Bacia Amazônica

Com 3,9 milhões de km2, a amazônica é a maior bacia fluvial do mundo. Ela banha quase a metade do território brasileiro. O rio principal dessa bacia, o Amazonas, é o mais extenso e o de maior volume de água em todo o globo.

Sabemos que o rio Amazonas não é totalmente brasileiro, pois nasce no Peru, a 5.500 metros de altitude, em plena região dos Andes. No território peruano, antes de penetrar em nosso território, esse famoso rio é chamado de Apurimac e Ucayali, no qual deságua o afluente Marahon.

Ao penetrar no território brasileiro, no Estado do Amazonas, o rio Ucayali recebe o nome de Solimões e assim é chamado até receber as águas do rio Negro, junto à cidade de Manaus. Após a confluência com o rio Negro, ele recebe o nome de Amazonas, e com esse nome permanece até a sua desembocadura, no Estado do Pará, junto à ilha de Marajó.

Nas bacias localizadas na Amazônia, os canais mais difusos e de maior penetrabilidade são utilizados tradicionalmente como hidrovias. O fato de a grande artéria Amazonas-Solimões ser possuidora de vasta rede de afluentes e de atravessar a região no sentido leste-oeste, vinculando a Amazônia brasileira a outros países – principalmente ao Peru e à Bolívia – muito contribuiu para a dominância dessas vias.

Mapa da Bacia Amazônica.

Dentre os numerosos portos fluviais da Bacia do Ama zonas, destacam-se como principais os de:

Belém, no Rio Amazonas, no Estado do Pará;

Manaus, no Rio Negro, no Estado do Amazonas;

Santarém, no Rio Amazonas, no Estado do Pará.

A Bacia Amazônica, por outro lado, apresenta o menor percentual de usinas em operação e/ou construção – 0,46% do potencial – quantidade aquém das necessidades regionais. Pelas características de dispersão geográfica dos centros urbanos, principais núcleos de demanda, a construção de maior número de unidades geradoras se faz necessário. Entretanto, a topografia plana dominante na região, que leva à inundação de áreas enormes para a construção de reservatórios, vem se contrapor às ideias de se preservar a cobertura vegetal atual da Amazônia.

A importância e a riqueza de um rio são incalculáveis. Ele abastece populações ribeirinhas com água, alimentos como os aracus, pacus, tucunarés da Amazônia; serve como via de circulação e fertiliza a região marginal – várzea – com sedimentos ricos em nutrientes para a prática agrícola. Mas será que o homem têm consciência dessa importância e da necessidade de manter os rios limpos e vivos para que os recursos hídricos se conservem?

Na Amazônia, muitos rios têm sido contaminados pelo mercúrio, metal usado pelos garimpeiros para facilitar a exploração do ouro. Isso preocupa ambientalistas e profissionais da área de saúde. pois algumas populações locais que bebem a água do rio sem tratamento já apresentaram sintomas de contaminação cumulativa, que afeta o sistema nervoso central.

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