História do Lyon

Lyon possui 24 museus excepcionais e oferece uma série de eventos culturais durante o ano inteiro. Classificada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1998, Lyon e suas colinas gêmeas, Fourvière e Croix Rousse, fazem parte do conhecido patrimônio Galo-Romano.

Não pode faltar em seu roteiro: o Museu da Civilização Galo-Romana e o Teatro Antigo, local do célebre festival « Les Nuits de Fourvière ». Suas maravilhas da arquitetura romana, gótica, barroca e renascentista harmonizam-se perfeitamente com as obras de arte da arquitetura contemporânea assinadas por Jean Nouvel (Ópera Nacional de Lyon), Renzo Piano (Museu de Arte Contemporânea) e Daniel Buren (Praça dos Terreaux). O bairro Renaissance du Vieux Lyon mostra o esplendor da cidade nos séculos XV e XVI. Do outro lado do rio Saône, a Península abriga o Museu de Belas Artes, segundo maior museu da França, perdendo em tamanho apenas para o Louvre.

Lyon, capital da seda desde o século XVI, por decreto do rei François I, acolhe agora o Centro Têxtil Francês, verdadeiro laboratório de inovação. O Museu dos Tecidos e das Artes Decorativas apresenta a história da seda em Lyon.

Lugar da alta gastronomia francesa e capital do bem-viver, Lyon já perdeu a conta da quantidade de chefs estrelados – dentre os quais estão Paul Bocuse, Pierre Orsi, Jean-Paul Lacombe e, recentemente, Emmanuel Renaut que conquistou sua 3ª esterla este ano – e seus restaurantes típicos, os « bouchons », que servem especialidades lionesas acompanhadas de uma jarra de Beaujolais ou de Côtes-du-Rhône.

Lyon também é um paraíso para as compras, com prestigiosas marcas do Carré d’Or ao famoso bairro dos antiquários, sem esquecer dos ateliês de seda ou da cidade dos criadores, que reúne jovens talentos.

Mais informações: www.lyon-France.com (Link externo)

As Mères de Lyon

« Mères » (mães), era assim que as cozinheiras talentosas eram chamadas, instaladas por sua própria conta, elas mantiveram as melhores mesas de Lyon até os anos 1960. Em 1759, a Mère Guy preparava um ensopado de enguia memorável. Um século mais tarde sua neta recebia a imperatriz Eugênia no restaurante reformado de sua avó. As mais famosas “mães” foram a Mère Fillious (1865-1925), com sua lendária ave trufada, e sua aluna Eugénie Brazier (1895-1977), que recebeu as maiores personalidades em seus dois restaurantes, antes de obter duas vezes três estrelas no Guia Michelin. Três estrelas foram também atribuídas a Marie Bourgeois, que, em sua taverna em Priay (Ain), presenteava reis e príncipes com seu patê quente de foie gras e trufas.

Os Bouchons de Lyon

Restaurantes típicos de Lyon, os famosos « bouchons » são os guardiões da tradição e da cozinha popular. Neles é servida uma cozinha regional simples além de especialidades à base de porco, sempre acompanhadas de vinhos da região em jarra. A palavra « bouchon » talvez provenha da rolha da garrafa, talvez do monte de palha com o qual, até o século XIX, os clientes alimentavam seus cavalos antes se sentarem à mesa. A associação « Les Authentiques Bouchons Lyonnais » reúne 22 bouchons que fazem parte de uma lista de estabelecimentos que mantém a qualidade e o respeito à tradição. Eles podem ser reconhecidos pela placa colocada na frente de seus estabelecimentos.

Paul Bocuse, embaixador da gastronomia francesa há mais de 40 anos

Foi o « Grand Paul » que possibilitou a Lyon manter sua reputação de “capital mundial da gastronomia” depois de ter atingido o céu estrelado em 1965 com sua taverna do Pont-de-Collonges (3 estrelas Michelin), e de ter sido consagrado « cozinheiro do século » por Gault&Millau em 1982. Ele fez seus estudos no Fernand Point em Viena, e formou por sua vez, Pierre Orsi e Philippe Chavent. Infos:

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