No dia 9 de junho é comemorado o dia do tenista. Um esporte que tem origem em modalidades disputadas só com a palma das mãos. Há registros desde o Egito Antigo até a Europa do século V. E uma versão mais parecida com o tênis moderno surgiu somente no século XII, na Itália e na França, apesar de ainda não utilizar a raquete. Mas até chegar às regras e às delimitações de quadra que possui na atualidade, o tênis passou por muitas mudanças.
Origem
A maioria dos estudiosos acredita que a história do esporte começou na França do século XII, como uma brincadeira de monges chamada de Jeu de Peume (jogo da palma). Posteriormente, com a incorporação de inovações, passou a ser praticado num retângulo demarcado. E o “novo esporte” caiu no gosto da nobreza francesa e as quadras se multiplicaram. Uma atividade que também ganhou popularidade na Inglaterra dos reis, Henrique VII e Henrique VIII.
Olímpico
A grande simpatia que o povo nutria pelo tênis fez com que a modalidade fosse incluída nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Atenas (1896). E até 1924 os títulos olímpicos foram basicamente dominados por franceses, britânicos e norte-americanos. Mas, por conta de regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), o tênis ficou de fora do programa olímpico entre 1928 e 1988. Somente retornou ao programa olímpico em Seul (1988).
Brasil
O tênis chegou ao Brasil, assim como o futebol e outros esportes, por intermédio dos ingleses. Conta-se que técnicos e engenheiros ingleses desembarcaram no Rio de Janeiro e em São Paulo com bolinhas e raquetes de tênis. E, no Rio de Janeiro, as primeiras quadras surgiram por volta de 1897, no Club Brasileiro de Criket. O tênis chegou a ser, até a década de 1930, considerado um esporte de elite, praticado apenas por ingleses e seus descendentes.
Atualmente, de acordo com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), há cerca de 2 milhões de tenistas, cerca de 370 torneios por ano e 33.675 jogadores registrados. E, segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), movimenta anualmente R$ 1,8 bilhão no Brasil, considerando gastos com a prática do tênis, a movimentação financeira de torneios, patrocínios e gastos com mídia.
Ídolo
Gustavo Kuerten, o Guga, é o maior tenista brasileiro de todos os tempos. Ele nasceu em 10 de setembro de 1976, em Florianópolis, começou a jogar quando tinha seis anos de idade e aos dez já disputava torneios. E, no ano 2000, terminou a temporada como número 1 do mundo e ficou no topo durante vinte semanas. Ele ganhou três títulos em Roland Garros e foi campeão no Master Cup de Lisboa, passando a liderar completamente o tênis mundial.
Em Rolando Garros, em 1997, ganhou a final do espanhol Sergi Bruguera, depois, em 2000, venceu a final contra o sueco Magnus Norman e, em 2001, superou o espanhol Alex Corretja. E, em 2008, Guga se aposentou e agora faz parte do Hall da Fama do Tênis Mundial.
Mato Grosso
A Federação Mato-grossense de Tênis (FMTT) é a instituição responsável por gerir a modalidade em Mato Grosso. Ela organiza o Circuito Estadual de Tênis, que, neste ano, tem doze etapas. E é neste circuito que os talentos do estado começam a se desenvolver. Como, por exemplo, o tenista cuiabano Richard Gama, de 14 anos, e o sinopense Márvin Bernardo Spiering, de 18 anos.
O Richard Gama, um atleta patrocinado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MT), que começou no Circuito Estadual, atualmente compete em nível nacional e sul-americano. E encontra-se no 6º lugar do ranking brasileiro de tênis da CBT. Já Márvin Spiering, que também começou nas disputas estaduais, hoje compete em torneios profissionais internacionais da categoria Futures, que valem pontos para o ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais).
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