Reservas energéticas do corpo humano

 

http://www.treinoemfoco.com.br/wp-content/uploads/2012/07/reservas-de-energia-corpo-humano.jpg                 O ser humano, assim como outros animais, tem a capacidade de estocar energia no corpo. Através da alimentação, particularmente pautada em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), ingerimos uma taxa significativa de energia química, a qual pode ser mensurada através de kcal.

A energia ingerida em kcal é usada para diversas funções fisiológicas do corpo que necessitam de taxas energéticas, porém o excedente fica estocado sob forma de gordura. Portanto, a gordura corporal é uma forma de armazenarmos energia e, diga-se de passagem, a mais rentável. Porém, a proteína, particularmente a muscular, seja outra forma de “estoque” energético, esta não é a mais indicada para uso já que ao usá-la estaríamos consumindo massa muscular.

A glicose estocada sob forma de glicogênio nos músculos (glicogênio muscular) e no fígado (glicogênio hepático) é outra forma de estoque de energia sendo consumida principalmente em exercícios intensos.

A fosfocreatina (substância química estocada nos músculos) também é uma fonte de energia tendo como principal característica a rápida disponibilidade para uso. Esta é particularmente usado em exercícios de potência de curta duração.

Assim, basicamente, temos quatro formas de estoque de energia no corpo: fostocreatina (PCr), glicogênio, proteínas e gorduras. Porém, cabe salientar, que a energia utilizada no mecanismo contrátil humano (contração muscular – movimentação da cabeça da miosina quando fixada ao sítio ativo da actina G) não vem diretamente destes estoques de energia.

A energia que provém a contração muscular advém de moléculas de Adenosina Trifosfato (ATP). Esta molécula apresenta ligações com fósforo nas quais se concentra grande quantidade de energia e quando esta é catabolizada em Adenosina Difosfato (ADP) libera uma grande taxa de energia capaz de movimentar a cabeça da miosina fixada ao sítio ativo da actina G movimentando assim o sarcômero no sentido do encurtamento. Como sabemos, durante uma contração muscular várias pontes cruzadas devem mover-se para produzir o encurtamento do sarcômero e, consequentemente, da fibra muscular. Concluímos então que, o encurtamento da fibra muscular depende de várias moléculas de ATP serem catabolizadas para liberarem energia suficiente a movimentar diversas pontes cruzadas. Ao ocorrer a quebra (catabolismo) do ATP em ADP a molécula fica “descarregada” devendo ser carregada novamente (similar ao discutido em aula sobre o uso do celular e a necessidade de recarregá-lo sistematicamente).

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