Regulamento geral da ginastica artística

 

Para a obtenção do resultado completo num campeonato de ginástica artística, os ginastas devem participar em quatro competições, cada uma delas com características e objectivos próprios, sendo assim denominadas: Qualificatória, Final Individual Geral, Final Individual por Aparelhos e Final por Equipas.

– QUALIFICATÓRIA

A qualificatória tem como objetivo a qualificação para as competições Finais, Individual Geral, Individual por Aparelhos e Individual por Equipas e ainda determina a classificação das equipas a partir do 9º lugar e dos ginastas a partir do 25º lugar. As oito primeiras equipas aqui qualificadas definirão as suas classificações na Final por Equipas e os 24 ginastas melhores qualificados individualmente definirão as suas classificações na Final Individual Geral.

Somente os ginastas que competem em todas as provas poderão qualificar-se para participar da Final Individual Geral.

O Campeonato Mundial que antecede os Jogos Olímpicos define as equipas e os ginastas individuais que participarão nos mesmos, considerando os resultados obtidos na Qualificatória.

– FINAL INDIVIDUAL GERAL

Na Final Individual Geral participam os 24 ginastas melhores classificados individualmente na qualificatória, sendo permitida a participação de no máximo dois ginastas de cada nacionalidade.

Os ginastas executarão uma rotina em cada uma das provas e somente um salto, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na qualificatória. Ao término da competição serão somadas as notas obtidas por cada ginasta em cada aparelho, chegando ao total de pontos de cada um, sendo então confrontados os totais de cada participante para se chegar à classificação individual geral. O ginasta que obtiver o maior somatório de pontos será considerado o vencedor da competição.

– FINAL INDIVIDUAL POR APARELHOS

 

A final individual por aparelhos é onde é definida a classificação individual de cada um dos aparelhos. Estarão qualificados para esta competição os oito ginastas que obtiveram as pontuações mais altas na qualificatória, em cada um dos aparelhos, sendo permitida a participação de no máximo dois ginastas de cada nacionalidade em cada aparelho.

Os oito ginastas qualificados executam uma nova rotina na prova na qual se classificaram, sendo que no salto os ginastas deverão executar dois diferentes.

Em cada prova, a classificação final será definida pelas notas obtidas pelos ginastas em cada uma delas, nesta competição, sendo vencedor aquele que obtiver a maior nota.

– FINAL POR  EQUIPAS

Na Final por Equipas participam as oito equipes que obtiveram as maiores pontuações na qualificatória.

Nesta competição os ginastas das equipas qualificadas executarão uma rotina em cada aparelho e apenas um salto. Todas as notas obtidas nesta competição entram na totalização dos pontos da equipa. A classificação final das equipas é determinada pelas pontuações obtidas após as rotações.

 

 

A rotina, em cada aparelho, é ajuizada por um grupo de juízes que aplicam o Código de Pontuação. Eles ficam dispostos em dois grupos: o que avalia o valor da rotina (jurís A) e os que avaliam a execução (jurís  B).  Com excepção do salto de cavalo, todas as rotinas tem um valor de partida, dado pelos jurís A.  Esta regra foi adotada pela FIG em 2006, quando ficara decidido separar as notas de dificuldade das notas de execução, após protestos sobre favorecimentos nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.

 

Para poderem avaliar uma rotina, os juízes dividem os elementos em sete grupos de valor, são eles : A, B, C, D, E, F e G, onde “A” é o elemento mais fraco e “G”, o elemento mais forte. Nesse caso, todos os aparelhos tem em comum a necessidade de uma rotina com os elementos citados num total obrigatório de sete, com excepção do salto de cavalo, já que cada um possui um valor máximo já pré-estabelecido.

 

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