Yoga

A Índia é a pátria mãe do yoga. Lá existe uma imensão de escolas, templos, mosteiros e clínicas que pesquisam, ensinam e aplicam tratamento de yoga. A história do yoga se perde no tempo. Sabe-se no entanto que essa filosofia-religião é a soma da evolução de várias épocas e hoje representa uma prática muito difundida no mundo todo.
No Ocidente, porém, são poucos aqueles que conhecem mais profundamente o yoga, contentando-se somente em exercitar suas posturas (asanas).

Significado de Yoga
A palavra Yoga vem da raiz sânscrita “yuj”, que significa atrelar, unir, juntar; portanto, uma boa tradução para a palavra Yoga é união. Para o praticante utiliza-se o termo “yoguin” (lê-se yôguin), ou yoguini quando se trata da mulher.
Conceitualmente o praticante de Yoga – também conhecido como “sadhaka” aspira atingir três estados:
I –a união consigo mesmo
II- com os demais seres
III – com o absoluto.

Neste sentido esta filosofia milenar ultrapassa os anseios daqueles que desejam o Yoga somente para manter a forma ou acalmar os nervos e coloca o praticante diante de um universo de autoconhecimento que essas técnicas milenares propiciam, podendo levar o ser humano à sua plena realização.

Yoga é um termo usado,geralmente, parea designar uma técnica ascética, um método de contemplação.

Toda definição que não seja essa somente servirá parauma espécie particular de Yoga.

O Yoga preocupa-se com a “realização” efetiva e não com a especulação: por isso ele é a via, o método por excelência, que inclui a totalidade dos meios que devem ser empregados.
E na medida em que fazemos uma distinção entre diferentes métodos (mais adaptados a este ou aquele tipo psicológico), seremos levados a falar, num sentido secundário, dos diferentes ário, dos diferentes Yogas: cada Yoga é uma das principais vias correspondentes às aptidões básicas na natureza humana.

Cada indivíduo é livre para escolher a forma de Yoga que melhor se adaptar a seu caráter, suas aspirações e suas capacidades, ou pode, a seu gosto, recorrer a uma combinação particular destas diferentes formas.

O Yoga ocupa-se do homem tal como ele se apresenta em seu modo de ser habitual: mutável, diverso, contraditório, incoerente, disperso, cego e lhe propõe um ajustamento progressivo visando culminar num perfeito domínio de seu veículo psicofísico.

Tal ajustamento, integração, colocam-no na posse de si mesmo e lhe permite, segundo esta filosofia,

conquistar um estado incomparavelmente superior à sua condição atual, com o qual não ousa sequer

sonhar: o estado absolutamente incondicionado, livre de todas as limitações, que a tradição indiana

denomina “liberação” (moksha) quando o compara às formas ilimitadas deexistência, e “união”

(Yoga), quando se refere ao princípio supremo

O TERMO YOGA

Yoga é uma palavra masculina, e na lndia, bem como no sânscrito, pronunciasse o Yoga, com a

letra “o” fechada.. (“Yôga”). É comum encontrar a palavra Yoga escrita com “I”, ou referida no

gênero feminino, pois já foi vemaculizada nos dicionários de língua portuguesa como Ioga.

ORIGEM E MÉTODOS DE YOGA

A origem do Yoga, segundo lendas mitológicas, remonta à vinda dos deuses ao planeta Terra e aqui

o deixaram para que o ser humano evoluísse e transcendesse a sua condição humana. Outras teorias

propõem que o Yoga tenha pertencido a uma antiga cultura já extinta, semelhante à dos antigos

lemurianos e atlantes. Existe ainda o conceito de “inconsciente coletivo”, que foi bastante reforçado

pelo psicólogo suíço Cad Gustav Jung, e que nos parece, de todos os conceitos sobre a origem do

Yoga, o que melhor se compatibiliza com o fato de que o Yoga não pertence a um determinado

momento do “tempo” ou “espaço”.

Mitologicamente, o Yoga foi cantado nos Puranas (fábulas e lendas), que afirmam que certa vez o Deus Shiva (um dos aspectos da trindade hindu) ensinava sua esposa Parvati as posições: (asanas) do Yoga a beira de um lago e um peixe (matsya) que observava Shiva e Parvati praticando osexercícios, os imitou e evoluiu até se transformar em Homem.

o Yoga propriamente começa a partir do momento em que há a “parada dos pensamentos” (Yoga chitta vritti niroddhah) e o praticante passa a desfrutar da meditação (dhyana) e atinge o objetivo máximo do Yoga, controlando a vontade, suprimindo totalmente os movimentos, mecanismos e modificações da psique. Atinge-se, dessa forma, não somente a suspensão das ideações, como também a libertação dos estados condicionados da consciência, tendo-se, a partir de então, controle sobre as atividades do espírito. Sendo assim, a parada total das atividades mentais possibilita ao praticante atingir a consciência absoluta e incondicionada.
Segundo a tradição hindu, este estado “não-mente” ou “não-pensar” será entendido como meditação ou contemplação (insight) e os antigos sábios (riShis), protegidos pelos Deuses, tiveram a intuição direta “daquilo que é ouvido” (a tal processo denominou-se sruti). Esta é a forma mais pura e verdadeira da transmissão, escrita nos Vedas (Livros da Sabedoria), que se dividem em 4, ou seja: Rig Veda, Sarna Veda, Yajur Veda e Atharva Veda. Nestes Iivros sagrados já se encontram citações sobre o Yoga nos Upanishad (ensinamentos místicos).

E a Patanjali que se atribui a codificação do Yoga no fim do terceiro século antes de Cristo.

Ele confessa no capitulo I, versículo1 do Yoga-Sutra que, em suma, sua tarefa foi somente a de editar e corrigir as tradições doutrinárias e técnicas do Yoga (Atha Yoganushasanam). Contudo, foi graças a Patanjali que o Yoga passou a ser um sistema filosófico (darshana) na Índia e para o resto do mundo. Entretanto, o Yoga é bem anterior a Patanjali e já tinha sido citado nos Vedas (Upanishad) e nos Shastra (compêndios) tântricos mais antigos.

Portanto, quando nos referimos a Patanjali estamos falando do Yoga clássico que surgiu por volta do séc. IV antes de Cristo. Entre o período clássico e pré-clássico surge um vácuo, que será preenchido pelos três Yogas que descrevemos a seguir, conforme propõe o livro sagrado Bhagavad Gita.

Bhagavad Gita

Bhagavad Gita esta para a Índia assim como o Evangelho de Jesus esta para o Ocidente. Este Iivro faz parte de um Itihasa, ou melhor, uma grande epopéia chamada Mahabharata que descreve uma batalha e o Bhagavad Gita, por sua vez, é um capitulo deste grande livro

Bhagavad Gita situa-se, portanto, no período pré-clássico do Yoga e afirma três caminhos (Yogas) para a liberação: Jiiana (do conhecimento), Karma (o da ação) e 0 Bhakti (dá devoção). Isto esta de acordo com a idéia de que o Homem e uma unidade de cabeça, mão e coração, ou os aspectos cognitivo, volitivo e afetivo:

1 – 0 Yoga do conhecimento (Jiiana Yoga)Fundamenta-se sobre o discernimento, a intuição de discriminação. As disciplinas yôguicas tem um valor instrumental para restabelecer o espírito em sua pureza inata e permitir, assim, que o conhecimento resplandeça, abolindo para sempre a ignorância congênita, que consiste em ”tomar o que é impermanente por permanente, o que é impuro por puro, o que esta entremeado de sofrimento por felicidade e o que não é o EU, pelo EU verdadeiro.

Esse conhecimento que brota da discriminação trata-se e de um método autônomo e completo para atingir a liberação.

o Jnãna Yoga requer altas qualificações por parte do discípulo, como acuidade mental e intelectual, capacidade de raciocinar e um conhecimento profundo das escrituras. Às vezes, Jñana, também e empregada para expressar a mais elevada iluminação produtora da verdade, mas no composto Jñana Yoga e usado no sentido de investigação intuitivo-filosófica, ou discernimento (Viveka).

2 – 0 Yoga da Ação (Karma Yoga)

Consagrado ao homem na sociedade, aquele que está engajado na ação e ligado por toda sorte de responsabilidades. Deveria então este homem tudo largar, abandonar seus hábitos. para dedicar-se ao Yoga? E o Karma Yoga nos dá a resposta. o homem deve entregar-se de corpo e alma ao trabalho, sem querer os “frutos”. Muitas pessoas se afastaram do Yoga porque achavam que tinham que renunciar atudo e o Karma Yoga evita esta perigosa dicotomia entre contemplação e ação, que tenderia a fazer do Yoga um fenômeno no excepcional e raro, fora do domínio da vida comum. Em poucas palavras, Karma Yoga significa: executar a ação que lhe cabe, sem apego, como diz o Bhagavad Gita (capitulo III, versículos 6 – 8 – 47):

“Realiza a ação a ti prescrita, pois a ação é superior a inação, mesmo tua vida física não saberia sobreviver sem ação”.

“Tens direito à ação, mas somente á ação, e jamais a seus frutos; que os frutos de tuas ações não sejam de modo algum tua motivação e, portanto, não permita em ti qualquer apego à inação.”

Em outras palavras, o Karma Yoga tem como proposta executar tudo sempre com perfeição, por amor à coisa. Esta noção assegura ao Karma Yoguin a certeza de um bom futuro e uma boa memória do passado, pois caminha no presente pela ação desinteressada, cumprindo seu dever (dharma) com retitude e desapego aos frutos de seus atos.

3 – 0 Yoga do Amor (Bhakti Yoga)

A via da devoção, porem, não-emotiva ou sensual. A devoção torna-se uma forma de meditação, quando o intelecto do discípulo se une com o Senhor, em um conhecimento pleno de amor. Este amor e devoção têm uma potência espiritual interna que eleva o Bhakti Yogui e se converte em uma forma sutil de conhecimento do Divino.

O devoto sente uma paixão crescentepelo Divino, e isto, segundo esta linha de Yoga, ajuda a romper uma barreira após a outra entre o Divino e ele. Este amor crescente culmina na visão do cosmos penetrado e saturado pela realidade transcendente. Quando o divino e o devoto se aglutinam no uno tudo se transforma em supremo amor.

o Bhakti é tradicionalmente visto como o caminho mais fácil para a liberação. O verdadeiro bhakta, ou devoto, não vê nada exceto o amor, não ouve nada exceto sobre amor, fala somente de amor e pensa apenas no amor.

YOGA CLÁSSICO ou RAJA YOGA

(PATANJALA YOGA)

E importante ressaltar de que nesta época (por volta de 360 a.C.), diversas linhas do Yoga, baseadas no Jñana, Karma e Bhakti já tinham sido influenciadas pelas várias escolas filosóficas da época, e que por este motivo sofreram toda sorte de ramificações conforme as interpretações dos pensadores daquele período. Sendo assim, acabaram surgindo inúmeros métodos e sistemas de Yoga. Patanjali, ilustre sábio da época,elaborou o Raja Yoga em um livro chamado Yoga Sutra, na tentativa de concentrar a diversificação dos métodos do Yoga e, assim, a partir dos aforismos do Yoga (Yoga Sutra), um novo período nascia;, o Yoga Clássico que descrevemos a seguir:

ASHTANGA YOGA

Ashtanga Yoga ou os oito passos (etapas) de evolução do ser humano para que este possa transcender estacondição (humana) e tomar-se uno com o Absoluto, portanto, Divino.

I – Yama (refreamentos)

Ahimsa (não violência);

Satya (não mentir);

Astey (não roubar);

Brahmacharya (abstinência);

Aparigraha (não cobiçar).

II – Niyama (observâncias)

Saucha (purificação);

Santosh (contentamento);

Tapas (esforço sobre si mesmo);

Svadhyaya (estudo);

IshvaraPranidan (entregar-se a Deus).

III – Asana (posições)

IV – Pranayama – (domínio da respiração)

V – Pratyahara – (retração dos sentidos)

VI – Dharana – (concentração)

VII – Dhyana – (meditação)

VIII – Samadhi (iluminação)

Yama e Niyama constituem a base fundamental a qualquer tipo e pratica de Yoga, sem esses pré-requisitos, a evolução no Yoga arrisca-se a ser instável, interrompida ou pervertida.

Os Yamas são em numero de cinco, e a devida observação nos coloca em condições de “controle” em relação ao próximo.

1 -Ahimsa: “não querer infligir nenhum mal a nenhum ser vivo”.

2 -Satya: “não desviar da verdade, portanto não mentir”.

3 –Asteya: “não aproximar-se ilegalmente daquilo

que não nos pertence”.

4 -Brahmacharya: “a continência, caminhar com Brahma,

viver com o sagrado” .

5 -Aparigraha: “não ser possessivo, não cobiçar” .

. Os Niyamas também são em numero de cinco, e sugeremque o praticante ao contrário dos Yamas, “não se controle” e manifeste as qualidades positivas e construtivas que visam a organização da vida interior, pessoal.

1 – Sauch: a pureza, a purificação do corpo e mente

2 – Santosh: contentamento, alegria interior.

3 – Tapas: austeridade, autodomínio, esforço sobre si mesmo.

4 – Svadhyaya: estudo de si mesmo, auto-análise,

estudos sobre as sagradas escrituras.

5 – Ishvara Pranidan: auto-entrega, consagração a Deus, oferenda de todas as ações a Deus.

. Asana: corresponde as posições psicofísicas, a expressão corporal do Yoga,

a terceira etapa ou passo do Yoga de Patanjali

Patanjali, que define estas posições como “estáveis e agradáveis”, e quando isto acontece o yoguin (i) atinge seu objetivo.

. Pranayama: 0 dominio da bioenergia, conseguido pelo controle da respiração.

É muito mais do que um simples exercício respiratório; trata-se do controle da energia vital (prana) através da respiração.

A respiração pode ser voluntária ou involuntária; entretanto, no caso do

Yoga, o praticante deve estar consciente da sua respiração. 0 princípio que justifica esse esforço decorre da constatação da íntima relação existente entre a respiração e os estados psíquicos. A respiração do homem comun corresponde ao seu estado de espírito flutuante e disperso. 0 yoguin (i) começa porexcitar-se e respirar lenta e regularmente, aplicando-se para que cada expiração e inspiração sejam as mais longas e mais profundas possíveis, com paciência e sem forçar. Considera-se 0 pranayama como a mais elevada forma de ascese, que purifica o homem de todas as impurezas e alimenta a chama do conhecimento.

. Pratyahara: corresponde à abstenção dos sentidos, ao retraimento dos sentimentos e emoções do mundo exterior. A dificuldade de concentração do homem comum no seu objetivo, ou seja, a ausência da meditação, ocorre porque a mente se dispersa e gera sensações. Liberar-se da sujeição dos sentidos é de importância primordial para o praticante, pois são os poderosos impulsos dos sentidos que constantemente agitam e submergem os espíritos.

Depois desses cinco primeiros passos que descrevemos até agora, segundo os princípios do Yoga, o yoguin ( i) consegue alcançar as exigências éticas dos Yamas (refreamentos): dominio das emoções e pensamentos desordenados pela observância, o controle dos tormentos e agitação causada pelo corpo, por meio do Asana (as posições), a moderação das perturbações provenientes de um fluxo insuficiente ou irregular das forças vitais, pelo Pranayana (domínio da bioenergia) e o combate às distrações provenientes das impressões sensoriais pelo Pratyahara (abstração ou retraimento dos sentidos). Após dominar estes cincoprimeiros passos, segundo os conceitos desta filosofia, o yoguin (i) encontra-se em condições de prosseguir para realizar o verdadeiro Yoga.

. Dharana: È o focal da consciência, a concentração.

“Ao espírito vagabundo,inquieto , do homem que desejaria sondar os segredos da terra e analisar os mistérios dos céus, o Yoga ensina que a verdade não pode ser conhecida senão permanecendo-se fixo sobre um único ponto.”

O yoguin (i) exercita-se para adquirir a capacidade de estreitar cada vez mais o foco de sua atenção, que se denomina Ekagrata, ou fixação da atenção num só ponto. Quando a atenção esta perfeitamente centrada e imóvel, a concentração (dharana) é atingida.

. Dhyana: trata-se do estado da meditação, de contemplação (o não pensar), que pode ser atingido quando o yoguin (i) intensifica a sua concentração a ponto de se fundir no objetivo da sua focalização. No estado anterior ( Dharana), o praticante necessita de um objeto para concentrar a sua mente dispersa, enquanto que na meditação, observador e observado se tornam unos, não ocorrendo mais separação causada pela análise do objeto. A meditação é o caminho da contemplação, pelo não envolvimento mental. Quando o controle sobre a atenção se consolida, os inumeráveis pensamentos e distrações que intervinham e se imiscuíam no espírito, frustrando-o em sua concentração, diminuem defreqüência e de importância, e a partir dai, a lucidez do yoguin ( i) se intensifica, eliminando toda a sonolência, dissipando toda bruma mental, toda sombra, toda reserva, revelando o objeto numa claridade direta e fixa.

. Samadhi: É iluminação, o estado de plena consciência e auto-realização; uma espécie de ruptura que propicia o aparecimento de uma forma de consciência de natureza iluminadora; quando a luz da consciência, a intuição espiritual se revela.

0 yoguin (i) atinge a concentração inquebrantável, e perde de vista sua identidade individual, seu espírito torna-se uno com a natureza essencial do objeto meditado,e a dualidade sujeito-objeto parece abolir-se.

Os três últimos passos que acabamos de descrever são conhecidos como Samyama (Dharana, Dhyana e Samadhi) e constituem – alicerçados nos primeiros cinco passos – a condição indispensável para a perfeita evolução do praticante de Yoga, segundo a proposta de Patanjali ou Ashtanga Yoga, também denominado Yoga Clássico.

Yoga e uma filosofia de vida essencialmente técnica e prática…

A PREPARAÇÃO PARA A PRÁTICA

. A hora ideal para a pratica do Yoga é ao amanhecer e ao entardecer.

. Pratique em ambiente com boa ventilação (ao ar livre, por exemplo).

. A luz azul e relaxante, porem a prática à meia luz é também adequada.

.O uso de pouca roupa favorece arespiração cutânea e desimpede o corpo, deixando-o livre para os movimentos.

. Use roupas folgadas e confortáveis, de cores leves e claras, nunca preto.

. Evite material sintético, relógios e objetos de metal. .

. E aconselhável efetivar a prática com o estômago vazio.

. Procure tomar banho até 15 minutos antes da pratica e nunca após.

. Deve-se evitar bebidas alcoólicas, fumo e estimulantes em geral.

. O iniciante, mesmo quando entusiasmado com a prática, deve evitar excessos. Práticas de uma a duas horas por dia são suficientes.

. Pratique diariamente, sempre à mesma hora.

“Seja regular em suas práticas!”

CHAKRAS

Segundo os hindus, existem sete chakras ou padmas (flor de lótus) que devem ser considerados como os mais importantes.

A palavra chakra significa roda ou vértice de energia, ou seja, pontos ao longo dos meridianos, ou nadis, que permitem a entrada ou saída de energia em nosso corpo sutil.

Os chakras estabelecem uma relação direta entre o macrocosmo (universo) e o microcosmo (corpo físico) através da interação do prana ou energia vital.

O objetivo principal do Yoga é a parada da mente, processo este somente alcançado pelo yoguin (i) quando sua energia básica, situada na base da coluna, se desperta e se eleva mediante o esforço do praticante, até o alto da cabeça, a sua realmorada, ou reino dos céus.

Podemos dizer que toda a prática (sadhana) do Yoga visa o despertar e ascensão desta energia chakra por chakra.

O chakra é formado de bioenergia, entretanto ele sempre tem um correspondente imediato nervoso e glandular no corpo físico.

“As técnicas do Yoga procuram, portanto, uma desintoxicação do organismo através dos
asanas (posições), pranayama (exercícios respiratórios, mantras (vocalizações), bandhas (contrações de plexos e glândulas), mudras (gestos) e shavasana (relaxamento), para liberar a energia.”

OS PRINCIPAIS CHAKRAS
1. Muladhara: situado na base da coluna é regido pelo elemento terra. Este chakra contem quatro pétalas e seu som (bijamantra) e LAM.

2. Svadhisthana: situado na região umbilical, é regido pelo elemento água e contem seis pétalas. Seu som e VAM.

3. Manipura: situado na região do plexo solar, é regido pelo elemento fogo. Neste chakra há dez pétalas e seu som é RAM.

4. Anahata: situado na região cardíaca, é regido pelo elemento ar, contem 12 pétalas, e seu som e YAM.

5. Vishudha: situado na região da garganta, é regido pelo elemento éter, contém 16 pétalas. Seu som e HAM.

6. Ajãna: situado entre as sobrancelhas, é regido pela substância mental,contém 2 pétalas, o seu som é OM.

7.Sahasrara: situado no topo da cabeça (coronário) é regido pelo espírito.

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