O primeiro produto gráfico a circular no Brasil, o Correio Braziliense, era impresso em Londres e entrava clandestinamente no Brasil. Ele circularia até 1822, completando 175 edições.
Com a vinda de D. João VI e da família Real Portuguesa, houve grande mobilização na colônia para abrigar a corte portuguesa. É de 1808 o alvará que pôs em funcionamento o Banco do Brasil para a monarquia poder movimentar recursos para se manter. Os portos brasileiros foram abertos e surgiu a Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro). Até então, fábricas eram proibidas na colônia. D. João assinou o alvará permitindo que fábricas pudessem funcionar. Foi então fundada, no Rio de Janeiro, em 5 de janeiro, a “Imprensa Régia”. Nesse momento a informação começaria a circular, a princípio nas mãos da corte. Logo viria o primeiro jornal, “A Gazeta do Rio de Janeiro”, divulgando toda a informação oficial.
O que é tipografia
Duas invenções chinesas revolucionaram a história da impressão: o papel e a xilogravura (ou também xilografia), a fase de impressão anterior à tipografia, que consistia em imprimir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. Seu emprego na Europa começou no século XV, com a ilustração de cartas de baralho e manuscritos de origem
A tipografia veio logo a seguir, também usando o mesmo método de impressão em relevo. Enquanto na xilotipia os caracteres ficavam presos a um bloco de madeira (como num carimbo fixo), na tipografia as letras são soltas, podendo ser trocadas e reutilizadas à vontade.