Protagonista e Antagonista

 

Considerados personagens fundamentais na maioria dos fatos, protagonista e antagonista são antônimos na linguagem teatral, literária, novelística, cinematográfica e entre os mais variados gêneros onde se possam encaixar personagens. O primeiro é o que possui papel de destaque na trama, ou seja, é o ícone principal do enredo em questão. O segundo também se destaca na obra, mas nem sempre é um ser humano, pode ser um obstáculo na vida do protagonista em forma de gente, animal, circunstâncias, entre outros.

Os personagens encarnados em antagonista e protagonista encontram-se juntos no decorrer da trama, pois, normalmente, um impede o outro de alcançar seus objetivos, isto é, um funcionando como o mocinho e o outro exercendo o papel de vilão, respectivamente, representando o protagonismo e o antagonismo. Em alguns casos isolados ocorre a inversão de papéis preestabelecidos, ou seja, o personagem principal é o calhorda da história, enquanto o antagonista é o representante do bem, sendo algo animado ou inanimado; igualmente quando o antagonismo diz respeito à patifaria.

Remetendo ao passado, à história, descobre-se que a generalização do bem ser representado pelo protagonista e o mal, pelo antagonista encontra sua origem no teatro grego, mais especificamente na tragédia grega, quando, por exemplo, na peça “Rei Édipo”, de Sófocles, o rei é o personagem principal e Jocasta, sua mãe, representa a antagonista.

O próprio dicionário, em suas definições aos respectivos vocábulos, define o antagonista como “pessoa que é contra alguém ou algo; adversário, opositor” e o protagonista como “personagem principal” e até mesmo “pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento”. Além dessa divisão entre os representantes de cada papel denominado até aqui, o “vilão”, em forma de ser humano que cria empecilhos ou como a própria dificuldade, muitas vezes, estimula o “mocinho” a correr atrás de seus sonhos, de suas metas.

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