Basta dar uma lida no nosso “Sobre Nós” para perceber que o Politiquê? é um projeto social que anda de mãos dadas com os Direitos Humanos. Afinal, nossa missão
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,é buscar, através da educação política suprapartidária, um futuro no qual os jovens de hoje serão cidadãos ativos e, só assim, com o trabalho conjunto de pessoas politicamente conscientes e socialmente engajadas, é que poderemos ter uma sociedade onde a dignidade humana seja respeitada. Mas é claro que, nesse guarda-chuva enorme dos Direitos Humanos, outras questões precisam ser trabalhadas. Por isso, trouxemos uma lista especial com 5 organizações não governamentais brasileiras que se dedicam a causas sociais para você conhecer e, quem sabe, se integrar!
Olodum, BA (Arte e Cultura; Discriminação racial)
Você sabia que o Olodum, além de banda e bloco de carnaval, é também uma ONG? Agora já sabe! A ideia deles é trabalhar a tradição e a memória afrodescendente, o orgulho negro, a inclusão e a diversidade cultural a partir da música e da cultura africanas. Para isso, contam com a Banda, o Bloco, a Escola, o Bando de Teatro e a Casa Olodum, além de uma gama variadíssima de projetos. Tem um, por exemplo, que é a cara do Politiquê?: o Curso de Empreendedorismo Cultural, que, segundo informações coletadas no site, “instrumenta os jovens para elaborar, promover e captar recursos para projetos culturais”. Fantástico!
Centro de Promoção da Saúde, RJ (Saúde)
Trabalhando junto a comunidades populares, o CEDAPS apresenta a proposta de promover a saúde, disseminando práticas e tecnologias sociais saudáveis através do fortalecimento dos próprios grupos com os quais trabalha. Os seus projetos perpassam várias temáticas como a mobilização frente à tuberculose nas periferias, iniciativas de inclusão das pessoas que convivem com HIV/AIDS, projetos de reciclagem, entre tantos outros. Um deles a gente achou especialmente interessante: a Rede de Comunidades Saudáveis, que capacita os moradores da comunidade para que possam “melhorar seu ambiente físico e a vida social, cultural e econômica, assumindo um papel ativo na solução dos principais problemas”. Projetos assim, que trabalham a partir da autonomia e do empreendedorismo social do próprio público-alvo, tem tudo a ver com o Politiquê?!
Operação Amazônia Ativa, MT (Questão indígena)
Criada em 1969, OPAN é a primeira organização indigenista a ser fundada no Brasil. Segundo a página, a instituição “atua pelo fortalecimento do protagonismo indígena no cenário regional, valorizando sua cultura, seus modos de organização social através da qualificação das práticas de gestão de seus territórios e recursos naturais, com autonomia e de forma sustentável”. Além de trabalhar com demarcação de territórios, a ONG desenvolve programas de saúde (controle de epidemias, imunização etc), de educação e de alternativas econômicas sustentáveis; inclusive, graças ao projeto de manejo sustentável do peixe pirarucu, a OPAN recebeu o Prêmio Nacional da Biodiversidade no ano passado, 2015. Legal né?
Centro de Valorização da Criança, PA (Crianças e Adolescentes)
O CVC é uma instituição filantrópica que se volta para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social, sendo a primeira entidade a fazer esse tipo de trabalho no estado do Pará. Além de sediar um abrigo com capacidade de acolhimento de até 32 crianças e adolescentes, a instituição desenvolve projetos que vão desde a arrecadação de brinquedos à disponibilização de cursos profissionalizantes, além de iniciativas na área de arte e cultura, como grupos de capoeira e hip hop. Bom saber que há tanta gente empenhada na proteção e promoção da cidadania dos nossos pequenos!
Themis, RS (Mulheres; Acesso à justiça)
Diante dos altos índices de casos de violência contra a mulher e cientes, ainda, das dificuldades das vítimas no acesso à justiça, um grupo de advogadas e cientistas sociais criou, em 1993, o grupo THEMIS – Gênero e Justiça, com a missão de ampliar as condições de acesso ao sistema jurisdicional. Ao longo do seu funcionamento, porém, as atividades da organização foram se expandindo com a organização de seminários, cursos, workshops e publicações que levam o ponto de vista das mulheres sobre o Direito, propondo novas abordagens para o seu uso. Das iniciativas promovidas pela ONG, destacamos o projeto das Promotoras Legais Populares, que capacita moradoras de periferias para que se tornem verdadeiras lideranças comunitárias femininas com noções básicas de Direito, direitos humanos das mulheres, organização do Estado e do Poder Judiciário. O programa, chamado PLP, foi iniciado em Porto Alegre, sede da Themis, mas já tem presença em diversos estados da federação, incluindo Pernambuco.