Produção de açúcar no Brasil Colonial

 

Como era, etapas da produção, processo, casa de purgar, o comércio

Moenda: usada para moer a cana-de-açúcar

 

Introdução (contexto histórico)

 

No período da História do Brasil Colonial, principalmente no século XVII, o açúcar era o principal produto exportado por Portugal para o mercado consumidor europeu. Os portugueses obtiveram lucros fantásticos com esse comércio. Os engenhos, unidades de produção de açúcar, utilizavam mão de obra escrava africana e estavam instalados, principalmente, na região Nordeste do Brasil (áreas próximas ao litoral).

 

Etapas da produção de açúcar:

 

1º – A cana-de-açúcar era plantada, pelos escravos, em extensos canaviais.

 

2º – Os escravos cortavam a cana-de-açúcar e carregavam em carros de bois até a moenda, que ficava na parte interior do engenho.

 

3º – Nas moendas (grandes máquinas movidas por moinho d’água, força humana ou por bois), a cana-de-açúcar era esmagada. O caldo de cana era obtido nessa etapa.

 

4º – O caldo de cana era colocado em grandes caldeiras para passar por um processo de fervura. O resultado, depois de horas, era um caldo bem grosso (pastoso).

 

5º – O caldo grosso era levado até a casa de purgar, onde era colocado em recipientes de barro, em formato de cone, com um furo na parte inferior. Esse furo possibilitava o escorrimento do restante da água. O caldo ficava nesse local de 3 a 5 dias, até que toda água escorresse.

 

6º – No final da etapa anterior, o resultado era uma espécie de bloco de açúcar, em formato de cone e de cor amarelada. Esses “pães de açúcar”, como eram chamados, eram transportados para a Europa, local em que seriam clareados (refinados) e vendidos aos comerciantes locais e consumidores finais.

 

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