O Álcool é a droga mais antiga consumida pela humanidade. Embora legalizado, é uma droga que causa dependência e alteração de comportamento de quem consome.
Um gole aqui, outro ali, um pouco aos fins de semana, depois durante a semana também e quando o indivíduo dá por si já está consumindo bebidas alcoólicas constantemente e sem moderação. É um erro que muitos cometem e uma sequência que acontece com todos, mas é de forma tão imperceptível que quase ninguém nota o quão dependente da bebida se torna.
O principal órgão que a bebida afeta é o fígado, podendo o deixar completamente comprometido com o passar dos tempos.
EFEITOS
Os efeitos do álcool variam de acordo com as características da pessoa, o teor alcoólico da bebida e a frequência do consumo, porque o hábito de beber gera uma tolerância do corpo cada vez maior. É importante lembrar, no entanto, que o prejuízo dos reflexos e da coordenação motora é igual para quem está e quem não está acostumado a beber. Por isso, dirigir depois de beber é bem arriscado, embora muita gente “esqueça” disso quando sai para tomar umas e outras com os amigos.
De início, as bebidas alcoólicas conseguem desinibir as pessoas, que ficam mais sociáveis e com maior facilidade para conversar e rir. O segundo estágio começa a se manifestar com a perda da coordenação, descontrole e sono. Se a pessoa continua bebendo, o álcool pode causar dor de cabeça, dificuldade de falar, mal-estar, vômitos e, no dia seguinte, a famosa ressaca. A mistura de bebidas fermentadas (como cerveja e vinho) e destiladas (como pinga, vodka e uísque) faz o álcool “subir” à cabeça ainda mais rápido.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar depressão e levar a pessoa ao coma. Doenças como cirrose, gastrite, anemia e úlceras na pele também estão ligadas ao abuso do álcool. Na gravidez, essa droga “legal” deve ser evitada para não provocar deficiência físicas e mentais no bebê.
A dependência ao álcool (o alcoolismo) tem custos enormes para a vida profissional, familiar e psicológica do dependente. Os custos sociais não ficam atrás, já que o alcoolismo envolve atendimento especializado e gastos com saúde pública. O grande número de acidentes e de casos de violência associados ao abuso de álcool só fazem crescer essa matemática do prejuízo. Uma realidade que a indústria do álcool não mostra em sua publicidade.
O álcool também desidrata a pessoa e por essa razão é que vem a chamada ‘ressaca’ no dia seguinte, quando o corpo pede água, na verdade ele apenas está repondo a água que perdeu no dia anterior.
É bom saber que, em caso de embriagues, o café não faz ninguém ficar sóbrio. Ou seja, procure tomar bastante liquido e em hipótese alguma misture álcool com outras drogas.
TRATAMENTO
A pessoa dependente do álcool se recusa a aceitar o vício e precisa da ajuda dos familiares para que entenda que a situação em que está vivendo é perigosa.
Quando o dependente começa a negar muito o vício, se irrita facilmente e não consegue começar o dia sem colocar álcool na boca é porque ela já se tornou um dependente e precisa de ajuda.
Existem profissionais especializados para tratar de dependentes deste tipo de droga. Há também grupos de apoio como por exemplo os ‘AA’ (Alcoólicos Anônimos) onde os dependentes fazem reuniões regularmente para tentar se livrar do vício que é ingerir álcool todos os dias.
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