Esofagograma

Métodos de exame

As radiografias simples do tórax têm pouca utilidade, mas estão indicadas em certas situações, tal como quando um corpo estranho opaco, talvez um osso ou uma moeda, fica preso no esôfago. O enfisema cervical ou mediastinal visível nas radiografias simples geralmente indica ruptura do esôfago ou do trato respiratório. Este achado deve conduzir a um exame contrastado.

Na fluoroscopia, o esôfago pode ser estudado pelas técnicas somente com contraste, de duplo contraste ou de relevo mucoso, usando-se filmas grandes, a câmera fluroscópica e a gravação de vídeo. De maneira geral, faz-se apenas o exame somente com contraste quando se usam as técnicas habituais. A técnica somente com contraste usa bário de densidade média ( 50 a 60 W/V), enquanto a de duplo contraste emprega bário pesado ou denso ( 200 + % W/V ) juntamente com pó efervescente dado com água imediatamente antes da ingestão de bário. Na técnica de relevo mucoso o esôfago é radiografado depois que o bário passou e as pregas mucosas colapsadas ainda são visíveis.

Outros exames especiais do esôfago com bário exigem o uso de produtos alimentícios como marshmallows, pedaços de biscoitos impregnados com bário, pasta de bário e comprimidos de bário. As estenoses e os distúrbios da motilidade do esôfago são mais bem avaliados com técnicas do que com o bário líquido apenas. As soluções com compostos orgânicos iodados hidrossolúveis que podem ser usados quando se suspeita de perfuração do esôfago são alternativas para o sulfato de bário Essas soluções alternativas impedem a deposição permanente bário nos tecidos moles, onde permanece como corpo estranho. A desvantagem do contraste hidrossolúvel iônico é a irritação da mucosa traqueobrônquica. Assim, não se aconselha o seu uso quando se suspeita de aspiração ou fistula traqueoesofagiana. O sulfato de bário é inerte na árvore traqueobrônquica. A tomografia computadorizada é útil para se estudar a extensão de processos que começam no esôfago e atingem o mediastino

Objetivo:

O objetivo de um esofagografia é estudar radiologicamente a forma e a função dos mecanismos de deglutição da faringe e do esôfago.

Indicações:

Algumas indicações clínicas para uma esofagograma incluem:

– Anomalias anatômicas

– Comprometimento da mecânica da deglutição

– Obstrução por corpo estranho

– Refluxo esofágico

– Varizes esofágicas

 

Metodologia:

http://www.tecnologiaradiologica.com/imagens/esofago1.gif Paciente em ortostático. Neste exame o paciente deverá ingerir cerca de 150 ml de contraste de sulfato de bário em três fases, ou seja, 50 ml em cada fase.

– Na primeira fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência AP de esôfago

– Na segunda fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência oblíqua ( OA )

– Na terceira fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência P ( perfil)

– R.C. – perpendicular ao tórax, entrando na fúrcula esternal

http://www.tecnologiaradiologica.com/imagens/esofago2.jpg – Incidências adicionais são adquiridas com o auxilio da fluoroscopia de acordo com as intercorrencias do exame.

– Chassis – 24 x 30 na longitudinal

– Com Bucky

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