O tecnécio é um metal radioativo, cinza-prata, que se oxida lentamente com a umidade do ar. É encontrado na Terra em quantidades ínfimas e apenas em alguns tipos de estrelas. Foi o primeiro elemento químico produzido artificialmente em laboratório a partir do bombardeamento de uma amostra de molibdênio por isótopos de hidrogênio pesado (deutério) em um ciclotron.
O metal pode ser obtido em reatores nucleares como subproduto da desintegração nuclear. O tecnécio pode ser separado na forma de pertecnetato amônico dos outros produtos da combustão nuclear e se reduz ao estado metálico por reação com hidrogênio molecular.
O isótopo tecnécio-99 foi identificado em um mineral de urânio e é um subproduto da fissão do urânio em reatores nucleares. Todos os seus isótopos são radioativos, o que significa que são tóxicos.
O tecnécio reage com o enxofre em altas temperaturas e forma o dissulfeto de tecnécio (TcS2).
Aplicações
O tecnécio tem poucas aplicações. É possível utilizá-lo como catalisador – algumas vezes é empregado no lugar do rênio e do paládio -, mas suas propriedades radioativas limitam suas aplicações práticas.
O metal é fonte de radiação para reatores nucleares e pode ser empregado em detectores de radioatividade. Além disso, pode ser usado, assim como suas ligas, como supercondutor e servir como protetor contra a corrosão de aços.
Já os seus compostos são usados para criar intensos campos magnéticos.
O isótopo tecnécio-99 é utilizado como radiofármaco para a localização de tumores no cérebro, no baço, no fígado e na tireoide.
Reator Nuclear
Reator Nuclear Preparação de tecnésio 99 usado nos tratamentos médicos com raios gama.
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