Grande Demais para quebrar não é um documentário, é um filme extremamente denso, carregado de informação e difícil de assistir, porém, retrata de forma bastante interessante alguns momentos que pessoas poderosas passaram durante a grande crise financeira do segundo semestre de 2008, nos EUA, que acabou gerando ecos no resto do mundo todo.
Usa linguagem técnica, explica porque os cidadãos comuns passaram a investir suas economias em imóveis, como os bancos incentivaram os empréstimos, supervalorizaram as transações, amarraram as seguradoras no processo, investiram em transações de alto risco, encheram o bolso de dinheiro e levaram à falência vários bancos importantes e milhares de cidadãos americanos quando a situação ficou insustentável.
O filme mostra o interessante jogo de interesses entre os banqueiros, que se veem na eminência de quebrar e provocar um colapso sem precedentes, do Congresso americano, que precisa votar de acordo com os interesses eleitoreiros, do FED (Federal Reserve System), ou seja, o Banco Central Americano, que falhou em deixar as rédeas da economia nas mãos das raposas e então, precisou correr para salvar o rebanho. Paulson, que com certeza não é o bonzinho que o filme pinta, é retratado como sendo o arquiteto de um acordo improvável de salvamento dos bancos e da gigante seguradora AIG, no último minuto antes do colapso da economia.
Com mais ênfase no Secretário do Tesouro do governo Bush e no CEO do Lehman Brothers, à época o quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos e que veio a quebrar. O roteiro faz uma rápida leitura dinâmica dos fatos caóticos e traz uma versão enxutíssima em poucos segundos para contextualizar o público sobre o sistema financeiro americano.
A trama se debruça nos pontos que levaram o Lehman Brothers à bancarrota, apesar dos esforços para que isso não acontecesse. Porém, quando se acreditava que isso era inevitável, o governo simplesmente o deixou afundar de vez, para tentar, assim, salvar outros bancos que corriam o mesmo risco. O que os espertões não pararam para pensar, porém, é que, quebrando um dos maiores bancos do mundo, fatores secundários passariam a ter uma relevância muito maior.
A confiança dos investidores é severamente abalada, ao ver que o governo não garante que os bancos são investimentos seguros e estes param de investir. O cidadão comum começa a sacar dinheiro. As empresas não têm com o que pagar seus funcionários. A bola de neve vai crescendo de uma vez, os problemas vão causando um efeito dominó de proporções gigantes e todo o sistema financeiro fica por um fio, pronto para ruir.
Logo, parte-se para uma possível solução: dar aos principais bancos restantes, além de uma formidável soma de dólares de dinheiro público, poderes sobre a economia. Retiram quase todas as regulamentações em nome de uma melhora no cenário. Porém, o sistema já está falido
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