Dia da Fraternidade Brasileira – 13 de Maio

Fraternidade Fraternidade. Expressa no primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a fraternidade é a afirmação de que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

Entretanto, o que significa a palavra fraternidade? Origina-se do latim frater = irmão. Convivência harmoniosa e afetiva entre as pessoas. Relação entre irmãos (Irmandade). Amor ao próximo.

O espírito José (Cap. 10, Evangelho Segundo o Espiritismo), nos ensina a ser fraternos quando nos fala sobre a indulgência (perdão, misericórdia):

16 – Espíritas, queremos hoje vos falar da indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal, que todo homem deve ter para com os seus irmãos, mas que tão poucos praticam. A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los. Oculta-os, pelo contrário, evitando que se propaguem, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa à mão para os disfarçar, mas uma desculpa plausível, séria, e não daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com pérfida astúcia.

A indulgência jamais se preocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para prestar um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados. Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossas palavras? A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e valeis mais do que o culpado. Oh, homens! Quando passareis a julgar os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios atos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos? Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?

Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros(…).  Pensai que vós, que clamais tão alto: “anátema!” talvez tenhais cometido faltas mais graves. Sede indulgentes meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita.

Igualmente, Joanna de Angelis (Florações Evangélicas – Divaldo Franco.) oferece o caminho para a tolerância e, consequentemente, para a fraternidade,  quando  orienta:

O ser querido desertou do lar, vencido pela fragilidade das fôrças ainda impregnadas de alta dose de animalidade; todavia, acusa-te, fazendo-te responsável pela sua fuga. Sê tolerante e conserva-te fraterno em relação ao evadido.

O antigo dedicado de ontem não deseja mais a tua lealdade e sai, arremetendo diatribes que te maceram. Sustenta a tolerância e mantém a fraternidade pensando nele. O beneficiário da tua bondade, navegando em situação de bonança, esquece as tuas dádivas e faz-se soberbo, malsinando o teu nome. Acautela-te na tolerância e reserva-lhe a fraternidade.

As tuas palavras de advertência, tocadas no mais nobre desejo de acertar, são agora transformadas por antigos comparsas que se fizeram teus adversários, em açoites que te alcançam. Continua tolerante e dissemina a fraternidade.
Os convidados pela tua lição de sacrifício a participarem do banquete de luz e vida do Evangelho, apontam-te mil débitos, e sofres. Porfia na tolerância e trabalha pela fraternidade (…).

Em toda e qualquer circunstância essas duas armas cristãs, da “não violência”, podem operar milagres. Talvez aqueles a quem as ofertas, recusem-nas momentaneamente, todavia, ser-te-ão benéficas utilizá-las, já que elas restaurarão tua paz, se a perdeste, ou manterão tua tranquilidade, se a conservas.

É chegada a hora do compromisso com a fraternidade assumir um espaço de destaque em nossos corações e colocar em prática o conhecimento de que somente nos enxergando como verdadeiros irmãos, filhos de um só Pai, construíremos um mundo melhor!

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