Nutrição no atletismo

 

Nutrição no atletismo

O atletismo é desafiador ao individuo e existe desde os primórdios. É um esporte de base, ou seja, sua prática reproduz os movimentos fundamentais do individuo nas seguintes particularidades: andar, correr, pular e arremessar. Nos dias atuais, o atletismo é desmembrado em algumas modalidades, são elas: provas de campo e pista, cross-country, marcha atlética e corridas na rua.

A mais antiga competição foi em 776a.C. porém é certo que vários séculos antes já se iniciaram as práticas de pista e campo. O individuo, desde as antigas civilizações, já se interessava por competições pois assim poderia medir sua rapidez, força e habilidade. As atividades destinadas a melhorar ou conservar a saúde corpórea procediam da própria batalha pela sobrevivência.

Forçados desde cedo a encarar diversos obstáculos da natureza e, posteriormente, o seus semelhantes, o individuo aprimorou seus instintos de correr, pular e arremessar. Com as batalhas, criaram-se os esquadrões. O uso de madeiras e pedras, como armas, foram substituídos por dardos, lanças e espadas. Mais tarde, as olimpíadas auxiliaram na popularização e na universalização do atletismo.

A quantidade de energia que um atleta carece é diretamente proporcional ao tipo de exercício, tempo de duração e intensidade do treino. Também há influência de fatores como: sexo, idade, massa corporal, metabolismo e altura. Uma dieta deve fornecer, diariamente, ao atleta cerca de 30 a 50 kcal/kg/dia para equilibrar o alto consumo de energia e repor os estoques de glicogênios no músculo.

Quanto mais intensa e duradoura a competição ou atividade, mais os carboidratos irão participar, mesmo que a gordura seja usada o tempo todo no exercício e a proteína ajude a manter a glicose no sangue. Atividades de grande intensidades, com duração de 1hora, conseguem diminuir a quantidade de glicogênio no fígado em até 55%. Sendo assim, a etapa mais favorável para sintetizar glicogênio, são as primeiras horas após atividades intensas. Nessa etapa, uma dieta rica em carboidratos repõe de forma eficaz os estoques de glicogênio no músculo e no fígado.

Segundo a Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2003), Para atividades longas, os atletas devem ingerir em média de 7 a 8g de carboidratos/kg de peso, ou cerca de 30 a 60g para cada hora de prática de exercícios, evitando a hipoglicemia, depleção de glicogênio e retardando a fadiga.

Com o reparo de lesões nas fibras musculares induzidas pela atividade, as proteínas se tornam ainda mais necessárias. O mais indicado aos atletas é um consumo de 1,2 a 1,8g de proteína/kg/dia. E, os lipídeos não devem ultrapassar um consumo de 30% do valor total de energia na dieta.

É indicado que o atleta nunca pratique atividades físicas em jejum ou sem ingerir nada em um intervalo de 4horas antes do treino.

O estresse na atividade aumenta devido a desidratação, pois há uma elevação de temperatura corpórea, prejudicando a performance e as respostas fisiológicas, além de produzir riscos à saúde. Por isso, a hidratação deve ser realizada aos poucos e ao longo de todo o dia e, as bebidas esportivas são recomendadas no decorrer e depois dos treinos para que haja uma reposição adequada de sais minerais e líquidos. Com o consumo de líquidos de baixas calorias e uma concentração entre 6 a 8% de carboidratos, o esvaziamento gástrico torna-se mais fácil. Indica-se ao atleta beber de 250 a 500 ml de água 2horas antes da atividade. E, no decorrer da atividade, iniciar o consumo após os 15 minutos da prática da atividade e continuar a cada 15 a 20 minutos.

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