Tratamentos do HIV tem cura?

 

O que é HIV?

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus), que é o causador da aids. O HIV é uma infecção sexualmente transmissível (DST), que também pode ser contraída pelo contato com o sangue infectado e de forma vertical, ou seja, a mulher que é portadora do vírus HIV o transmite para o filho durante a gravidez.

Não há cura para a infecção pelo vírus HIV, mas há remédios que podem reduzir drasticamente a progressão da doença. Essas drogas reduziram o número de mortes em decorrência da infecção em grande parte do planeta, mas não é um tratamento simples e a pessoa infectada demandará diversos cuidados em todas as áreas de sua saúde.

No Brasil, de acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), a incidência do HIV em pessoas de 15 a 49 anos é de 0,6%, segundo última atualização em 2013. De acordo com o mesmo relatório, o Brasil apresenta uma incidência maior que os seus vizinhos Bolívia e Chile, ambos com 0,3%, Paraguai e Peru, com 0,4% e Colômbia, 0,5%, por exemplo. No Haiti a taxa é de 2%, mas os números são muito mais altos em países africanos como Zimbábue (15%), Moçambique (10,8%), Malavi (10,3%), Uganda (7,4%) e Angola (2,4%). No Canadá e na Itália a incidência de infecção pelo vírus é de 0,3%.

Todas as pessoas estão sujeitas à infecção pelo HIV, não importa o gênero, idade ou comportamento sexual. É preciso apenas que tenham contato com uma das formas de transmissão do vírus.

HIV x Aids

HIV não é a mesma coisa que aids. A aids é uma doença crônica e que pode ser potencialmente fatal. Ela acontece quando a pessoa infectada pelo HIV vai tendo o seu sistema imunológico danificado pelo vírus, interferindo na habilidade do organismo de lutar contra os invasores que causam a doença, além de deixar a pessoa suscetível a infecções oportunistas.

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Causas

Os cientistas acreditam que um vírus similar ao HIV ocorreu pela primeira vez em algumas populações de chimpanzés e macacos na África, onde eram caçados para servirem de alimento. O contato com o sangue do macaco infectado durante o abate ou no processo de cozinhá-lo pode ter permitido ao vírus entrar em contato com os seres humanos e se tornar o HIV.

O HIV é transmitido principalmente por relações sexuais desprotegidas, isto é, sem o uso do preservativo, e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue, o que é frequente entre usuários de drogas ilícitas – que também podem contrair mais doenças, como hepatites. Outras vias de transmissão são por transfusão de sangue, porém é muito raro, uma vez que a testagem do banco de sangue é eficiente, e a vertical, que é a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação, amamentação e principalmente no momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do recém-nascido.

É importante ressaltar que é possível contrair o HIV seja por sexo desprotegido vaginal, anal ou oral, quando o parceiro está infectado e seu sangue, sêmen ou secreção vaginal entram no corpo da pessoa que não vive com o vírus.

A infecção pelo HIV evolui para Aids quando a pessoa não é tratada e sua imunidade vai diminuindo ao longo do tempo, pois, mesmo sem sintomas, o HIV continua se multiplicando e atacando as células de defesa, principalmente os linfócitos TCD4+. Por definição, a pessoas que tem aids apresentam contagem de linfócitos TCD4+ menor que 200 células/mm3 ou têm doença definidora de aids, como neurotoxoplasmose, pneumocistose, tuberculose extrapulmonar etc. O tratamento antirretroviral visa impedir a progressão da doença para aids.

Quanto tempo demora para os sintomas se manifestarem?

Uma pessoa pode estar infectada pelo HIV, sendo soropositiva, e não necessariamente apresentar comprometimento do sistema imune com perda dos linfócitos T, podendo viver por anos sem manifestar sintomas ou desenvolver a AIDS. Existe também o período chamado de janela imunológica, que é o período entre o contágio e o início de produção dos anticorpos pelo organismo. Nesse período, não há detecção de positividade nos testes, pois ainda não há anticorpos, e pode variar de 30-60 dias. Embora nesse período a pessoa não seja identificada como portadora do HIV, ela já é transmissora.

Fatores de risco

Todos estão sujeitos a contrair o vírus HIV, uma vez que a doença não escolhe cor de pele, idade, gênero ou preferências sexuais, contudo, há alguns comportamentos de risco para a infecção por HIV:

  • Relação sexual (vaginal, anal ou oral) com pessoa infectada sem o uso de preservativos
  • Compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis
  • Reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV

Mulheres HIV-positivas que queiram engravidar também precisam tomar as providências, sob orientação médica, para não transmitir o vírus para os seus filhos durante a gestação, parto ou amamentação.

Sintomas de HIV

Quais os sintomas do HIV no corpo?

A maior parte das pessoas infectadas pelo vírus HIV desenvolvem, cerca de um ou dois meses após a exposição, alguns sintomas parecidos com os de um resfriado. Esta fase, conhecida como primária ou aguda pode durar por algumas semanas e é bastante perigosa, pois a infecção pode passar desapercebida e a carga viral (quantidade de vírus no sangue) neste momento é bastante alta, fazendo com que o vírus se espalhe mais facilmente. Depois deste período os sintomas podem desaparecer espontaneamente por vários anos antes do HIV ser diagnosticado.

Entre os sintomas que podem surgir quando a pessoa foi infectada pelo HIV estão:

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  • Febre
  • Mal-estar
  • Manchas vermelhas pelo corpo
  • Aumento dos linfonodos, ou ínguas
  • Dores de cabeça
  • Dor nos músculos
  • Erupção cutânea
  • Calafrio
  • Dor de garganta
  • Úlceras orais ou úlceras genitais
  • Dor nas articulações
  • Sudorese noturna
  • Diarreia
  • Tosse

Foto: Spectral-Design/Shutterstock

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