Aprendendo Além dos Lobos – Sobrevivendo e prosperando na organização que aprende

A parábola Aprendendo Além dos Lobos nos fala de ovelhas que enfrentavam um grande problema: O ataque incessante dos lobos, esses ataques já eram vistos como comuns, e as próprias ovelhas já estavam acostumadas com essa situação.

Porém, certo dia, uma delas resolveu questionar essa cultura que imperava para todas elas, por que as ovelhas não podiam evitar os ataques dos lobos? Se os lobos eram espertos, e aprendiam rápido, elas deveriam aprender mais rápido do que eles…

Esse foi o começo para uma grande mudança na vida das ovelhas, a partir daí começaram a partilhar e buscar novas informações, e também a exporem suas idéias, com isso as ovelhas conseguiram juntas alcançar o seu objetivo inicial, terminar com o ataque dos lobos, pelo menos até os lobos acharem outro meio de atacarem as ovelhas…

Teoria Subjacente

A teoria nos mostra que somente com a união e o trabalho em equipe é que consegue-se chegar a um objetivo maior em benefício a todos. A divisão de idéias como “tirar um espinho com os dentes”, apesar de simples, faz com que se note que não existia comunicação, essas idéias que poderiam beneficiar a todos, eram guardadas apenas por indivíduos isolados.

Capa do livro Aprendendo Além dos Lobos Esse conto também deixa claro que a quebra de paradigmas é necessária, deve-se rever os velhos conceitos e julgá-los se são verdadeiros ou não, se são os melhores ou não, e assim por diante, a busca de melhores resultados deve ser constante, e através do trabalho em equipe é possível alcançar esses resultados mais facilmente.

Citações

1- “… as habilidades jamais haviam sido agregadas e alavancadas para beneficiar o rebanho.”

As habilidades individuais devem servir para todo o grupo, interagindo como por exemplo num time de futebol, onde habilidades diferentes são somadas, para alcançarem um objetivo em comum.

Somente através da união de idéias e habilidades consegue-se transformar um grupo em uma equipe, na nossa estória isso fica claro, uma vez separadas as ovelhas não conseguiam nada, eram apenas um grupo, mas no momento que começaram interagir entre si, se transformaram em uma equipe com um objetivo em comum, dividindo seus conhecimentos e habilidades, foi possível alcançar o objetivo traçado.

2- “Um erro é tratar a aprendizagem como um programa. A aprendizagem não é algo que possa ser “implementado” com seminários, manuais de treinamento, faixas e brindes…”

A aprendizagem não é um programa, pois programas são temporários, e a aprendizagem deve ser contínua, deve ser uma forma em que as equipes busquem o crescimento constante, por isso não pode ser feito só através de palestras, premiações… isso são fatores que até podem ser agregados, mas não são os principais,  pois o aprendizado, ou melhor a cultura do aprendizado deve ser algo muito forte na organização, as pessoas devem estar comprometidas com o aprendizado e com o crescimento.

3- “Foi apenas através da insistência de Marieta em desafiar a crença(“Todos nós dizemos que os lobos não podem ser detidos… mas e se isto não for verdade?”)…”

Para termos um crescimento, devemos mudar nossos conceitos, é claro que temos conceitos que trazemos dentro de nós são as nossas experiências passadas que formam esses pré-conceitos que carregamos, mas somente saindo um pouco deles é que conseguimos quebras paradigmas, e aprender de forma inovadora.

Um exemplo de como os conceitos que trazemos dentro de nós interferem diretamente no nosso dia-a dia é o de uma criança ao qual pela primeira vez vê certo objeto, tira suas próprias conclusões sobre sua utilidade e função, ela não tem conceitos anteriores e pode assim enxergar coisas que nós nunca tínhamos nos dado conta, devido aos nossos pré-conceitos… é claro que essa “bagagem” que trazemos é importante, mas devemos sempre questionar, e buscar uma forma para se atingir nossos objetivos.

4- “…quando as equipes estão aprendendo verdadeiramente, os indivíduos, estão crescendo mais rapidamente do que poderiam crescer de outra forma.”

O resultado do trabalho em equipe é o aprendizado mais rápido, o crescimento coletivo, as metas traçadas atingidas, a satisfação de todos… portanto, o trabalho individual, dá lugar ao grupo, ao trabalho em conjunto, e dessa maneira, novas barreiras são quebradas mais facilmente e assim criando um espírito de equipe.

Esse é o sonho de toda organização, ter um grupo de pessoas que vire uma equipe compartilhando idéias, sonhos, ideais, e unidas buscando o melhor.

O que você entende por Aprendizagem Organizacional?

É a busca em conjunto de se alcançar sempre os melhores resultados usando para isso a interligação das pessoas, formando equipes determinadas com objetivos traçados e encarados por todos com seriedade e comprometimento.

Nesse ponto é que podemos dizer que a aprendizagem faz a diferença, pois uma empresa que possui funcionários que dividem informações que buscam novos conceitos, que querem sempre o melhor para si, e para o grupo (conseqüentemente para a empresa) faz com que essa empresa se diferencie das demais devido aos seus funcionários.

Faz parte dessa aprendizagem a criação e queda de conceitos, a forma de ver as coisas, e o jeito com que os desafios são encarados, tornado-se assim, como já viemos vendo nessa disciplina,uma  vantagem competitiva com relação às demais empresas.

Veja mais em: Cultura Organizacional.

Como posso aplicar os conhecimentos apresentados no livro no meu trabalho atual?

A aplicação dos conceitos e idéias vistas, não é são tão fáceis  de ser aplicadas no trabalho, mas são necessárias. A forma que eu vejo e se encaixa melhor no meu trabalho, é pela conversa com meus colegas, tentando obter uma reciprocidade, onde deve-se manter uma visão em que todos são responsáveis pelo que acontece, e não limitar a funções específicas.

Para isso já viemos  fazendo algumas reuniões, trocando idéias e tentando buscar sempre a melhoria e a solução de problemas em conjunto, mas vejo que não é o suficiente, e apesar de o aprendizado não deve ser encarado como um programa, a realização de algumas atividades, seria muito importante para quem sabe assim, despertar algo que falta ainda no meu ambiente de trabalho, pois existem muitos conceitos para serem mudados e “icebergs” que não fazem bem aos funcionários, portanto com alguém de fora dando algumas orientações acho que seria possível construir um ambiente e uma equipe melhor.

Conclusões da Leitura

Pode-se caracterizar de forma simples que a parábola, é bem interessante, retratando de forma clara um desafio atual nas organizações, montar equipes com capacidade de aprender em conjunto, e cada vez mais depressa.

O resultado das empresas que conseguem atingira esse nível, com certeza é bem maior do que das outras, e nota-se realmente, a importância das habilidades individuais serem somadas, para o benefício de todo o grupo.

Uma análise muito utilizada na área de administração de empresa é a SWOT, também conhecida pelos brasileiros como FOFA. Seu nome é derivado das palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats, que em português significa: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

A análise SWOT foi criada nos anos sessenta por Albert Humphrey, durante uma pesquisa para a Universidade de Stanford, com o propósito de pesquisar dados importantes para a realização do planejamento estratégico. Ela é utilizada para fazer uma análise ambiental em uma empresa e é muito versátil pois pode ser utilizada em qualquer tipo de área de serviço.

O estudo da SWOT é dividido em dois ambientes: Ambiente interno (que estuda as forças e fraquezas) e ambiente externo (que estuda as oportunidades e ameaças).

O ambiente interno da empresa é formado por toda a equipe de trabalho, recursos humanos, financeiros e todas as atividades que podem ser controladas pela diretoria da empresa. Já os fatores externos não podem ser controlados pela administração da empresa, mas eles exercem forte influência sobre ela, então ele deve ser sempre verificado para que o planejamento estratégico tenha um resultado efetivo.

swot

Categorias da analise SWOT:

Strengths (forças) – Essa parte descreve os pontos fortes da empresa analisando sempre as vantagens da própria empresa diante das concorrentes. Podem ser avaliados os recursos, qualidade do produto ofertado, qualidades melhores que as da concorrência, prestação de serviço e solidez na relação com os clientes.

Weaknesses (fraquezas) – As fraquezas devem analisar os pontos fracos de sua empresa, as desvantagens que ela leva diante a concorrência. Podem ser avaliadas a falta de especialização de funcionários, melhorias que deveriam ser feitas mais por algum motivo ainda não foram, perda de clientes para a concorrência, falta de relacionamento com os clientes, altos custos de produção, baixa reputação e a fraqueza da marca. As fraquezas, se forem bem estudadas, podem ser revertidas em força.

Opportunities (oportunidades) – As oportunidades são as forças internas que podem favorecer a empresa, mas que não existe controle sob elas. Nelas podem ser considerados os aspectos econômicos, todas as mudanças na vida dos consumidores, a melhoria da economia, as facilidades de crédito e problemas na economia das empresas concorrentes.

Threats (ameaças) – As ameaças são forças externas que podem prejudicar o desempenho de uma empresa, pois ela não pode controlar esse tipo de força. Alguns fatores negativos que podem colocar em risco a organização são a desvalorização da moeda, alto valor de custo de produtos, novos concorrentes, perda de funcionários e etc.

Após a finalização da análise SWOT os administradores vão poder observar com clareza o futuro da empresa, que poderá transformar pontos fracos em fortes e superar as ameaças futuras. Ela também vai ajudar a entender qual a posição da empresa no mercado.

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