Resenha Crítica do Livro “Memórias do Carcere”

 

 

nascido no estado das alagoas em 27 de outubro de 1892, graciliano ramos, foi um dos grandes expoentes literários do período modernista. seu primeiro romance, “caetés”, publicado em 1933 dá início a uma carreira de escritor romancista, muitas vezes, subestimada pelo próprio graciliano. neste mesmo ano é nomeado diretor da instituição pública de alagoas. escreveu também “são bernardo” (1934), “angústia”(1936), “vidas secas” (1938), entre outras. em 1936 é demitido e preso sob a acusação de ser comunista, fato que transformou completamente sua vida e que serviu de fonte para mais uma obra, “memórias do cárcere”.

editado em 1953 em quatro volumes numa edição póstuma, memórias do cárcererelata o período em que graciliano ramos fica preso. o primeiro capítulo trata de uma justificativa e até mesmo uma explicação para aquela publicação (ou para a resistência em escrevê-la). é percebido as inseguranças e as dificuldades que o autor predispunha, uma vez que, passados dez anos de sua prisão e não conservando relatos escritos e também por envolver nomes de terceiros, tornava-se tarefa não muito fácil. mas apesar das objeções impostas por ele, mesmo assim, admitia a liberdade que possuía para escrever o romance. (…) posso andar para a direita e para a esquerda como um vagabundo, deter-me em longas paradas, saltar passagens desprovidas de interesse, passear,…

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