A história que levou ao novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa

 

Desde que foi implementado, muito se ouve falar a respeito do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. No entanto, mesmo tendo passado mais de 8 anos desde as mudanças, muitas pessoas ainda possuem dúvidas em relação aos vocábulos que foram alterados. Por esse motivo, o Centro de Estudos e Formação elaborou o curso online Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. Esse é um dos cursos a distânciaque promete atender e qualificar os profissionais da área e interessados pelo tema.

Por isso, neste artigo, além de trazer um pouco da história da língua portuguesa e também do novo acordo linguístico, você vai ouvir falar sobre cursos online, que são a nossa especialidade. Afinal, a melhor forma de se capacitar, hoje em dia, é através de cursos online com certificado. Por hora, entendamos primeiro como se deu a formação da nossa língua.

História da língua portuguesa

O Latim é o idioma que dá origem às línguas neolatinas, ou, como também são conhecidas, línguas românicas. Ele era praticado por volta do século VII d.C. no sul e oeste europeu. Dele nasceram: o português, o francês, o espanhol, o italiano, o romeno, o catalão e outros idiomas e dialetos. Esse fato explica a semelhança que a língua portuguesa guarda com todos esses idiomas. Essa, porém, é uma outra aula.

Avançando alguns anos na história, sendo a língua falada em Portugal, o português acabou sendo naturalmente adotado em terras brasileiras devido ao fato do país ter sido colonizado por portugueses. Até aí, nenhuma novidade. No entanto, ainda é dúvida de muita gente o fato do português falado no Brasil se distinguir tanto do português falado em Portugal. “Ora pois”, nada mais natural que hajam diferenças, se mesmo dentro do Brasil possuímos uma diversidade de sotaques, como poderia ser diferente entre nações em continentes diferentes? O mesmo acontece com os demais idiomas, como o espanhol falado na Espanha e o espanhol falado na América Latina. Assim como o inglês dos EUA e o inglês britânico. Portando, com o passar dos anos, a língua portuguesa no Brasil foi tomando sua própria forma, se diferindo em certos aspectos da sua matriz portuguesa.

É importante que se saiba que durante algum tempo, o português dividia sua existência com a língua galega, que era o idioma falado na Galiza, localizada na península ibérica (mesma região de Portugal e Espanha). Muitas palavras do galego guardavam muita semelhança com o espanhol. O então chamado galego-português foi bastante utilizado no final do primeiro milênio, se estendendo pelos três primeiros séculos do segundo milênio.

Influências e modificações na língua

Com o passar dos anos, a evolução natural da língua escrita e falada foi ocorrendo naturalmente. A acentuação utilizando o til (~), por exemplo, foi se fazendo necessária diante da evolução da língua, alternando, por vezes, onde era alocada nas palavras, até chegarmos ao que nós conhecemos hoje. Para que entendamos melhor a influência que o galego-português exerceu na nossa língua, vejamos um exemplo: as palavras “companhia” e “cânhamo” nem sempre foram escritas dessa forma. Em determinado momento da história, a consoante “N” recebia o til (~). Essas palavras, portanto, eram escritas da seguinte maneira: compañia e cañamo. Alguém aí se lembrou do espanhol?

Em um determinado período, ainda na mistura do galego com o português, chegou-se até mesmo a utilizar “nn” para grafar uma palavra que tivesse a pronúncia semelhante ao “ñ”, que acabou sendo extinto tanto do galego quanto do português.

Quando os idiomas começam, de fato, a se desvencilhar, o português passa então a adotar o “h” após do “n”. A partir dessa separação, os acentos foram ganhando mais espaço também, com a intenção de diferenciar a pronúncia de palavras semelhantes e até mesmo de simples expressões, como o uso do acento agudo na letra “e” para diferenciar a letra ou um conectivo do verbo “ser”.

O já conhecido til ganhou uma função parecida com a que possuía anteriormente – deixar a palavra com som anasalado – mas deixou de ser usado sobre a letra “n” para ocupar o topo de letras que necessitavam de uma diferenciação maior quando escritas. Pode entrar aqui, como exemplo, a palavra “razão”, que era grafada como “razon”.

Obviamente a nossa língua sofreu milhares de alterações desde a sua origem, que vão muito além da alocação da letra N e de regras de acentuação. Porém, esse é um assunto que pode ser melhor detalhado no nosso curso reforma ortográfica. O Centro de Estudos e Formação

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