O Carnaval de Salvador

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Carnaval de Salvador é a maior festa de participação popular do planeta. Criado e mantido pelo povo, trata-se de uma manifestação espontânea e livre, onde o carnal, o lúdico e o físico se misturam com a emoção e a ginga dos baianos que conseguem renovar a folia a cada ano.

O som eletrizante do trio é a deixa para que nos três circuitos (Osmar (Avenida), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (Centro Histórico)) haja uma verdadeira explosão de alegria. Os blocos afro, com seus tambores e o som orientalizado dos afoxés são um contraponto para essa festa plural – porque rica de ritmos, estilos e manifestações artísticas – e singular porque única.

O Carnaval de Salvador atrai multidões. São mais de dois milhões de foliões – baianos e turistas – nas ruas e cerca de 234 entidades em 11 categorias (20 afoxés, 68 afros, 20 alternativos, 22 de samba, 45 blocos de trio, 03 especiais, 03 de índios, 07 infantis, 26 de percussão, 07 de sopro e percussão e13 de travestidos) cadastradas na Saltur – Empresa Salvador Turismo, responsável pela organização e coordenação da festa.

A Cidade do Carnaval ocupa uma área de 25 quilômetros, abrigando camarotes, arquibancadas, postos de saúde, postos policiais, além de toda uma infraestrutura especial montada pelos diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Nos seis dias, como nos remete a própria marca da festa, “O coração do mundo bate aqui”, Salvador recebe gente de todo o estado da Bahia, de todo o país e dos quatro cantos do mundo que se unem numa mesma emoção.

O que aconteceu nos últimos Carnavais

Em 2019, em breve.

Em 2018, O tema deste ano ressalta o povo como dono da festa. Um carnaval que cabe muitos carnavais, onde cada um tem um jeito próprio de curtir a folia. Meu carnaval é afro. Meu Carnaval é bloco. Meu Carnaval é pipoca. Meu Carnaval é fanfarra. É fantasia. Meu Carnaval é Salvador.

Em 2017, O tema do Carnaval de Salvador 2017 já está definido. A temática da festa momesca, que foi escolhida pela prefeitura de Salvador em parceira com o Conselho do Carnaval, será “Cidade da Música”. Em 2015, a cidade de Salvador foi agraciada com o título de “Cidade da Música”, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi o primeiro município brasileiro a ser contemplado com a homenagem.

Em 2016, O tema do carnaval foi ‘Vem Curtir a Rua’ fazendo uma homenagem ao seu palco principal: a rua. O Carnaval de rua de Salvador voltou a crescer. É cada vez mais harmônica a convivência entre atrações pagas e atrações gratuitas. Vem curtir a rua no Pré-Carnaval do Furdunço e Fuzuê. Nos Circuitos Oficiais e no Carnaval dos Bairros. Vem curtir a liberdade de sair para brincar como quiser. A rua é de todos e espera por você.

Em 2015, Axé Music completa 30 anos e é homenageado no Carnaval de Salvador. Volta do desfile de alguns blocos na Carlos Gomes (samba, Traz A Massa e Muquiranas). No contra fluxo, saem, como tradicionalmente, da Rua Chile e passam pela Carlos Gomes, entidades de matriz africana, como Ilê, Olodum, Muzenza e Gandhy. Prefeitura lança pré-carnaval, que levará o Furdunço – movimento de pequenos equipamentos e manifestações culturais consagrado em 2014 – com atrações que seguirão do Clube Espanhol (Ondina) ao Farol da Barra sem cordas no domingo antes à folia. Criação da Vila Infantil na praça do Campo Grande, Arena do Samba na Praça da Cruz Caída e Vila Gourmet no Farol da Barra, que contará com roda-gigante e DJs. Volta da abertura do Carnaval ao Campo Grande, com entrega da chave ao Rei Momo. Cheiro passa a ser puxado por Vina Calmon.

Em 2014, Ocorre mudanças no circuito Osmar com saída da Carlos Gomes, compensada com ampliação no início do percurso – saindo da passarela do Campo Grande para o Hotel Sheraton. Relocação dos camarotes e praticáveis permite maior visibilidade de artistas. Criação do Furdunço para valorizar pequenos equipamentos e manifestações culturais no chão. Bell se despede do Chiclete na Praça Castro Alves. Felipe Pezzoni assume Eva e Aline Rosa deixa Cheiro. Afródromo desfila na Avenida e chama atenção pela plasticidade e coreografias de blocos de matriz africana. Carnaval homenageia 40 anos de blocos Afros e é aberto na Barra com Orquestra Sinfônica, Stomp e Olodum. Criada Vila da Diversidade, no Dois de Julho.

Em 2013, Conselho Municipal do Carnaval aprova criação do quarto circuito: Sérgio Bezerra, que já acontece tradicionalmente na quarta-feira antes da folia e reúne bandas de sopro e percussão na Barra. Nome dado é homenagem ao fundador da banda Habeas Copos, que completara 25 anos. Tema desse ano é a guitarra baiana, criado por Dodô e Osmar em 1942. Instalada área de lazer e alimentação com acessibilidade na Praça da Piedade. Desfile do Afródromo (entidades de matrizes africanas) entre domingo e terça, na passarela do Campo Grande. Criação do Centro de Operações para o Carnaval para coordenar atividades de órgãos municipais envolvidos. Saulo Fernandes se despede do bloco Eva desfilando sem cordas na Avenida e vai para carreira solo. Tatau retorna ao Araketu, comandado por Larissa Luz desde 2009.

Em 2012, Com o tema “O País do Carnaval” – em homenagem aos 100 do escritor Jorge Amado, Prefeitura fortalece circuito Osmar com resgate de momentos históricos e mudança do desfile dos blocos de samba, que passam a se apresentar mais cedo na Avenida. Como disse Castro Alves, a praça é do povo, por isso, shows de grandes artistas acontecem no palco no local, além de, pelo segundo ano consecutivo, o lendário encontro de trios, que desde 1999 não acontecia, entre Chiclete com Banana e Oito7Nove4, Carlinhos Brown e Timbalada, Saulo Fernandes e Moraes Moreira. Folião pipoca ganha mais espaço com blocos sem cordas com Eva (Saulo Fernandes), Papa (Jammil), Cheiro (É o Tchan), Baladas (Tuca Fernandes) e Tiete, com o cantor de arrocha Pablo. Instalação dos primeiros banheiros em contêineres climatizados.

Em 2011, É iniciado um movimento democrático de baixar as cordas a partir da banda Eva. Concurso volta à originalidade e passa a exigir sobrepeso para eleição do Rei Momo, que recebe a chave da cidade por 150 integrantes do grupo percussivo A Mulherada. Trio elétrico acompanhado por 50 percussionistas do bloco afro Muzenza fazem a abertura da folia, em homenagem à percussão. Com percussionistas de todos os blocos afro, Brown desfila ao lado do grupo nova-iorquino Blue Man Group. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que cai na terça de Carnaval, Margareth Menezes comanda o Trio Internacional da Mulher. Folia também acontece em Cajazeiras, Liberdade, Itapuã, Plataforma e Periperi.

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