Tabagismo

Como surgiu o tabaco?
O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotina tabacos, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. O seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 A.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais religiosos com objetivo de purificar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro.

O hábito de fumar se iniciou na Europa em 1580, introduzido por Walter Raleigh, pessoa de confiança na corte da rainha Elizabeth I Os cigarros se popularizaram a partir de 1881, quando foi inventada a máquina que os manufaturava.
Sir Walter Raleigh (Hayes Barton,[1] Devonshire, 1552 ou 1554 — Londres, 29 de outubro de 1618) foi um explorador, espião, escritor e poeta britânico.
Entre 1584 e 1585 fundou, na ilha de Roanoke, o primeiro núcleo de colonização inglesa na América do Norte

Tabagismo

Devido às recorrentes campanhas antitabaco, os tabagistas passaram a ser estigmatizados
O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, os cigarros contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, sendo uma delas, a nicotina, responsável pela dependência.
De acordocom a Organização Pan-Americana da Saúde[1], o tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por cancro (câncer no Brasil), 90% das mortes por cancro do pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica e 25% das mortes por derrame cerebral. Ainda de acordo com a OPAS, não existem níveis seguros de consumo do tabaco.
As doenças ocasionadas pelo consumo de tabaco matam 3 milhões de pessoas no mundo anualmente, com uma projeção estimada de óbitos em torno de 10 milhões até o ano 2020 – das quais 7 milhões ocorrerão nos países em desenvolvimento. Vale dizer que o tabagismo, hoje, mata mais que a soma das mortes por AIDS, cocaína,heroína, álcool, suicídios e acidentes de trânsito. As doenças causadas pelo tabaco são responsáveis por perdas econômicas de aproximadamente US$ 200 bilhões de dólares, no mundo

• Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas?
• Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?
• Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?
• Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por diadurante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras

Dimensão do tabagismo no Brasil
Em 2008, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em conjunto com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), conduziu o mais recente inquérito sobre tabagismo em maiores de 15 anos de idade5. Foi constado que 17,2% da população brasileira fazia uso regular de tabaco, equivalente a 25 milhões de pessoas. A maior prevalência de fumantes foi detectada na região Sul (19%), e os menores percentuais nas regiões Centro Oeste e Sudeste (16,9%).
A adoção e o monitoramento de ações efetivas para o controle do tabagismo dependem do conhecimento da extensão do problema em diferentes subgrupos da população, bem como da avaliação de sua tendência no tempo. No Brasil, os inquéritos populacionais para avaliar a prevalência do consumo de tabaco existem há duas décadas. Além do mais recente, em 2008, foi realizada em 1989 a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, primeiro inquérito de base populacional no país que incluiu informações sobre consumo de tabaco entre indivíduos com 15 ou mais anos de idade6. Em 2003, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) conduziu outro inquérito de base populacional abrangendo indivíduos de ambos os sexos com 15 ou mais anos de idade, com o objetivo de conhecera prevalência de diferentes fatores de risco ambientais para câncer7. Além desses grandes inquéritos nacionais, há alguns estudos em populações delimitadas a determinadas regiões, a exemplo dos inquéritos realizados no município de São Paulo no início das décadas de 19908 e 20009.

Exposição ambiental à fumaça do tabaco
Os danos ao organismo humano provenientes do tabagismo não afetam apenas as pessoas que fumam, mas atingem as não fumantes que vivem sob poluição pela fumaça de cigarros nos domicílios, nos ambientes de trabalho, de lazer, escolas e demais espaços públicos fechados. A fumaça inalada pelos fumantes passivos ou involuntários é responsável por grande parte das doenças tabaco-relacionadas incidentes nestes indivíduos, em particular o câncer de pulmão36,37. Esta poluição ambiental é decorrente da fumaça exalada pelo fumante (corrente primária ou principal), que corresponde a 25% do total, e por aquela resultante da queima da ponta do cigarro ou outro produto do tabaco (corrente secundária). A corrente secundária produzida pela combustão do cigarro entre as tragadas corresponde aos restantes 75% de fumaça de tabaco presente nos ambientes, sendo a mais importante fonte da poluição ambiental e com maiores concentrações de todos os componentes carcinogênicos do tabaco38.
Não pode fumarNo interior de bares, boates, restaurantes, escolas, museus, áreas comuns de condomínios e hotéis, casas de shows, açougues, padarias, farmácias e drogarias, supermercados, shoppings, repartições públicas, hospitais e táxis.
Pode Fumar
Em casa, em áreas ao ar livre, estádios de futebol, vias públicas, nas tabacarias e em cultos religiosos, caso isso faça parte do ritual. Quartos de hotéis e pousadas, desde que ocupados por hóspedes, estão liberados.
Lei nº 13.541
Faça o download do texto na íntegra
Versão integral da Lei Antifumo em inglês

LEI Nº 13.541, DE 7 DE MAIO DE 2009

Artigo 1º – Esta lei estabelece normas de proteção à saúde e de
responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos do artigo 24, incisos V,
VIII e XII, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo
livres de produtos fumígenos.
Artigo 2º – Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de
uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos
ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.
§ 1º – Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos recintos de uso coletivo,
total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede,
divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência

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