No Dia Mundial da População, ONU lembra importância do planejamento reprodutivo

 

No Dia Mundial da População, a diretora-executiva em exercício do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Natalia Kanem, lembrou que, todos os dias, mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente as mais pobres e refugiadas, enfrentam obstáculos sociais, econômicos e geográficos para terem acesso a informações e serviços de planejamento reprodutivo.

Há 50 anos, o então secretário-geral das Nações Unidas estabeleceu o Fundo de População da ONU, o UNFPA. Desde que iniciou suas atividades, em 1969, a agência colabora para remover os obstáculos relacionados ao planejamento reprodutivo e garantir os direitos reprodutivos das mulheres. O UNFPA contribuiu para quase dobrar o uso de métodos modernos de contracepção — de 36% em 1970 para 64% em 2016.

Um sistema de saúde reprodutiva mais efetivo pode empoderar mulheres a terminarem seus estudos e se juntarem à força de trabalho. Foto: Banco Mundial

Um sistema de saúde reprodutiva mais efetivo pode empoderar mulheres a terminarem seus estudos e se juntarem à força de trabalho. Foto: Banco Mundial

No Dia Mundial da População, a diretora-executiva em exercício do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Natalia Kanem, lembrou que, todos os dias, mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente as mais pobres e refugiadas, enfrentam obstáculos sociais, econômicos e geográficos para terem acesso a informações e serviços de planejamento reprodutivo.

Há 50 anos, o então secretário-geral das Nações Unidas estabeleceu o Fundo de População da ONU, o UNFPA. Desde que iniciou suas atividades, em 1969, a agência colabora para remover os obstáculos relacionados ao planejamento reprodutivo e garantir os direitos reprodutivos das mulheres. O UNFPA contribuiu para quase dobrar o uso de métodos modernos de contracepção — de 36% em 1970 para 64% em 2016.

“Apesar do impressionante progresso, desafios enormes permanecem: 214 milhões de mulheres em países em desenvolvimento não têm acesso a métodos efetivos e seguros de planejamento reprodutivo. A maior parte dessas mulheres vive nos 69 países mais pobres do mundo. Satisfazer às suas demandas não atendidas salvaria vidas, uma vez que evitaria 67 milhões de gestações não planejadas e reduziria para um terço as aproximadas 303 mil mortes maternas anuais”, declarou Natalia em comunicado.

Cuidados com a saúde reprodutiva, incluindo o planejamento reprodutivo voluntário, podem melhorar as economias globais, lembrou. Além disso, um sistema de saúde reprodutiva mais efetivo pode empoderar a mulher a terminar seus estudos, unir-se à força de trabalho, ser mais produtiva em seus empregos, ganhar maiores salários e aumentar suas economias e investimentos, ou seja, contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Para cada dólar gasto em métodos contraceptivos, o custo dos gastos em cuidados relacionados à gravidez é reduzido em 2,30 dólar, afirmou a diretora-executiva em exercício do UNFPA.

Prosperidade para todas as pessoas

O planejamento reprodutivo é, portanto, fundamental para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 1, que visa a acabar com a pobreza. Ele é, também, a chave para atingir os outros objetivos, como eliminar a fome e promover a saúde e a igualdade de gênero.

“O UNFPA estabeleceu um objetivo ambicioso e transformador para eliminar as demandas insatisfeitas por planejamento reprodutivo até 2030. Neste Dia Mundial da População, pedimos ajuda a todos os governos e a todas as pessoas interessadas para atingir este objetivo.”

O UNFPA pede, também, aos 179 governos que sancionaram o Programa de Ação da Conferência Internacional do Cairo para População e Desenvolvimento de 1994 que cumpram seus compromissos visando ao acesso universal à saúde sexual e reprodutiva, o que inclui o planejamento reprodutivo voluntário. Isto significa não apenas assegurar a saúde e os direitos, mas investir no desenvolvimento econômico e no progresso e prosperidade da humanidade, disse Natalia.

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