Versificação

Trabalho de Literatura

Por:

 

São Mateus – Junho de 1999 – Polivalente

Sumário –

I – Introdução

II – Desenvolvimento

 

2.1. – Versificação

 

2.1.1. – Verso

 

2.1.2. – Estrofe

 

2.1.3. – Rima

 

2.1.3.1. – Verso Branco

 

2.1.4. – Encadeamento

 

2.1.5. – Metro

IV – Conclusão

V – Bibliografia

I – Introdução

A versificação consiste em possibilitar uma melhor compreensão de como se constrói um poema, dividindo em partes e detalhando cada uma delas, assim como está sendo feito no desenrolar deste trabalho. Entre muitas das regras que a versificação impõe, as principais citadas aqui são: os versos, estrofes, rima e encadeamento, esses também tem suas subdivisões que não cabe citá-las aqui, pois iria estender muito um assunto com pretensão resumida.

II – Desenvolvimento

2.1. – Versificação

Versificação é a técnica e arte de fazer versos.

2.1.1. – Verso

É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica.

Ex.:

“Quem é esse viajante

Quem é esse menestrel

Que espalha esperança

E transforma sal em mel?”

(Milton Nascimento e Fernando Brant)

2.1.2. – Estrofe

Estrofes são agrupamentos de versos.

Elas podem ser classificadas quanto ao número de versos.

Monóstico – estrofe com um verso.

Dístico – estrofe com dois versos.

Terceto – estrofe co três versos.

Quadra ou Quarteto – estrofe com quatro versos.

Quintilha – estrofe com cinco versos.

Sextilha – estrofe com seis versos.

Septilha – estrofe com sete versos.

Oitava – estrofe com oito versos.

Nona – estrofe com nove versos.

Décima – estrofe com dez versos.

Observação:

Há certos tipos de poesia, como a balada e o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes. Esses versos são chamados de Refrão ou Estribo.

2.1.3. – Rima

Rima é a identidade ou semelhança de sons que ocorre no fim dosa versos, embora possa ocorrer também no meio do verso (rima interna).

O que importa na rima é que haja coincidência de sons (total ou parcial) e não das letras que a formam.

A rima acentua o ritmo melódico do texto poético.

Há vários tipos de rima e para especificá-los no poema, convencionou-se usar as letras do alfabeto: os versos que estão ligados entre si pela rima recebem letras iguais.

2.1.3.1. – Verso Branco

Verso branco é o verso que não tem rima.

“A menina tonta passa metade do dia

a namorar quem passa pela rua,

que a outra metade fica

pra namorar-se no espelho

A menina tonta tem olhos de retrós preto,

cabelos de linha de bordar,

e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.”

(Manuel de Fonseca)

2.1.4. – Encadeamento

Quando o verso não finaliza juntamente com um segmento sintático, ocorre o encadeamento ou Enjabement, que é a continuação do sentido de um verso no verso seguinte:

“E entra a Saudade… Fiquei

Como assombrado e sem voz!”

(Teixeira de Pascoaes)

Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que possuem:

Monossílabo – verso com uma sílaba poética.

Dissílabo – verso com duas sílabas poéticas.

Trissílabo – verso com três sílabas poéticas.

Tetrassílabo – verso co quatro sílabas poéticas.

Pentassílabo (ou redondilha maior) – verso com cinco sílabas poéticas.

Hexassílabo – verso com seis sílabas poéticas.

Heptassílabo – verso com sete sílabas poéticas.

Octossílabo – verso com oito s;ilabas poéticas.

Eneassílabo – verso com nove sílabas poéticas.

Decassólabo – verso com dez sílabas poéticas.

Hendecassílabo – verso com onze sílabas poéticas.

Dodecassílabo (ou alexandrino) – verso com doze sílabas poéticas.

Verso Bárbaro – verso com mais de doze sílabas poéticas.

2.1.5. – Metro

É a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida dos versos, é a contagem das sílabas poéticas ou sílabas dos versos. As sílabas dos versos são sonoras e sua contagem é feita de maneira auditiva, diferente, portanto, da contagem estritamente gramatical que ocorre no texto em prosa.

Na contagem das sílabas poéticas estão ligadas umas às outras mais intimamente, o que conforme ao texto o ritmo e a melodia próprios do verso.

Se ocorrer na prosa essa ligação mais íntima entre as palavras, tem-se a prosa poética.

Em função do ritmo, muitas vezes o poema reduz ou alonga as sílabas poéticas. Por isso, para se medir um verso e proceder à contagem das sílabas , é necessário contar até a ultima s’laba tônica do verso e observar os encontros vocálicos.

 

IV – Conclusão

Conclui-se que para se construir um poema, basta seguir cada etapa das explicações aqui esclarecidas. Cada item deve ser bem elaborado, reunindo todos em uma só porção.

Podemos colocar tudo isso mais resumidamente dizendo que o autor que queira seguir as regras só precisará trabalhar por si próprio para conseguir uma forma de unir as palavras com coesão e transmitido um sentido lógico.

V – Bibliografia

Gramática – SPADOTO e Paschoalin.

Editora: FTD S.A., São Paulo.

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