História do Dia do amigo

 

No dia 20 de julho a humanidade celebra o dia internacional do amigo. Foi uma feliz percepção do dentista argentino Enrique Febbraro, que associou esta data a chegada do homem à lua em 1969, para ele este evento significava a gestação de um mundo sem fronteiras, com a fraternidade universal, dos povos, raças, etnias e culturas.

A comemoração foi rapidamente adaptada em Buenos Aires, pelo decreto nº 235/79, passando de imediato a ser festejada em outras regiões do mundo inteiro, valendo para este nobre riopratense a indicação por duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Embora estamos longe desta civilização planetária convergente para a unidade e a paz, devemos reconhecer que a amizade pessoal e entre os povos éo caminho,sem dúvida, para nos tornar uma só família sem guerras e ódios.

A amizade de vera sé a experiência humana que mais nos eleva, nos fazendo crescer em compreensão, empatia, reciprocidade, entrega e confiança mútua. Aproxima-nos do amor-ágape, da comunhão e compartilhamento pleno de valores e vidas.

Hoje, o mundo se tornou uma aldeia global e as redes sociais estão bombando e conseguindo cada vez mais aderentes. No entanto apesar desta cultura midiática e selfie ,que adora postar tudo o que se faz, e tornar a nossa pessoa um ator permanentemente exposto e exibido na rede, a verdade que temos apenas amigos virtuais.

A Internet torna-se muitas vezes um diálogo de surdos, ou melhor, um monólogo de indivíduos autocentrados, de egos que precisam ser reconhecidos e visibilizados. Por isso o Papa Francisco insiste tanto na cultura do encontro, que éo espaço para as amizades verdadeiras, aquelas que nos transformam e nos ajudam a viver.

A amizade nos educa para ser e conviver, para acolher a pessoa no seu mistério, e para nos regozijar com a presença de um amigo, que sempre será para nós o mais valioso dom a cultivar e guardar com a maior veneração. O cristianismo que revela a presença de um Deus humanizado e encarnado, afirma claramente que não há maior amor que daquele que dá a vida por seus amigos, e Nosso Senhor para confirmar a importância decisiva desta experiência para os seus seguidores disse: “Já não vos chamo de servos mas de amigos, (Jo. 15,15)”. Que possamos ter muitos amigos, valorizá-los e honrá-los, e que sejamos sempre fieis ao nosso melhor amigo, Jesus Cristo, que deu a vida para nos salvar e para nos tornar um povo irmão e amigo.

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