Desafio de literatura

RELATÓRIO DE LITERATURA

INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade a arte está presente na nossa história, como forma de comunicação, para documentar o estado presente, lutar contra as desigualdades ou simplesmente para expressar o que nos vai no intimo.
A literatura, por ser uma forma de arte, vem ao longa da história se transformando, ela assumiu características diversas a depender de seu período social, conflitos históricos ou aspectos pessoais a cada autor. Em diversas situações deixou de ser uma mera forma de distração para atender as necessidades das classes dominantes assumindo a postura de máquina ideológica capaz de arrastar as massas.
Neste relatório tentamos mostrar um pouco do vasto mundo literário que iniciado em outrora, com seus autores e suas obras deslumbrantes, influenciam ainda hoje as nossas atividades culturais, afinal o ser humano tende a buscar no seu passado as experiências necessárias para as atitudes futuras.

1- Romantismo
Escola literária nascida nos países da Alemanha e Inglaterra, que avançando por toda Europa chegou ao Brasil em meados de 1836 com a obra “Suspiros e Saudades” do poeta Gonçalves de Magalhães. Caracterizando-se como uma espécie de repúdio às ideologias pregadas pelaera Clássica, o movimento romântico cultua o amor com base na irracionalidade, o individualismo e o subjetivismo em detrimento às regras fixas proferidas pelo Classicismo. Teve como pano de fundo as Revoluções Francesa e Industrial, que proporcionaram um novo cenário social com inventos tecnológicos que fariam surgir a classe operária, o que provocou a concentração de riqueza nas mãos da burguesia.
O Romantismo então “exala” um descontentamento pela evidente desigualdade social, um inconformismo, um desejo de solidão, anseios de justiça e, sobretudo a busca pela liberdade. No Brasil o Romantismo assume uma visão de ajuste e adaptação, já que para nós o fato político culminante foi a Independência, nós assumimos uma postura de nacionalistas, exaltando o que nos servia como símbolos; a mata, os índios, a fauna , a flora. Tal atitude fica evidente na fala do célebre escritor José de Alencar: “O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba pode falar uma língua com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera?”
Podemos perceber essa tendência nos poemas de Gonçalves Dias – poeta da primeira geração – buscava o equilíbrio da linguagem, e tinha como temas preferidos a natureza, a religião, o amor, a pátria, o índio e o medievalismo. A exemplificar:

Canção do exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta oSabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores…”

O poeta tem como temática o nacionalismo já citado mesclado a uma nostalgia singular, criando símbolos da sua saudade – as aves, flores, várzeas, estrelas, palmeiras – escrito por Gonçalves Dias cinco anos depois de partir para Portugal, onde estudaria Direito.
Como inovadores e reacionários os escritores românticos buscaram ter uma estética diferenciada a de seus antepassados clássicos, assumiram uma nova forma de escrita onde todo o valor que elege é sempre em oposição a outro que pretende negar. Opõe o sentimento a razão tão almejada pelos árcades, a mente em detrimento da emoção, o materialismo em relação ao espiritualismo à objetividade a subjetividade. Assim optou pelas redondilhas ao invés do clássico soneto, valorizou a cultura popular deixando de lado as formas cultas, dá a natureza uma postura de interação com o eu-lírico, tirando-a da inércia de pano de fundo.
Leito de folhas Verdes

Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
2 À voz do meu amor moves teus passos?
3 Da noite a viração, movendo as folhas,
4 Já nos cimos do bosque rumoreja.

5 Eu sob a copa da mangueira altiva
6 Nosso leito gentil cobri zelosa
7 Com mimoso tapiz de folhas brandas,
8 Onde o frouxo luarbrinca entre flores.
(…)
13 Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
14 Correm perfumes no correr da brisa,
15 A cujo influxo mágico respira-se
16 Um quebranto de amor, melhor que a vida!

17 A flor que desabrocha ao romper d’alva
18 Um só giro do sol, não mais, vegeta:
19 Eu sou aquela flor que espero ainda
20 Doce raio do sol que me dê vida.
(…)
21 Sejam vales ou montes, lago ou terra,
22 Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
23 Vai seguindo após ti meu pensamento;
24 Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!

33 Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
34 À voz do meu amor, que em vão te chama!
35 Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
36 A brisa da manhã sacuda as fol
O poeta propõe a interação da índia que canta a seu amado com a natureza , ele se utiliza de imagens e comparações, assim como de sugestões táteis e olfativas , a fim de que o leitor não só imagine o cenário mas se sinta dentro dele., conferindo ao poema um amor erótico que destoa do comedido amor árcade.
2 – A prosa.
Considerado por muitos o escritor mais versátil da prosa romântica José de Alencar se utilizou com ninguém do conceito nacionalista desta escola literária. Autor da trilogia indianista – Iracema, O guarani, Ubirajara – escreveu também romances históricos além de urbanistas. Tendo este último gênero seu maior exemplo em Senhora, que descreve além do cotidiano dacorte também as diferenças sociais, o casamento com forma de ascenção social e os comportamentos da sociedade carioca de então. Como veremos a seguir:
“(…) Seixas ajoelhou aos pés da noiva; tomou-lhe as mãos que ela não retirava; e modulou o seu canto de amor, essa ode sublime do coração que só as mulheres entendem, como somente as mães percebem o balbuciar do filho.
A moça, com o talhe languidamente recostado no espaldar da cadeira, a fronte reclinada, os olhos coalhados em uma ternura maviosa, escutava as falas de seu marido; toda ela se embebia dos eflúvios de amor, de que ele a repassava com a palavra ardente, o olhar rendido e o gesto apaixonado.
– É então verdade que me ama?
– Pois duvida, Aurélia? (…)
– Representamos uma comédia, na qual ambos desempenhamos o nosso papel com perícia consumada. Podemos ter este orgulho, que os melhores atores não nos excederiam. Mas é tempo de pôr termo a esta cruel mistificação, com que nos estamos escarnecendo mutuamente, senhor. Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é: eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido. (…)”
Fica fácil perceber que Alencar pretende questionar valores usando para tal os hábitos daqueles que o rodeiam, porém sempre enfatizando o amor como única forma de redimir todos os males., característica fundamental do romantismo.
O índio é a perfeitarepresentação do ideário romântico imortalizado por Alencar na sua trilogia como supra citado, mas coube também a ele a tarefa de dar a colonização do Brasil uma nova roupagem em sua obra intitulada “Iracema” – anagrama de América – onde Martim homem branco se apaixona pela virgem dos lábios de mel, Iracema, e a possui, tirando dela a inocência e honra, neste livro Alencar se utiliza de figuras de linguagem como comparação, metonímia, personificação e catacrese, para contar a história desse amor que tem um desfecho trágico, onde ocorre o nascimento de um novo povo, porém para tal se faz necessária a morte da índia Iracema, que simboliza a própria nação indígena. Vejamos o trecho a seguir:
“Além , muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte vive Iracema.”
“Iracema, a virgem dos lábios de mel ,que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna , e mais longos que seu talhe de palmeira. (…)” Cap. 1
“Diante de todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é que é guerreiro e não algum espirito mau da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas (…)” Cap.2
Alencar diviniza a mulher, dando-lhe características de beleza inimaginável, descreve o cenário natural que interage com a índia e traz ao homem branco a força e beleza necessárias ao conquistador.
3 – Música Popular Brasileira e suaconcepção trovadoresca.
Os trovadores e menestréis ficaram conhecidos na antiguidade grega por trazer distração e divertimento aos palacianos, eles se utilizavam de flautas, violas ou alaúdes para expressar suas composições próprias ou de outrem ,conhecidas como cantigas de amor, amigo, de maldizer ou de escárnio. Cada uma trazia suas peculiaridades, já que em cada tipo era encontrado um linguajar específico. Esse tipo de expressão artística como todos os outros sofreu modificações no decorrer do tempo, porém conseguiu preservar aspectos primordiais como as regularidades métricas e rítmicas, construções em sextilhas, em décimas e em versos emparelhados.
Sendo o nosso objetivo mostrar as influências que tal escola literária teve na contemporaneidade e primordialmente na nossa música popular brasileira, escolhemos para tal exemplificar a canção de Caetano Veloso, “Queixa” que é considerada por muitos um exemplo de cantiga de amor:
Se faz necessário dizer que na cantiga de amor o eu-lírico se apresenta com voz masculina, dirigindo-se a sua musa, normalmente refere-se a esta como “mia senhor” como se ela na posição feudal fosse a dona absoluta de sua vontade. A linguagem utilizada ambienta-se no espaço do palácio, onde o trovador deve prestar honra a sua diva, além de zelar por sua reputação, pois ela geralmente é casada e de posição superior, assim a mulher se apresentacomo objeto de deseja inalcançável do vassalo – o trovador. A canção, “Queixa foi composta em quadras e redondilhas entrecruzadas, arrematadas por um refrão reforçador do motivo da cantiga: a “coita” do eu-poético pelo amor não merecido, causa do um “penar” já cantado por outros tantos trovadores à moda de D. Diniz: “Tam grave dia que vos conhoci,/ por quanto mal me vem por vós, senhor!”
“Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não o devia ter despertado
Ajoelha e não reza …”
A tormenta do vassalo diante da impossibilidade de alcançar seu objeto de desejo, na música de Caetano Veloso, é simbolizada pela “serpente”, metáfora da paixão sedutora à que o eu-lírico sucumbe. O sentimento, antes “delicado”, polido por um código de honra cortês, é agora conflitado entre a superioridade da senhora e a divindade jovial da princesa entre as quais se interpõe um componente de perdição, a carnalidade da mulher, a quem compete parte da culpa por essa “coisa que mete medo”, a paixão inflamada e reprimida, o “avesso do sentimento”, traduzindo um amor fatal.
“Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa…”
Na música “Sozinho”, de Peninha, os elementos da cantiga de amigo, são incorporados no modo como o eu-lírico se dirige à pessoa amada distante, embora aqui os papéisestejam inversos: o eu-poético que se ressente da solidão não é mulher, e sim o homem. A voz masculina já não se manifesta cheia de cerimônias como na cantiga de amor. E a impossibilidade de realização amorosa se dá pela ausência da musa e não por proibições de classe ou pela condição adulterina do amor imposta pelo sacramento matrimonial.
Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
O tema da ausência do ser amado é somado à solidão confessada pelo eu-poético “ao silêncio da noite”, que figura como mensageiro da lamentação magoada e indagativa do eu-lírico: “Por que você me esquece e some?” (…) Fala que me ama / Só que é da boca pra fora / (…) Onde está você agora?” . Confissão que revela um amor já vivenciado e sem idealizações ou sublimações do desejo, tratado aqui como um componente do amor comum aos mortais. Longe de ser um sentido disciplinado, o amor, para o eu-lírico, é uma necessidade, experiência para a qual se mostra aberto. Narelação amorosa estão incluídos, além da manifestação carnal, os projetos de uma vida a dois.

Auto da barca do inferno
A transição da era medieval para o mundo moderno é marcada pelo Renascimento onde pela primeira vez o homem é colocado no centro das manifestações artísticas, é também neste período que o teatro perde seu papel exclusivamente religioso e passa a ser encenado também fora da igreja por vezes com ação moralizante.
Um dos seus maiores colaboradores neste processo foi o escritor Gil Vicente, que tendo escrito a trilogia das barcas – Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória – inovou a concepção de teatro.
O Auto da Barca do Inferno é considerada sua obra prima, suas cenas se dão à margem de um rio onde a espera de diversas personas estão duas barcas, uma delas conduzida pelo diabo conduzirá seus embarcados ao inferno, a outra levará seus integrantes ao céu sendo conduzida pelo anjo do Senhor.
Diversos tipos sociais são apresentados no decorrer da trama de modo a demonstrar os tipos sociais da época, cada traz consigo algo a caracterizar seus pecados cometido em vida, são estes:
ANJO – arrais, ou seja, navegante da barca celeste.

DIABO E SEU COMPANHEIRO – conduzem a barca infernal.

FIDALGO – representa todos os nobres ociosos de Portugal.

SAPATEIRO – comerciante.

ONZENEI RO – simboliza o pecado dausura e a classe dos agiotas.

PARVO – representa o povo português, rude e ignorante, porém bom de coração e temente a Deus.

FRADE – representa os maus sacerdotes.

BRÍSIDA VAZ – alcoviteira (cafetina), simboliza a degradação moral e a feitiçaria popular.

JUDEU – representa os infiéis, que são alheios à fé cristã.

CORREGEDOR E PROCURADOR – encarnam a burocracia jurídica da época.

ENFORCADO – é o símbolo da falta de fé e da perdição.

QUATRO CAVALEIROS – representam as cruzadas contra os mouros e a força da fé católica.

Obviamente que no mundo contemporâneo alguns tipos sociais se modificaram, ou formaram novos por assim dizer, tendo em vista essa realidade se Gil Vicente vivesse conosco na atualidade alguns de seus personagens seria representados de modo diferente, por exemplo:

Permaneceria como barqueiros o Anjo bem como o Diabo já que estes não fazem parte da sociedade e sim de um mundo espiritual no qual não nos cabe opinar.
Porém os tipos sociais teríamos:
POLÍTICO: além de ocioso, também gastador assim como os fidalgos contemporâneos a Gil Vicente.
EMPRESÁRIO: representa o comerciante, que visa o lucro acima de tudo.
BANQUEIRO: tal qual agiota vive de emprestar dinheiro a juros, só que supostamente legais não se importando em como o infeliz que o procurou terá que fazer ou perder para pagar.
NORDESTINO: considerado por muitosrude ignorante, assim como o povo português, porém honesto e de caráter forte que trabalha diariamente sob sol escaldante para sustentar a si seus familiares, confiando que o Senhor o abençoará com a chuva tão sonhada.
FRADE/PASTOR: sem generalizar – afinal nem todos são hipócritas – se utilizam de uma suposta santidade para encobrir seus escândalos, e enganam aos inocentes com mentiras e injurias.
PROSTITUTA: por vender o próprio corpo representa a degradação moral.
CIÊNTISTAS: assim como os judeus na peça representam a incredulidade na fé cristã.
JUÍZES: apesar de representantes da lei e por tal deveriam ser reais colaboradores dela, fazem questão de burlá-la ou atravancá-la de modo a servir seus próprios interesses ou daqueles que melhor lhe paguem. SUICÍDA: por ter perdido a fé e buscado a morte é símbolo da perdição já que a bíblia coloca este pecado como imperdoável.
SUICÍDA: por ter perdido a fé e buscado a morte é símbolo da perdição já que a bíblia coloca este pecado como imperdoável.
MISSIONÁRIOS: representantes fiéis da graça de Deus que deixam seus lares e vão a locais distantes afim de ajudar aqueles que sofrem, muitos atualmente por lutarem em favor dos necessitados tem sido perseguidos, torturados e até mortos.
SUICÍDA: por ter perdido a fé e buscado a morte é símbolo da perdição já que a bíblia coloca este pecado como imperdoável.
4 – A literatura eseu poder na sociedade.
Muito se discute sobre o poder da palavra e da escrita como máquina ideológica, já que através desta valores foram incutidos na sociedade se tornando em alguns momentos verdades absolutas.
Sabemos que esse poder é muito bem utilizado por aqueles mais letrados, conhecedores da arte da escrita, pois em vários momentos na história a literatura foi um veículo de manifestação do convencimento, agiu assim durante os eventos abolicionistas tão bem expostos por Castro Alves, na exaltação das conquistas portuguesas eternizadas por Luís Vaz de Camões ou ainda denunciando injustiças nos vários textos de Gregório de Matos ou sermões de Pe. Antônio Vieira.
Para exemplificar como a produção artística está intimamente ligada ao poder econômico vamos elencar algumas propostas de redação a seguir.
“…Em muitos casos a escrita funciona com a finalidade de ocultar o saber, a uns poucos para garantir o poder aqueles que a ela tem acesso…”. Diante do trecho escrito do livro “Preconceito linguístico” , do escritor Marcos Magno, faça uma dissertação argumentativa expondo o seu ponto de vista sobre o poder da escrita enquanto máquina ideológica na história da humanidade.
A história comprova que a Grécia não monopolizava a manifestação literária apenas as classes sacerdotais o que possibilitou a formação de uma cidadania consolidada na busca do conhecimento.Diferentemente da sociedade brasileira que tende a monopolizar o conhecimento nas classes mais abastadas, crie um texto dissertativo argumentativo, de no máximo 20 linhas, onde discuta as diferenças entre as escolas particulares e públicas, elencando sugestões de mudança.
Ao desconcerto do mundo.

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos
(CAMÕES, Lírica, cit, p. 90)
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenando,
Fui mal mas fui castigado.
Assim que, só para mim
Anda o mundo concertado.

O poema trata da injustiça que acomete aqueles que tentam ser bons, atualmente muito se fala em honestidade tendo sido criada a lei da Ficha Limpa, disserte sobre a impunidade no Brasil e as consequências que ficam para sociedade de modo geral, enfatizando seu ponto de vista e propondo sugestões de como modificar essa situação através da educação.
O poema épico “Os Lusíadas” escrito pelo celebre português Camões narra a história da expansão ultramarina portuguesa, numa época em que se acreditava na existência de monstros marinhos, o texto narra feitos históricos, enfatizando a coragem e força do povo português. Porém o autor também aponta a busca desenfreada por riquezas e poder. Diante disso discuta num texto dissertativo argumentativo as consequências da ambição na sociedade,exponha seu ponto de vista e propondo ajustes necessários na educação para a cidadania.
Pensador e filosofo grego Platão defendia a tese de que a realidade era dividida em duas partes: o mundo dos sentidos e o mundo das ideias, sendo este último faz uso da razão, não podendo ser conhecido através dos sentidos, em compensação as ideias são eternas e imutáveis. A sociedade moderna apregoa que todos temos os mesmos direitos ao conhecimento e possibilidades de crescimento profissional, tendo todos amplo acesso ao mundo das ideias, configurado por Platão, discuta esse tema num texto dissertativo argumentativo, enfatizando seu ponto de vista e elencando razões para tal, proponha soluções cabíveis para as possíveis discordâncias com o tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A literatura é um mundo vasto de ideias e ideais que fomentam naqueles que leem uma necessidade de se expor, um vagar pelo mundo dos sonhos que nos impele a viajar cada vez mais.
Parafraseando um escritor brasileiro numa frase bem simples “ você faz suas escolhas e suas escolhas fazem você”, isso fica evidente na história de nossos autores e suas obras, que buscavam mostrar um pouco de si, das escolhas que fizeram ao longo da vida e como essas escolhas influenciaram suas vidas.
E como influenciam até hoje, pois o legado deixado por eles embasam muito da expressão artística que conhecemos nos dias de hoje.Afinal o ser humano constrói sua história diariamente vivendo o presente, mas jamais deixará totalmente para trás o seu passado.

 

Bibliografia

As três fases do Romantismo Português. Disponível em: http://www.portugues.com.br/literatura/astresfasesromantismo.html
Canção do exílio. Disponível em:
http:// www.wikipedia.org/wiki/Canção_do_exílio
Leito de Folhas Verdes. Disponível em: http://www.mafua.ufsc.br/numero08/ensaios/valer.htm
Senhora – José de Alencar (Trechão Parte I). Disponível em:
http://cantodemeninas.blogspot.com.br/2009/06/senhora-jose-de-alencar-trechao-parte-i.html
O trovadorismo. Disponível em: http://giadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_409128.shtml
CEREJA, Wiliam Roberto. MAGALHÃES, Tereza Cochar. Literatura brasileira: em diálogos com as outra literaturas e outra linguagens.4 ed. Reformada, São Paulo: Atual, 2009.
Literatura brasileira em DVD: Vestibulando Digital/literatura. Prof. ª Sandra Franco.
Cotas para universidades federais: solução ou problema? Disponível em: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/
Os Lusíadas e a Balada do Velho Marinheiro: Híbris e Nêmesis como experiência trágico-marinha nos vaticínios do gigante Adamastor e no Flagelo de Morte e vida-em-morte. Disponível em: http://www.uefs.br/nep/labirintos/edicoes/01_2009/07_texto_luciano_de_souza.pdf

 

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab

BAIXE O TRABALHO AQUI [67.26 KB]

Latest articles

Trabalhos Relacionados