Primeira Análise – Hepatites Virais – métodos diagnósticos

Hepatites Virais – métodos diagnósticos

A Hepatite pode ser causada por medicamentos, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, álcool, substâncias tóxicas e vírus. Apesar de grandes avanços no diagnóstico e tratamento, as hepatites virais continuam entre as causas mais comuns de doença aguda e crônica do fígado, situando-se entre os principais problemas de saúde pública em todo o mundo.

 

As hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer.

 

https://www3.hermespardini.com.br/media/905/pa_hepatitejpg.aspx

 

As hepatites podem ser confundidas com outras doenças que também apresentam manifestações clínicas semelhantes, sejam elas infecciosas ou não, como, por exemplo, hepatite por substâncias tóxicas, dengue, sífilis secundária, leptospirose, dentre outras. Daí a importância da precisão do diagnóstico laboratorial.

 

O diagnóstico das hepatites virais pode ser confirmado por testes bioquímicos identificando um aumento significativo das enzimas do fígado (transaminases), devido à destruição do tecido hepático; testes sorológicos e a biópsia do fígado, para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses, a fim de observar o nível de comprometimento do órgão.

 

O diagnóstico das hepatites virais é basicamente realizado por meio de exames sorológicos e de biologia molecular.

 

“Os exames sorológicos detectam anticorpos no soro do paciente. Os exames de biologia molecular identificam os vírus e, portanto, confirmam a presença da infecção ativa. Sem esses recursos laboratoriais não é possível realizar o diagnóstico dessas infecções”, explica a médica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Maria Cássia Mendes Correa.

 

A infectologista explica, ainda, sobre quando utilizar cada um desses exames. “De forma geral os exames sorológicos fazem parte de uma avaliação inicial da presença da infecção por esses vírus. Os exames de biologia molecular são testes confirmatórios da presença das infecções”, ressalta.

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