própria biblioteca onde todos podiam consultar os livros ou mesmo requisitá-los (os leitores podiam ler e requisitar simultaneamente o mesmo livro pois existiam vários exemplares). As principais bibliotecas são a de Bayat al-hikma (gabinete da sabedoria), a de Hizanat al-hikma (depósito da sabedoria), a de Dar al-kutub (edifício dos livros), a de Dar al-hikma (edifício da sabedoria), e a de Dar al-ilm (edifício da ciência), fundada em 1004 pelo califa Al-Hakim. Contribuindo para o desenvolvimento do ensino, esta última continha, mais de 600 000 livros (entre os quais 6 500  de matemática e a astronomia), assim como  livros de filosofia e um globo terrestre, de cobre, construído por Ptolomeu. Os livros,  frequentemente copiados em vários exemplares, eram classificados de acordo com a área de saber. O Livro sagrado, o Corão, tinha um lugar cimeiro sendo por isso arrumado nas prateleiras mais altas. Os restantes livros eram ordenados hierarquicamente, de acordo com a sua importância e o seu conteúdo.  De referir ainda a biblioteca de Córdoba fundada em 965 constituiu a terceira biblioteca do mundo islâmico.

Regressados ao mundo cristão, na Alta Idade Média, as bilbliotecas refugiaram-se nos mosteiros e conventos. Aí, em humildes e húmidos  “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados. A  riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados  manuscritos originais para copiar. Grandes bibliotecas como as de York, do Monte Cassino e Bobbio, embora tivessem estado sujeitas a perdas irreparáveis devidas a ruidores, fogos acidentais e destruições de todo o tipo, desempenharam um papel notável na conservação da cultura antiga.

Depois do século X, outras bibliotecas cresceram  paralelamente às dos mosteiros e conventos. Primeiro nas escolas  catedrais e, a partir do século XII,  nas inúmeras universidades que se constituíram na Europa

Renascimento marcou o declínio das bibliotecas de tipo monástico:  as primeiras colecções particulares dos humanistas podem ser consideradas como o ponto de partida das bibliotecas modernas. As bibliotecas proliferaram umas atrás das outras, a dos Estes em Ferrara,  a de Federico da Montefeltro em Urbino, a Laurenziana dos Medici em Florença, ou a biblioteca do Vaticano, fundada em 1450 pelo papa Nicolau V (um milhão de volumes impressos, entre os quais cinco mil incunábulos e 60 mil manuscritos).

A biblioteca moderna, onde os livros estão principalmente para o uso do público, só chegou com a difusão da imprensa, no século XVI  que, pela primeira vez, tornava possível a produção de livros em grandes quantidades e a preço mais reduzido. É neste contexto que se começam a constituir algumas grandes bibliotecas  universitárias, como a  Bodleiana em Oxford (uma das mais antiga da Grã-Bretanha, restaurada e reorganizada em 1598, por Thomas Bodley).

O início do século XVII assistiu à abertura  ao público da Ambrosiana em Milão e da Biblioteca Nacional de Berlim,  mais tarde ampliada por Frederico o Grande.  Mas é no século XVIII que vão surgir as grandes bibliotecas nacionais. Em 1712, Filipe V fundou a famosa Biblioteca Nacional Espanhola em Madrid, dotada de magnificas colecções de manuscritos e ricas colecções de primeiras impressões. Também a biblioteca do Museu Britânico em Londres  se constitui então através de uma série de importantes doações, tendo sido enriquecida posteriormente com a aquisição da biblioteca de George III e assim se tornando numa das maiores e mais importantes bibliotecas do mundo.

Em França, a seguir à revolução, foi muito  forte o movimento no sentido da organização de grandes bibliotecas nacionais abertas ao público. Um óptimo exemplo é a  Bibliothéque Nationale em Paris com base na antiga Biblioteca Real de França, fundada no século XIV  e que, actualmente, em novíssimas instalações,  possui mais de seis milhões de livros e 130 mil manuscritos.

Nos Estados Unidos, a Biblioteca do Congresso, foi fundada em 1800, duas vezes consumida pelas chamas e depois reconstruída. Possui 100 milhões de documentos entre livros impressos, manuscritos, gravuras, fotografias e discos, crescendo anualmente à média de dois milhões de documentos o que permite considerá-la, em termos de serviço público internacional, a maior biblioteca do mundo.

Também a Biblioteca Lenine em Moscovo, formada a partir da biblioteca real do Museu Rumyantsev (1862) e reorganizada em 1925, possui um fundo bibliográfico de 25 milhões de impressos e 2,5 milhões de manuscritos, tendo a reputação de uma das maiores do mundo.

Na China a primeira biblioteca pública abriu em 1905, sendo que hoje a mais importante é a Biblioteca Nacional em Pequim com mais de dois milhões de volumes.

Hoje, as bibliotecas estão em fase de grande reestruturação. Talvez mesmo de re-invenção. De entre as inúmeras e impressionantes realizações, uma das mais recentes e significativas é sem dúvida a Nova Biblioteca de Alexandria. Como não podia deixar de ser, ela situa-se junto à Universidade de Alexandria.

Às bibliotecas escolares atribuem-se em geral  papeis centrais em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura, o desenvolvimento do prazer e do hábito da leitura, a capacidade de seleccionar e criticar a informação, o desenvolvimento de métodos de estudo e de investigação autónoma. Digamos que a biblioteca escolar  tem  funções de:

informação – fornecer  informação de confiança, rápida e acessível; oferecer orientação na localização, seleção e utilização de  informação;

educação – promover a integração da informação no curriculo escolar; facilitar o alargamento compreensivo da inform,ação recolhida; promover educação contínua;

cultura – apoio da experiência estética, orientação na apreciação de artes e encorajamento da criatividade;

recreio – oferecer um espaço lúdico que permita uma utilização útil do tempo de lazer, através da apresentação  de materiais e  programas de valor recreativo.

Porém, num mundo em que a produção de informação é acelerada, a biblioteca escolar é cada vez mais chamada a desempenhar novos papeis:

Ela deixou de conter apenas  livros para se tornar num espaço multimédia, onde os alunos acedem a meios audiovisuais, suportes informáticos, revistas, etc. Ela inclui sistemas de informação complexos em suportes muito diversificados. Ela é um centro de recursos multimédia de acesso livre, destinado à consulta e produção de informação em suportes variados.

Ela passa a ser um local privilegiado para o desenvolvimento de um conjunto de capacidades de actualização e manuseamento de informação que precisam de ser aprendidas  pelos alunos. São as chamadas habilidades de informação, como o planeamento, a localização, selecção, recolha,  organização e registo de informação e a comunicação e realização de relatórios e trabalhos.

Ela é, cada vez mais, um espaço de aprendizagem do uso adequado da informação. Aprender é cada vez  mais preparar-se para saber encontrar, avaliar e utilizar a informação. O principal objectivo da biblioteca escolar é hoje  orientar os estudantes de modo a que estes aprendam a manusear a informação na sua vida futura.

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