O MUNDO NO LIXO

  1. O Lixo ( resíduos sólidos).
  2. O Lixo e outras questões ambientais no Sistema Internacional.

2.1- Alguns problemas e soluções sobre a questão ecológica no mundo;

2.1.1- Alguns problemas e soluções sobre a questão ecológica no Brasil.

  1. Conclusão.
  2. O LIXO (Resíduos sólidos).

A capacidade humana de inverter coisas novas traz benefícios, mas também causa problemas.

A palavra lixo deriva do termo latim cinza. Na linguagem técnica é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados.

Tudo aquilo que consumimos foi produzido em algum lugar , depois de consumido deveria voltar para os ciclos da natureza. Mas certas coisas que inventamos, a natureza tem dificuldade para reciclar.

  • Classificação do Lixo.

São as várias formas de classificar o lixo. Por exemplo:

Por sua natureza física:

  1. O LIXO E OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS NO SISTEMA INTERNACIONAL.

Ao fim do 2º milênio, a expectativa mais manifesta da ecologia é o medo.

Não o medo surdo, apático e com vergonha, de si mesmo, mas um medo ostensivo, que é dito e escrito, apregado e filmado, e se oferece em um espetáculo nas dimensões da mundialização da comunicação. O medo ecológico é um grande medo planetário.

Em um mercado globalizado, competitivo e de consumidores exigentes, a gestão ambiental passou a ter maior relevância, pois as empresas mais bem controladas têm seus custos reduzidos porque consomem menos matéria- prima e insumos, geram menos sobras e lixo, reutilizam, reciclam ou vendem resíduos e gastam menos com o controle da poluição e recuperação ambiental.

Desta forma, as empresas ganham competitividade por meio da gestão ambiental, tanto para a sobrevivência no mercado global quanto para controle dos aspectos ambientais, garantindo a sustentabilidade do processo de desenvolvimento e, consequentemente, a melhoria da qualidade ambiental e de vida da população.

Assim é necessário que o país disponha de um sistema de certificação voluntário que tenha credibilidade perante a comunidade internacional, para garantir a manutenção e ampliação dos negócios realizados e evitar que esses mecanismos sejam utilizados com barreiras não tarifárias ao comércio.

Muitos ecologistas já estão cansados de desempenhar o papel de lixeiras em uma sociedade que persiste, apesar dos discursos solenes e de eventuais esforços, em consagrar pouca atenção e meios à reciclagem. Foi à respeito da estocagem de resíduos de todo tipo que se multiplicaram os conflitos que levaram à constituição de numerosas associações de defesa. Muitos municípios recusaram- se a estocar os lixos domésticos produzidos em grandes aglomerações vizinhas. Outros, escaldados por anos de política de segredo, não aceitaram receber lixos industriais, as vezes muito “especiais”. Enfim, cantões ou regiões inteiras opuseram- se em verdadeiros levantes à estocagem de lixos radioativos em seu território, recusando- se a confiar nos discursos tranquilizadores dos serviços do Comissariado da Energia Atômica.

Apesar de não ser a expressão de uma organização concreta, entre muitos ecologistas ganhou peso a idéia de que é impossível superar a atual crise ambiental a partir de uma perspectiva puramente ecológica, motivo pelo qual inventaram o conceito de sustentabilidade, para definir a natureza da sociedade que pretendem alcançar.

Afirmam que é possível existir uma sociedade que respeite o meio- ambiente, mas que seja insustentável do ponto de vista econômico e político. Uma ditadura verde poderia impor militarmente a proteção do meio natural sem garantir com isso uma sociedade sustentável.

A federação Amigos da Terra, por exemplo, já não se define como organização puramente ecológica, pois luta por um modelo de desenvolvimento sustentável, politicamente democrático e socialmente justo. Isto explica as estreitas que esses ecologistas estabeleceram com outros movimentos sociais, como o sindical dos excluídos urbanos, assim como suas campanhas para melhorar a qualidade de vida, em não poucas circunstâncias com outras a que não se dava importância no início do movimento, como o transporte, tratamento de resíduos e alimentação.

Em posição oposta a esta tendência estão os seguidores do que alguns teóricos chamam de “Ecologia profunda”, eles sustentam: que os ecossistemas e os seres que os integram são pessoas de direito em igualdade de condições com os seres humanos limitados a uma espécie de darwinismo social que defende a idéia de que a sociedade se rege por leis similares às das natureza ( Alguns acham que não se deve lamentar a perda de vidas humanas em catástrofes naturais, pois a sobrevivência do mais apto é a forma que a natureza encontrou para combater o crescimento demográfico). Tais ecologistas crêem na legitimidade de qualquer meio para impor a proteção ambiental.

Alguns grupos preferem manter- se livre de que “contaminação” e concentrar suas atividades em campanhas de denuncias, ações discretas e uma política de fiscalização da conduta de governos ( o Greenpeace é o caso mais ilustrativo desta estratégia), a outros lançam listas prontas em eleições nacionais, apoiam criticamente seus governos ou até tomam parte dos mesmos, como é o caso dos verdes alemães que desde a década passada participam de colisões de governos em várias regiões daquele país e no momento integram o governo nacional na coalizão do partido social democrata, é também o exemplo dos ecologistas italianos que estão participando da coalizão. Fenômeno este que foi incentivado pela conferência de Roterdã que buscava uma estratégia internacional para a gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, ampliando a colaboração entre governos e organizações internacionais.

O presidente Bush apresentou aos participantes da conferência sobre o meio ambiente mundial realizada na “Casa Branca” em 1990 um folheto no qual havia uma balança. De um lado o mundo ( planeta) e de outro 6 barras de ouro em perfeito equilíbrio, de forma que seu governo tentou convencer o mundo de que o meio ambiente não está enfrentando sérios riscos e de a vantagem advinda de qualquer esforço de resgatá- la seria superada pelo custo apresentado por 6 barras de ouro.

A administração de Bush e de todo o governo dos EUA precisavam compreender a importância econômica de um meio ambiente saudável, que represente uma espécie de infra- estrutura para apoiar a produtividade futura. O governo Bush insiste com veemência a possibilidade de um mercado livre resolver todos os problemas, porém muitos de nossos mercados são altamente regulamentados com frequência por vias invisíveis.

Entretanto, se um governo mundial não é factível nem desejável, como conseguiremos organizar um esforço mundial de cooperação para salvar o meio ambiente? Só há uma resposta: precisamos negociar acordos internacionais, mas que sejam assumidos voluntariamente, embora com a compreensão que deverão conter tanto incentivos quanto penalidades legalmente realizadas, quando do não cumprimento.

Outra importante organização “supranacional” do mundo- As Nações Unidas- tem de fato, um papel a cumprir- embora duvidosa sua capacidade de fazer muito. Em termos específicos afim de ajudar a monitorar a evolução de um acordo global a ONU deveria estudar a idéia de estabelecer um conselho de administração para ocupar- se dos assuntos relativos ao meio ambiente global. Assim como o conselho de segurança hoje se ocupa de assuntos guerra x paz. Tal fórum pode mostrar- se cada vez mais útil e até necessário, conforme a crise ambiental se revela em toda a sua extensão.

2.1- Alguns problemas e soluções sobre a questão ecológica no mundo.

Todos os anos, 310 milhões de caixas de lenço de papel são consumidas na Grã- Bretanha ( lenços de papel não são recicláveis). Se cada habitante do planeta utilizasse uma caixa de papel de lenço por mês, não haveria mais árvores no mundo.

Armênia- A segunda unidade da central nuclear de Medzamore foi religada em outubro de 1995. A usina fora fechada em 1988, por causa da forte oposição popular. Há uma grande carência de energia no país, devido à falta de investimentos e ao bloqueio no suprimento de energia em decorrência da guerra de sete anos entre a Armênia e o Azerbaijão. O religamento do reator gerou protestos dos vizinhos Azerbaijão, Geórgia e Turquia, que consideram a usina de Medzamore uma ameaça ao ambiente. Representantes do governo americano também protestaram, afirmando que ela está entre as mais perigosas do mundo.

Coréia do Sul- Técnicos sul- coreanos estimam que os custos de conclusão de cinco reatores atualmente em obras tendem a atingir o dobro do preço dos reatores já em operação. Além disso, a oposição popular à energia nuclear e, em particular, à construção de depósitos de lixo atômico, cresce a cada dia.

Taiwan- As discussões sobre como tratar os resíduos radioativos das seis usinas nucleares do país continuam a afetar a indústria. Enquanto isso, os planos para dois novos reatores foram adiados- devido à oposição popular e à escalada dos custos.

Para que o mundo permaneça habitável ao longo dos séculos, o diferencial será sempre o homem e suas atitudes. E os bons exemplos de cidadania pipocam em todo o mundo. Hoje, moradores de países como Inglaterra e Alemanha- onde laboratórios se esmeram para descobrir novos equipamentos e técnicas para reciclar o lixo- dão exemplos concretos de civilidade, praticando a coleta seletiva de lixo. Em São Francisco, Califórnia, muitas pessoas comem o camarão e guardam os restos numa sacola plástica no freezer à espera do caminhão coletor, que passa duas vezes por semana. Mas em vários países o que se vê é camarão e outros alimentos apodrecendo no meio da rua.

Soluções curiosas:

Ferro- velho colorido- microorganismos extraem corantes de sucata.

A ferrugem sempre foi usada para fazer tinturas vermelhas, mas a Green Tech, deu um passo à frente com uma nova técnica batizada de bio- oxidação. Com ela, restos de ferro- desde peças inteiras a filetes que escapam do polimento em grandes placas- são transformados em pigmento pela ação de microorganismos. Além de ser mais barato, o processo não contamina o meio ambiente e é três vezes mais rápido que os tratamentos químicos tradicionais de oxidação. Os corantes produzidos são usados em tintas, material de construção, plásticos, cosméticos e até alimentos.

Da mesa para o forno- restos de comida são assados para fazer carvão.

Todo dia, a escola ginasial do bairro de Suginami, em Tóquio, dá uma aula de reciclagem com as sobras de suas refeições: elas vão para um forno especial e viram carvão. Trata- se, na verdade, de um potente carbonizador elétrico, do tamanho de uma máquina de lavar, desenvolvido pelas empresas Sugiyama Metals e Mitsubishi. Assados à temperatura de 300º C durante 20 horas, os 40 quilos diários de restos de comida viram 5 quilos de material combustível que também serve para produzir uma ótima argamassa na construção civil.

Um processo parecido foi desenvolvido parecido foi desenvolvido pelo Serviço de Pesquisas Agrícolas dos Estados Unidos, em Nova Orleans, para aproveitar as 50 milhões de toneladas de cascas de nozes, amêndoas e arroz que sobram por ano em todo o planeta. Torradas a mais de 900º C, elas produzem um tipo de carvão chamado carbono ativado, que oferece aplicações práticas sofisticadas. Sua capacidade de absorver até metais como o chumbo permite o emprego em filtros de estações de tratamento de água e no monitoramento e controle da poluição do ar.

Impressão com chá de sumiço- Tinta japonesa desaparece com o calor.

Muita gente acreditava que a informatização reduziria o uso de papel. Surpresa: aconteceu justamente o contrário. Apertar o comando print tornou- se uma verdadeira compulsão. Para contra- atacar tamanho desperdício, os americanos desenvolveram a impressora que retira a tinta do papel. Os japoneses, por sua vez, criaram uma solução alternativa: um pigmento que desaparece quando exposto ao calor. Essa técnica, criada por Kenji Sano e Satoshi Takayama, engenheiros químicos da Toshiba, envolve a folha descolorante e um reagente especial. Basta aquecer o papel, portanto, para ele ficar literalmente novinho em folha.

A cozinha enche o tanque- Óleo de fritura substitui diesel.

 

 

BIBLIOGRAFIA

Livros:

  • Alphandéry, Pierre; Bitoun, Pierre; Duport, Yves- “O equívoco ecológico- Riscos políticos- Brasiliense, 1º edição, 92- SP.
  • Gore, Albert- “A terra em balanço- Ecologia e o espírito humano”. SP- Ed. Augustus, 1993.
  • Freitas, Jones de; Brício, Japiasso; Aguiar, Renato- “Enciclopédia do mundo contemporâneo”- SP, RJ- Ed. Terceiro milênio, 2000.

Revistas:

  • Super Interessante- Setembro, 2000- “Nada se perde”.
  • Banas Ambiental- Dezembro de 99, fevereiro de 2000, abril 2000.

Internet:

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