Bolsa de Valores de Nova Iorque em Wall Street, a maior do mundo por capitalização de mercado das empresas listadas.[210]
Os Estados Unidos têm uma economia mista capitalista, que é abastecida por recursos naturais abundantes, uma infraestrutura bem desenvolvida e pela alta produtividade.[211] Entre as décadas de 1830 e 1860, período conhecido com free banking era, o país permitia a emissão de moeda privada e possuía um sistema bancário livre de regulamentações.[212] De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o PIB dos Estados Unidos de 14,4 trilhões de dólares representa 24% do produto interno bruto mundial no mercado de câmbio e quase 21% do produto interno bruto mundial em paridade do poder de compra (PPC).[16] O maior PIB nacional do mundo era cerca de 5% menor do que o PIB combinado da União Europeia em PPC, em 2008. O país ocupa a décima sétima posição no mundo em termos de PIB nominal per capita e a sexta posição em PIB per capita PPC.[16]
Os Estados Unidos são o maior importador e terceiro maior exportador de bens, embora as exportações per capita sejam relativamente baixas. Em 2008, o déficit comercial total do país foi de 696 bilhões de dólares.[213] Canadá, China, México, Japão e Alemanha são os seus principais parceiros comerciais.[214] A China é o maior detentor da dívida externa pública dos EUA.[215] Depois de uma expansão que durou pouco mais de seis anos, a economia americana entrou em recessão desde dezembro de 2007, recuperando-se em 2010.[216] Os Estados Unidos ocupam o segundo lugar no Global Competitiveness Report.[217]
Em 2009, estimou-se que o setor privado constituía 55,3% da economia do país; a atividade do governo federal, 24,1%; e as atividades dos estados e de administrações locais (incluindo as transferências federais), os restantes 20,6%.[218] A economia é pós-industrial, com o setor de serviços contribuindo com 67,8% do PIB, embora os Estados Unidos continuem a ser uma potência industrial.
Notas de um dólar norte-americano. O dólar é a moeda oficial do país desde 1792.
Os Estados Unidos são o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, bem como o seu maior importador.[220][221][222] É o maior produtor do mundo de energia elétrica e nuclear, assim como de gás natural liquefeito, enxofre, fosfatos e sal. Enquanto a agricultura representa menos de 1% do PIB,[219] os Estados Unidos são o maior produtor mundial de milho[223] e soja.[224] A Bolsa de Valores de Nova Iorque é a maior do mundo em volume de dólares.[225] Coca-Cola e McDonald’s são as duas marcas do país mais reconhecidas no mundo.[226]
No terceiro bimestre de 2009, a força de trabalho do país era composta por 154,4 milhões de pessoas. Desses trabalhadores, 81% tinham emprego no setor de serviços. Com 22,4 milhões de pessoas, o governo é o principal campo de trabalho.[227] Cerca de 12% dos trabalhadores são sindicalizados, contra 30% na Europa Ocidental.[228] O Banco Mundial classifica os Estados Unidos em primeiro lugar na facilidade de contratação e demissão trabalhadores.[229] Entre 1973 e 2003, um ano de trabalho para o norte-americano médio cresceu 199 horas.[230]
Em parte como resultado disto, os Estados Unidos mantém a maior produtividade do trabalho no mundo. Em 2008, ele também levou a produtividade por hora do mundo, ultrapassando a Noruega, França, Bélgica e Luxemburgo, que havia superado os Estados Unidos durante a maior parte da década anterior.[231] Em relação à Europa, a propriedade e as taxas de imposto de renda americanas são geralmente mais elevadas, enquanto trabalho e, particularmente, as taxas de imposto sobre o consumo são menores.[232]
Religião
Religião nos Estados Unidos | ||||
Religão | Percentagem | |||
Protestantismo | 46,5% | |||
Sem religião | 22,8% | |||
Catolicismo romano | 20,8% | |||
Outros cristãos | 3,3% | |||
Judaísmo | 1,9% | |||
Outros | 4,7% | |||
Pew Research Center, 2014[156] |
Os Estados Unidos são oficialmente uma nação secular; a Primeira Emenda da Constituição do país garante o livre exercício da religião e proíbe a criação de um governo religioso.[53]
Em um estudo de 2002, 59% dos americanos disseram que a religião teve um papel “muito importante em suas vidas”, um número muito maior do que qualquer outra nação desenvolvida.[157] O nível de religiosidade do povo varia bastante regionalmente: segundo pesquisa de 2009, 63% dos habitantes do Mississippi frequentavam a igreja semanalmente, ao passo que em Vermont esse número cai para 23%.[158]
O perfil religioso dos Estados Unidos vem mudando consideravelmente nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa de 2014, 70,6% dos adultos se identificaram como cristãos,[156] sendo que em 2007 esse número era de 78,4%[159] e em 1990, de 86,4%.[160] Na década de 2010, pela primeira vez na História, os evangélicos deixaram de ser a maioria da população norte-americana: em 2007, os protestantes representavam 51,3%, porém em 2014 reduziram-se a 46,5%.[156] O grupo que mais cresce nos Estados Unidos são as pessoas sem religião (22,8%), que ultrapassaram os católicos romanos (20,8%) no início da década. Em 2007, o estudo classifica os protestantes brancos, 26,3% da população, como o maior grupo religioso do país;[159] outro estudo estima protestantes de todas as raças em 30-35%.[161]
O total de religiões não cristãs em 2007 foi de 4,7%, acima dos 3,3% em 1990.[160] Os maiores credos não cristãos foram o judaísmo (1,7%), budismo (0,7%), islamismo (0,6%), hinduísmo (0,4%) e o Unitário-Universalismo (0,3%).[159] 8,2% da população em 1990,[160] contra 16,1% em 2007 e 22,8% em 2014, descreveu-se como agnóstico, ateu, ou simplesmente sem-religião.