História do rádio

INTRODUÇÃO

O projeto do Trabalho Interdisciplinar de Graduação III desse semestre propõe enriquecer o acervo da web rádio com entrevistas únicas e inovadoras, traçando o perfil e características de três nomes do rádiojornalismo que contribuíram para a história do rádio mineiro: Rogério Maurício, Ernesto Boaviagem e Shirley Barroso. Com o projeto temos a oportunidade demaiores conhecimentos e esclarecimentos quanto as características dos perfilados.

Dentro da proposta fomos incumbidos de explorar a história dos 40 anos do curso de comunicação do UNIBH, que formou grandes profissionais do radiojornalismo. Temos a oportunidade de também conhecer a história do rádio mineiro e poder ajudar na conservação da memória de duas grandes rádios: CBN de Belo Horizonte e Itatiaia.

Vamos registrar a importância do rádio como meio de comunicação e sua forma de transmitir as informações, que a partir do conteúdo passado pelo locutor deixa aberto ao ouvinte a “visualizar” as noticias usando a sua imaginação. Segundo Robert McLeish (2001: 16) “um meio de comunicação meio cego”.

OBJETIVO GERAL

Contribuir para o acervo da Web rádio do UNIBH traçando perfis de radio jornalistas mineiros.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a história do UNIBH, destacando os 40 anos do curso de Comunicação do Uni – BH;
Identificar as contribuições dos radialistas mineiros entrevistados quanto à construção do cenário radiofônico atual;
Compreender a história e evolução do rádio, desde o seu surgimento como meio de comunicação de massa;
Apresentar informações históricas das rádios CBN BH e Itatiaia;
Investigar técnicas de entrevistas utilizadas no rádiojornalismo que nos permita traçar características únicas dos perfilados de forma a enriquecer e inovar o conteúdo do produto final;
Produzir entrevistas comradiojornalistas mineiros a fim de contribuir para a memória história do cenário radiofônico;

JUSTIFICATIVA

A realização desse tipo de trabalho justifica-se em função da importância que há em conhecer e preservar a história. A proposta apresentada remete à pesquisa, compilação de dados e produção de um programa radiojornalístico com os perfis profissionais de três jornalistas que já atuaram no rádio.

Um projeto do qual através de convergência midiática permite facilitar o acesso dos ouvintes ao conteúdo das entrevistas por intermédio da internet, um meio de comunicação acessível. Além de tudo, agrega com o funcionalismo do rádio e faz com que o conteúdo da web rádio possua a característica singular do meio de comunicação de massa capaz de fazer com que o público “imaginar e desenhar” o que se ouve.

Desde a fundação do Uni BH em 1964, antes Fafi-BH, a Universidade vem formando profissionais qualificados para o Mercado de Trabalho. Em especial, destacam-se os cursos de comunicação que participa a 40 anos dessa história, e formam profissionais que agregam suas melhores características a uma comunicação de qualidade, exemplo disso, estão os nossos perfilados: Rogério Maurício, Ernesto Boaviagem e Shirley Barroso, todos estudaram e se formaram na instituição e hoje são profissionais renomados de grande influência na área em que cada um atua.

É de grande importância a oportunidade de enriquecer o patrimônio daweb rádio com os perfis dos jornalistas. Os três agregaram muito ao rádio, contribuíram de maneira gratificante com todos os anos de dedicação em suas atuações no cenário radiofônico. Para os perfilarmos, traçaremos suas características e anseios quanto à profissão e a inserção no rádio, trazendo para o nosso programa suas personalidades.

METODOLOGIA

A princípio escolhemos três radialistas que atuam ou já atuaram no rádio por pelo menos 10 anos. Após escolhido os entrevistados, realizamos pesquisas a cerca das suas trajetórias, enfatizando os anos de radiojornalismo.

Para a realização do Projeto num todo foram várias etapas significantes para o seu resultado. No início o “Idas e vindas” e depois a “Parte metodológica”. As pesquisas compreendem essas duas partes, sendo divididas as buscas de informações, de acordo com os seguintes conteúdos: Breve História do rádio e sua evolução, história do Uni BH e os 40 anos do curso de comunicação, Técnicas de entrevista para rádio e a bibliografia dos entrevistados.

Com base nas pesquisas, selecionamos as rádios CBN BH e Itatiaia para pesquisarmos suas respectivas histórias. Estas duas fizeram parte da trajetória dos perfilados, além de serem responsáveis pelo desenvolvimento do cenário radiofônico mineiro, a CBN introduziu a programação all news e a Itatiaia teve coberturas ao vivo de grandes eventos.

Com o projeto encaminhado, tivemos a incumbência de apresenta-lo para a turmae para a professora Wanir Campelo. Foi realizado o agendamento das entrevistas com os perfilados e marcado uma data específica. Como parte da etapa final do projeto, fizemos entrevistas com os radialistas selecionados, a fim de conhecê-los melhor, além de enfatizarmos suas primorosas características.

Após, realizamos a edição de um programa de rádio, para isso utilizamos o material das pesquisas juntamente com as entrevistas para o desenvolvimento de um conteúdo inovador, o qual será publicado na Web rádio. Com o produto pronto será realizado uma confraternização com os entrevistados.

REFERENCIAL TEÓRICO

O Uni-BH e os 40 anos dos cursos de Comunicação

Leo Braca encena a história do nosso Centro Educacional em seu livro “UNIBH: Tradição em Novos Tempos” (2007), afirma que o Uni-BH teve sua história iniciada em 1964, quando foi fundado como Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte, FAFI-BH, iniciando com os cursos de História, Matemática, Letras e Pedagogia. Em 1973, a FAFI-BH abre inscrições para os cursos de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. Para a professora Adélia Barroso Fernandes, docente da área de Comunicação do Uni desde 1996, esse sucesso é resultado de um trabalho em conjunto.

Em primeiro lugar, atribuo o sucesso dos cursos de Comunicação à seriedade do corpo docente, que acredita que é possível construir conhecimento com os alunos. Depois, o investimento dainstituição em laboratórios e eventos que agregam mais qualificação aos alunos. (BARROSO, Adélia)

A mudança de FAFI-BH para Uni-BH ocorreu na transição para o novo milênio, quando em 1999, através de um ato do presidente da República foi criado o Centro Universitário de Belo Horizonte, o Uni-BH. Como Centro Universitário, o Uni ganhou relativa autonomia para criar novos cursos e ampliar o número de vagas nas graduações existentes. Outra melhora importante desencadeado a partir dessa transição foi a campanha para a qualificação do pessoal docente. “O primeiro avanço veio com a valorização da qualificação dos professores. Cada vez mais temos professores mestres e doutores.” (BARROSO, Adélia)

Atualmente, o Uni-BH conta com quatro campi espalhados por Belo Horizonte: Estoril, Antônio Carlos, que fica no bairro Lagoinha, Lourdes, localizado no Centro da capital, e a nova unidade, a Cristiano Machado, localizada no bairro Cidade Nova. Os cursos são oferecidos nas modalidades de bacharelado, licenciatura e graduação tecnológica.
História do Rádio

Com o passar do tempo, o rádio tornou-se o meio de comunicação mais popular no planeta, graças à sua praticidade de transporte e manuseio. Segundo Robert McLeish (2001: 16), “um dos grandes atrativos do rádio como meio de comunicação é o fato dele ser um meio cego”. Isso porque o ouvinte precisa imaginar o que está acontecendo, seja o conteúdo passado pelo locutor, como uma notícia, seja umaentrevista ou um bate-papo com algum ouvinte pelo telefone. Aquele que está escutando imagina toda a situação narrada pelo locutor, desde como deve ser o profissional, fisicamente falando, até o local de algum fato descrito por ele.

A história do rádio no Brasil começou em 1893, com o Padre Landell de Moura, ele realizou a primeira transmissão sem fios através de ondas eletromagnéticas, e expôs em São Paulo, o Teleauxiofono, o Caleofono (telefonias com fio), Anematófono (telefonia sem fio), Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras) e o Edífono (com a função de purificar as vibrações da voz fonografada reproduzindo-a ao natural).

A primeira transmissão de rádio ocorreu em 1922 durante o centenário da Independência, no alto do Corcovado no Rio de Janeiro (FERRARETTO, 2000). No dia em que a Westinghouse International Company foi convidada a fazer uma demonstração pública de radiofusão, ela distribuiu 80 receptores a autoridades mostrando e permitindo que as transmissões fossem acompanhadas de diversas maneiras. Contudo, a primeira emissora de rádio brasileira surgiu em 6 de abril de 1919 no Recife.

Em 20 de abril 1923, o antropólogo Roquete Pinto e o engenheiro Henry Morize fundaram a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Eles tinham uma programação feita especialmente para a elite com recitais de poesia, ópera e palestras culturais. Foi aí que surgiram os conceitos de”rádio sociedade” ou “rádio clube”, onde os ouvintes contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

O que é radio? Comunicação eletrônica, auditiva a distancia. Qualquer coisa nessa linha é radio. E não a caixinha por onde sai o som. O problema é que as pessoas confundem o conceito com o eletrodoméstico. (BARBEIRO, Heródoto).

A Rádio Nacional fundada em 1936 se destacou com a rádio novela “O direito de nascer”, e com o advento da televisão nos anos 50, os artistas de rádio migraram para TV e a programação foi sendo substituída por músicas e serviços de utilidade pública, além de uma programação mais regional. Em 1953 foi comprovada a existência de 500 emissoras de rádio no país e quase meio milhão de aparelhos receptores. A invenção do transmissor, em 1956, permitiu a fabricação de rádios menores e, consequentemente, a popularização do veículo.

As FM’s aparecem na década de 60. Este tipo de transmissão utilizaria canais abertos e com ela a inclusão da programação musical nas rádios. O rádio FM ganhava força na segunda metade dos anos 70, onde havia o perfil “rádio rock”, de caráter experimental, feito pelas rádios Eldorado FM e Excelsior FM (SP), e o perfil “pop eclético”, predominantemente festivo, lançado pela Rádio Cidade (RJ), em 1977. Entre os anos 60 e 70, uma emissora AM já abraçava o perfil rock, a Federal AM, do grupo de Adolpho Bloch (Manchete) que, ao acabar em 1974, mudando sua sede de Niterói para o Riode Janeiro, virou Manchete AM.

As primeiras emissoras em frequência modulada (FM), com qualidade de som melhor que as AM, no início operavam com músicas instrumentais, ideais para salas de espera e ambientes internos. Não tinham muita audiência do público jovem. Isso só seria alcançado a partir de 1976, quando algumas emissoras começaram a dirigir sua programação para este segmento. Hoje, a segmentação da audiência direciona as emissoras de AM à informação e as de FM ao entretenimento. Atualmente o sinal FM é o mais ouvido no Brasil.

Diversas rádios AM retransmitem seu sinal em FM. No Brasil as rádios FM mais populares são aquelas com programação musical, voltada para o público jovem, adulto, sertanejo e religioso. Nesta linha de segmentação de público, um exemplo de fenômeno de audiência em Belo Horizonte, é a Rádio Favela, fundada no ano de 1979. A emissora funciona na favela do Cafezal, no alto do Bairro da Serra, tendo como objetivo reduzir a criminalidade na Vila Fátima, no conglomerado de 11 favelas.

A rádio começou como emissora pirata e foi fechada muitas vezes pela Polícia, mas 20 anos mais tarde, em fevereiro de 2000, recebeu a autorização do Governo para funcionar. Em fevereiro de 1999, foi reconhecida pelo trabalho educativo na favela, pelo jornal americano, Wall Street Journal. Recebeu também, em Milão, o prêmio de Melhor Programa de Rádio Alternativo‖, desafiando rádios comunitárias de todo o mundo. A emissoratambém já foi agraciada com o Prêmio Mundial sem Drogas, oferecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo trabalho de prevenção ao tráfico.

Em 1990, a rede Bandeirantes de rádio se tornou a primeira emissora no Brasil a transmitir via satélite, com 70 emissoras FM e 60 em AM em mais de 80 regiões do país. Um ano mais tarde, o sistema Globo de rádio inaugurou a CBN (Central Brasileira de Notícias), emissora especializada em jornalismo que, a partir de 1996, iniciou suas transmissões simultâneas em FM.

As emissoras de rádio AM começaram a ser compradas por entidades religiosas como a Igreja Católica e a Igreja Universal do Reino de Deus. Em 2000, mesmo aqueles que regularmente ouviam AM migraram para as FMs. Até a revista esportiva Placar, do grupo Abril, anunciou a “morte do rádio AM para as transmissões esportivas”.

Em 2001 surgiu a tecnologia digital, que dará um som mais potente à Amplitude Modulada. Chiados e “pipocamento” serão eliminados e o som será tão bom quanto o FM. É prevista uma revolução radiofônica que pode reverter à migração da programação AM para as FMs, causando o processo inverso, e pode até atrair interesse de quem se recusava radicalmente a investir no rádio AM. Será um capítulo feliz para um espaço radiofônico popular e histórico que, em plenos anos 2000, chegou perto do fim por causa da discriminação extrema até de seus profissionais.

A forma de transmissão tradicional das rádios está limitada porquestões geográficas. A internet trouxe ao indivíduo a rádio via WEB, onde a mesma programação transmitida pela radiodifusora é disponibilizada também na internet. Com isso o limite geográfico pode ser quebrado, pois basta que o ouvinte tenha acesso à internet através de um computador, um Smartphone ou, até mesmo, receptores específicos – uma linha de produtos que vem crescendo lentamente para ter acesso a programação do rádio, sendo ela AM ou FM.

Rádio Itatiaia

A rádio Itatiaia está entre as principais da capital, com transmissão simultânea no AM e FM. Fundada por Januário Laurindo Carneiro (1928/1994), em 1951, mas começou operar em Belo Horizonte somente 1952 quando conseguiu autorização para transmitir na cidade. A Itatiaia AM/FM é a principal rádio da Rede Itatiaia. Fazem parte também, às emissoras de Ouro Preto, Varginha, Juiz de Fora e Montes Claros, todas no interior do estado.

Em sua história, destaca-se principalmente, o fato de ter sido a primeira a manter a programação 24 horas no ar, a utilizar satélite para transmissões internacionais, a transmitir Copas do Mundo e Olimpíadas com equipe própria e canal independente, além de transmitir sua programação ao vivo pela internet e por celulares e outros dispositivos móveis.

Nair Prata, conta que a Itatiaia voltou a inovar quando acompanhou de perto casos como o chamado Crime do Parque Municipal, chegando inclusive transmitir ao vivo o julgamento do principal acusado nofórum Lafayette.

A transmissão foi feita ininterruptamente durante 42 horas, com a dublagem, ao vivo, de todos os debates do júri. Tudo que acontecia no tribunal era retransmitido pela rádio. Esta cobertura, em 1954, marcou a história da Itatiaia e o momento em que as outras emissoras começaram a prestar atenção na concorrente que surgia. (PRATA, Nair, A história do rádio em Minas Gerais, pag. 09).

Aos poucos foram acrescentando na sua programação quadros musicais, mas sem perder a sua base de jornalismo, esporte e prestação de serviço para um público diversificado. A Rádio Itatiaia nasceu com esse formato, em função de uma necessidade econômica para fazer o rádio funcionar. O presidente Januário contratou jornalistas esportivos que custavam pouco, comprou discos para os quadros musicais e focava na prestação de serviço. Com isso a rádio gastava menos, podendo alcançar o lucro desejado e com uma programação completamente diferente daquilo que se ouvia na década de 30, 40 e 50.

Em 2012 a rádio completou 60 anos de história e está entre as cinco emissoras mais importantes do Brasil, sempre buscando atender a todos os públicos e se adequar às novas mídias.

Temos muito ainda pela frente. Queremos continuar prestando serviço, ser uma emissora de ligação direta com a comunidade, passar informações e muito mais. A Itatiaia hoje não está só no radinho de pilha: está na internet, nos aplicativos de telefone, nos canais a cabo detelevisão, e a abrangência é muito maior. O meu irmão sempre sonhou em fazer uma grande rádio, e vejo que superamos todas as expectativas. (CARNEIRO, Emanuel, Revista Perfil)

Rádio CBN BH

A rádio CBN, integrante do grupo Sistema Globo de Rádio, foi transmitida pela primeira vez em outubro de 1991 somente para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o projeto de transmissão all-news (programação jornalística 24 horas por dia) e transmissões de futebol.

A rádio transmitiu eventos importantes como a conferência Rio-92 e transmitindo os depoimentos na CPI de PC Farias, como o do motorista Eriberto França, uma das principais testemunhas do caso que resultou no impeachment do presidente Fernando Collor. Em 1995 voltou a inovar quando a CBN São Paulo replicou sua freqüência para o FM, o que lhe rendeu a menção honrosa por ser a primeira emissora jornalística em FM da cidade pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Em Belo Horizonte, entrou no ar pela primeira vez ainda em 1991 usando a mesma frequência da antiga Rádio Tiradentes, AM 1150. A princípio replicava a programação da CBN RIO. Apenas em 1994 que a rádio passou a contar com programação própria, com uma parte local e o restante em rede, com noticias nacionais e internacionais.

Em 1996, passou a ter sua transmissão também em FM, na frequência 106,1. No início, foi uma decisão marcada pela desconfiança, pois havia a dúvida se o mineiro iria aceitar a transmissão allNews em FM. Mais tarde cedeu a frequência AM para Rádio Globo, ocupando apenas os 106,1 FM.

A CBN/BH venceu obstáculos e desconfiança enquanto engatinhava e encontrava o caminho para um abordagem local em formato all News. Hoje é referência para emissoras locais que têm o jornalismo com o foco da programação e inspira outras rádios que se aventuram no jornalismo 24 horas, especialmente pelo formato e pela contuda pautada pela ética. Enfrenta a concorrência de rádios que estão há muito mais tempo no mercado e que dedicam espaço significativo ao jornalismo e de outras que estão, muito depois dela, debutando no all News. (PESSOA, Sônia Caldas, CBN BH: 17 anos tocando notícia)
Técnicas de entrevistas para rádio

Segundo o curso on line de jornalismo científico, desenvolvido pela Federação Mundial dos Jornalistas Científicos (WFSJS) escrito por Christina Scott, uma entrevista pode impulsionar ou detonar uma matéria, sendo preciso se preparar e pesquisar sobre o assunto a ser abordado. Proveniente também saber quem é o público alvo principal da entrevista.

Para um bom resultado, ela disponibiliza dicas básicas para serem seguidas, como: a realização de uma pré-entrevista “em off”; a articulação previamente de quem serão os entrevistados; a coletagem dos contatos dos entrevistados; a escolha do tipo de entrevista, deixar claro o enfoque e o direcionamento do entrevistado sobre o tempo de entrevista e assunto proporcionado.

A autorasugere algumas técnicas importantes para programas de rádio ao vivo, como: Solicitar aos entrevistados que não expirem perto do telefone/ gravador; é necessário desligar telefones celulares; no caso de serem vários entrevistados, peça para não falarem ao mesmo tempo; avise os convidados que não terão tempo de explicar o contexto, especialmente na resposta à primeira pergunta. Por último e não menos importante, uma dica crucial para uma boa entrevista ao vivo: A primeira pergunta deve ser a mais interessante para chamar a atenção do ouvinte.

Para entrevistas de rádio editadas, poderá repetir algumas perguntas para conseguir uma resposta mais clara do entrevistado. São informações importantes para que se consiga uma entrevista capaz de satisfazer os anseios do ouvinte.

BIOGRAFIAS
Ernesto Boaviagem Hodge

Formou-se em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH. Começou sua carreira como âncora na Rádio CBN, ficando lá até setembro de 2003, quando passou a trabalhar na Rádio Itatiaia.

Foi apresentador do Jornal da Itatiaia 1ª edição ao lado de Sirlei Pires e coeditor da 2ª edição. O jornal é diário no horário de 06h30min ás 09h00min, sendo que os primeiros 30 minutos produzidos pela equipe da sede da Rádio, em Belo Horizonte, eram transmitidos apenas para a região metropolitana. As emissoras afiliadas, nesse período, emitiam notícias locais.

Desde fevereiro de 2006, quando deixou a rádio Itatiaia, se tornouSócio Diretor na Supra Comunicação, atual Supra Interativa.
Shirley Barroso

O interesse pelo jornalismo surgiu quando trabalhava como recepcionista na rádio Extra. Na época fazia o curso de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas.

No segundo período da faculdade, a repórter conseguiu um trabalho de recepcionista na Rádio Extra, do grupo Itatiaia. A movimentação dos jornalistas a deixava muito intrigada e por muitas vezes ela bisbilhotava os trabalhos dos jornalistas, principalmente na área policial. Foi assim que se apaixonou pela profissão e decidiu mudar para o curso de Comunicação Social para habilitação em Jornalismo. (Blog Atitude -http://blogatiitude.blogspot.com.br/).

Shirley se formou em 2001 em Jornalismo pelo UNIBH. Começou como repórter da Itatiaia em 2006, fazendo coberturas policiais. Dentre os trabalhos que mais marcou sua trajetória está a cobertura do assassinato dos quatro funcionários do Ministério do Trabalho em Unaí, ela acompanhou a pólicia por 11 dias.

Em 2006, Shirley fez uma substituição no setor de apuração na TV Record, logo foi convidada para fazer um teste. Atualmente está na emissora como repórter do programa Balanço Geral. Com 14 anos de profissão, a jornalista diz em entrevista ao blog Atitude que gostaria de fazer matérias no exterior, para conhecer e apresentar culturas diferentes.

Rogério Mauricio

Formou – se em comunicação social em 1993 pela Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras de Belo Horizonte (Fafi-BH) e em teologia, em 2009, pela Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte (Fate-BH).

Iniciou sua carreira jornalística em 1992 nas rádios Globo, BHFM e CBN, todas integrantes do Sistema Globo de Rádio. Nelas Roberto foi apurador, repórter, redator e produtor até 1998, quando deixou o grupo. Entre 2002 e 2006, voltou ao SGR para atuar como produtor na reimplantação da Rádio Globo Minas.

Em 1996, foi contratado para trabalhar no jornal O Tempo. Foi repórter, pauteiro e redator das editorias de Política e Esportes até agosto de 2005, quando se transferiu para o jornal Super Notícia.

Atualmente, é Editor do Jornal Super Notícia, tablóide que começou a circular em 1º de maio de 2002 e foi reformulado em 2005. Alcançou a liderança do mercado mineiro de jornais em janeiro de 2007, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO

Durante a realização da primeira etapa do Trabalho Interdisciplinar de Graduação III – Rádio, adquirimos uma gama de informações sobre a história do rádio e sobre a história do Uni BH. Buscamos entender quais são as técnicas de entrevistas do rádio para entrevistas diferenciadas.

Com o conhecimento adquirido nesta primeira etapa nos preparamos para a segunda etapa do projeto, propondo a construção de perfis de radialistas mineiros.

Entrevistamos os jornalistas a fim de conhecer mais sobre a sua história e comoeles contribuíram para o rádiojornalismo. Registramos e editamos o material em formato de um programa, para agregar ao acervo da web rádio do UNIBH.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tivemos o desafio de buscar o envolvimento dos professores das disciplinas que circundam o projeto, matérias que nos fazem entender a interdisciplinaridade dentro do TIG. Elas permitem a articulação dos conhecimentos adquiridos ao longo do módulo, conectando todos os conceitos a nós apresentados e contribuindo de forma efetiva para o sucesso do projeto.

Ao longo da execução das atividades, conseguimos fazer com que o grupo adquirisse mais sinergia, na medida em que as tarefas eram propostas e realizadas. As reuniões de trabalho também ficaram mais produtivas à medida do tempo, com maior fluxo de ideias e debates.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI)
Blog Atitude – http://blogatiitude.blogspot.com.br/
A história do rádio em Minas Gerais – Nair Prata
Panorama do rádio em BH (O rádio entre as montanhas) – Nair Prata
História Sonora de uma cidade: Belo Cenário para um novo horizonte radiofônico – Wanir Campelo
A história que o rádio não contou – Reinaldo Tavares
A história do rádio no Brasil e em Minas Gerais – Sêmia Mauad
CBN BH: 17 anos tocando notícia – Sônia Caldas Pessoa – Centro Universitário Newton Paiva / Minas Gerais
Site CBN
Site UNIBH
UNIBH: Tradição em Novos Tempos – Leo Braca

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