Nazismo

Burguesia, determinismo social e biológico, educação e consciência

A idéia burguesa foi o stopim para a 1° Guerra Mundial, somando com as idéias deterministas onde o mais forte domina, e educando toda uma nação atravez dessa consciência, surgiu uma idéia de raça mestra, na qual os arianos eram os únicos puros e somente eles eram dignos de viver. No século XXI as pessoas estão adotando essas idéias sem consciência, que futuramente pode gerar outros conflitos, a fim que haja somente uma raça digna do direito de viver.
Eugenismo

Em pleno século XXI, muitas pessoas inconscientemente ou até conscientemente fazem apologia ao conceito da raça pura, prevalecendo a classe branca como se fosse a superior a todas outras classes.
As pessoas que possuem um maior poder na sociedade, estão cada vez mais buscando a raça pura atravez da genética, com o uso do eugenismo, que consiste na manipulação de embriões, para que possam escolher as características dos embriões. O desenvolvimento da ciência do eugenismo é uma evidencia que as pessoas buscam uma raça pura. O eugenismo causa muitas polemicas, já que faz o uso de embriões para escolher uma raça. Com o eugenismo, pode-se escolher a cor da pele e dos olhos, a cor do cabelo, e eliminar uma serie de doenças hereditárias. Porem, há um racismo por traz do eugenismo, já que as manipulações feitas, são geralmente para mudar a tonalidade dapele, olhos e cabelos. Essa pratica é semelhante as ultilizadas por Hitler, sobe a superioridade da raça ariana, como se fosse mais digna, e vem desde os tempos de Hitler, a superioridade da raça ariana, como se fosse mais digna, e vem desde os tempos que o Nazi que a idéia do eugenismo, passou a preservar somente os puros, já que eles eram mais dignos que outras raças. A figura da raça pura nos tempos modernos, pele de cor branca, olhos claros e cabelos loiros, este parâmetro de pureza Fo adotado a muito tempo atrás, e as pessoas com certas características, são mais dignas de viver, por serem de uma raça superior, é bem empregado a idéia de Hitler que, queria acabar com a divisão de classe, as chamadas Castas,
Mas como já é do conhecimento de todos, não existe uma classe mais digna que outra, uma classe superior, como afirma o artigo 5° da Constituição Federal:
“Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”

Os mais fortes dominam

O pensamento determinista é uma teoria linear sobre a vida, onde as pessoas, sempre vão ser as mesmas, mas também que o forte prevalecera sobre os mais fracos, isso é algo que pode ocorrer diariamente no mundo capitalista emque vivemos, as pessoas estão a procura de um mundo onde somente as pessoas poderosas viam, esquecendo dos mais fracos
Entre as principais idéias deterministas, está a idéia que o mais forte predomina sobre o mais fraco, e como usa uma estética linear da vida, o determinismo biológico, a pessoa sempre seguira a mesma, sem o livre arbítrio. Uma pessoa que tem mais poder que a outra, é assim porque nasceu para isso, cabendo aos demais apenas se conformarem com o fato. É comum nos dias de hoje as pessoas com maior força política e econômica, discriminarem outras pessoas, característica básica do determinismo social e biológico, só que a classe mais alta da sociedade que possui um poder maior, começam a criar um mundo que seja cada vez mais ideal para eles. Enquanto as esperanças das pessoas de classe baixa dificilmente subiram na vida, já que o pensamento determinista vê apenas o lado biológico, ignorando a cultura, estético e político.
As pessoas de classe baixa podem sim mudar suas vidas, pois a vida não é linear, é cheia de curvas, de pontos incertos, onde todas as pessoas podem criar suas oportunidades.
Hitler e a obra Mein Kampf

De acordo com o livro Mein Kampf (“Minha Luta”); Hitler desenvolveu as suas teorias políticas pela observação cuidadosa das políticas do Império Austro-Húngaro. Ele nasceu como cidadão do Império e acreditava que asua diversidade étnica e lingüística o enfraquecera. Também via a democracia como uma força desestabilizadora, porque colocava o poder nas mãos das minorias étnicas, que tinham incentivo para enfraquecer e desestabilizar mais o Império, diferentemente da ditadura, que colocava o poder nas mãos de indivíduos restritos e intelectualmente favoráveis.
O centro da ideologia nacional-socialista é a superioridade da raça ariana. A teoria nazista defende que a raça ariana é uma raça-mestra, superior a todas as outras.
O nazismo defende que uma nação é a máxima criação de uma raça. Conseqüentemente, as grandes nações (literalmente, nações grandes) seriam a criação de grandes raças. A teoria diz que as grandes nações alcançam tal nível devido seu poderio militar e intelectual e que estes, por sua vez, se originam em culturas racionais e civilizadas, que, por sua vez ainda, são criadas por raças com boa saúde natural e traços agressivos, inteligentes e corajosos.
As nações mais fracas seriam então aquelas criadas por raças impuras, isto é, que não apresentam a totalidade de indivíduos de origem única.
De acordo com os nazistas, um erro óbvio deste tipo é permitir ou encorajar múltiplas línguas dentro de uma nação. Esta crença é o motivo pelo qual os nazistas alemães estavam tão preocupados com a unificação dos territórios dos povos de língua alemã.
Nações incapazes de defender as suasfronteiras, diziam, seriam a criação de raças fracas ou escravas. Defendiam eles que as raças escravas eram menos dignas de existir do que as raças-mestras. Em particular, se uma raça-mestra necessitar de espaço para viver (Lebensraum), teria ela o direito de tomar o território das raças fracas para si.
Raças sem pátria eram, portanto, consideradas “raças parasíticas”. Quanto mais ricos fossem os membros da “raça parasítica” mais virulento seria o parasitismo. Uma raça-mestra podia, portanto, de acordo com a doutrina nazista, endireitar-se facilmente pela eliminação das “raças parasíticas” da sua pátria.
Foi esta a justificativa teórica para a opressão e eliminação dos judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, um dever que muitos nazis consideravam repugnante, tendo eles como prioridade a consolidação do estado ariano.
As religiões que reconhecessem e ensinassem estas “verdades” eram as religiões “verdadeiras” ou “mestras” porque criavam liderança por evitarem as “mentiras reconfortantes”. As que pregassem o amor e a tolerância, “em contradição com os fatos”, eram chamadas religiões “escravas” ou “falsas”.
Os homens que aceitassem estas “verdades” eram chamados “líderes naturais”; os que as rejeitassem eram chamados “escravos naturais”. Dizia-se dos escravos, especialmente dos inteligentes, que embaraçavam os mestres pela promoção de falsas doutrinas religiosas e políticas.Problemas teóricos
É importante notar que a idéia da superioridade genética e cultural-moral do povo alemão sofria de um grande problema empírico: “Se os alemães são superiores, como foram derrotados na I Guerra Mundial?”. Ou seja, como explicar ao povo alemão que o país havia sido derrotado se este era tão superior?
A derrota na I Guerra Mundial e o impasse teórico da superioridade ariana
Não é possível compreender este fato sem entender o dramático desfecho da I Guerra Mundial.
Nas palavras de Karl Dietrich Bracher, o Nazismo: “como Hitler, foi o produto da Primeira Guerra Mundial, porém, recebeu sua forma e sua força daqueles problemas básicos da história alemã moderna que caracterizaram a difícil caminhada do movimento democrático.” (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 810)
Em 1917 a Alemanha havia derrotado a Rússia, que se retira da guerra em meio à Revolução Bolchevique. Entretanto, o povo alemão também estava insatisfeito com a guerra que já durava tempo demais e havia consumido vidas demais enquanto a elite do país continuava vivendo de forma estravagante. Em 1918 tem início na Alemanha uma série de rebeliões populares, de trabalhadores e soldados, que, inspirados na Revolução Russa de 1917, pretendiam derrubar o governo e acabar com a guerra. Os movimentos mais fortes eram justamente os socialistas, organizados pelo grupo chamado de Spartakista ou LigaSpartacus, liderados por Rosa Luxemburgo que havia convivido com Lenin quando este morou na Alemanha. Quase simultâneamente, estouravam rebeliões de camponeses famintos no sul da Alemanha e na região da Bavária. Os comunistas quase tomaram o poder em janeiro de 1919 foram aniquilados. Entretanto durante todo o período 1917-1919 a situação da elite alemã era muito frágil, e a ameaça da insurreição era constante e a elite temia que uma revolução popular pudesse acontecer a qualquer momento.
Apesar da guerra no front ocidental estar tecnicamente empatada, a entrada dos Estados Unidos a favor da Inglaterra e da França em 1917, começava a mudar a guerra contra a Alemanha. A elite alemã toma uma decisão desesperada: aceita um acordo de paz desfavorável para não correr o risco de ver uma revolução comunista na Alemanha. A elite alemã literalmente traiu a Alemanha e, ignorando os milhões de alemães mortos na guerra, decidiu por um acordo de paz pouco favorável para continuar mandando no país. Afinal, para a elite alemã, pior que a derrota era perder seus preciosos bens, que a elite russa viu serem expropriados pela Revolução russa de 1917. A elite alemã preferiu “perder os anéis” para “preservar os dedos”. A sensação que ficou para o povo alemão foi de traição.
Na década de 1920 os nazistas se levantam como novo bastião contra os socialistas e se utilizam do discurso anticomunista paraconseguir doações dos banqueiros e industriais alemães para suas campanhas eleitorais. O Partido Nazista tinha assim dois grandes desafios político-ideológicos: explicar a derrota de um povo teoricamente superior e ao mesmo tempo conseguir um encontrar um culpado que não fossem os banqueiros alemãos que agora financiavam as campanhas eleitorais do partido Nazista. Hitler construiu a solução na obra “Minha Luta”, que refinou posteriormente em outros escritos do Partido Nazi. A solução era simples: Hitler argumentou que a Alemanha havia sido derrotada por uma grande conspiração internacional de judeus. Hitler criou uma maléfica e terrível conspiração de judeus de diferentes países (banqueiros judeus na Inglaterra e na França, associados com judeus comunistas na Rússia), que se uniram para derrotar a Alemanha. Hitler conseguiu com uma só teoria, explicar a derrota na I Guerra Mundial, encobrir a traição da elite alemã e ainda jogar toda a culpa nos judeus e nos comunistas. Entretanto esta simples idéia teve grandes consequências políticas: o Holocausto.
A maior parte dos Judeus que tinha condições econômicas suficientes, deixou a Alemanha logo que Hitler tomou o poder em 1933-1934 e são inciadas as primeiras perseguições generalizadas de judeus. Entretanto, a maior parte dos judeus alemães era pobre e teve que continuar no país. Muitos se sentiam mais alemães do que judeus e acreditavamque podiam convencer o restante da Alemanha disso. E a perseguição começou aos poucos, em 1933-1934, com a caça aos “judeus comunistas”, acusados de provocar o incêndio no Reichstag. Isto permitiu à Hitler eliminar o principal partido de oposição (o Partido Comunista Alemão), prender e mandar matar os líderes sindicais (a maioria comunistas) e impor sua ditadura. Na sequência a “depuração” da sociedade alemã (como os nazistas denominavam este processo de limpeza étnica), continuou com a prisão dos judeus nos campos de trabalho forçado.
Somando-se os judeus residentes na Alemanha, mais os judeus que residiam nos países que foram ocupados pelos nazistas durante a II Guerra Mundial (Polônia, Tchecoeslováquia, Áustria), mais ciganos, homossexuais e um número incontável de presos políticos, comunistas, anarquistas e sindicalistas em geral, foram mortos entre 5 e 6 milhões de pessoas, apenas nos Campos de Concentração. Outros 25 milhões de soviéticos morreram na Guerra contra a Alemanha, metade destes eram civis.
Quando finalmente Hitler percebeu que a Alemanha estava sendo derrotado por povos que considerava “inferiores” (Americanos e Soviéticos), o Führer ordena que o povo alemão lute até o último homem, pois se não era forte o bastante para derrotar os “barbaros” era melhor que fosse eliminado. Ao todo a loucura da II Guerra Mundial ceifou cerca de 70 milhões de vidas humanas.

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