História de Paris

 

Pré História e antiguidade de Paris

Paris é a principal cidade de um dos países mais importantes da Europa, a França. Sua história milenar é muito rica e complexa. Vamos, por isso, iniciar os relatos pelos períodos mais antigos, aos poucos se aproximando da era moderna.

Pouco se sabe da chamada Pré-história de Paris. O primeiro povoamento conhecido da cidade é da cultura chasseana (entre 4000 e 3800 a.C.), sobre a margem esquerda de um antigo braço do rio Sena. A presença humana deve ter sido contínua durante o Neolítico.

Os restos de uma aldeia no Bairro Administrativo de Bercy (uma embarcação atualmente exposta no Museu Carnavalet) foram recuperados e datados por volta de 400 a.C..

Os Parísios eram os chefes da região até a chegada das tropas de César, em 52 a.C., que a renomeiam como Lutetia (Lutécia). Os Parísios haviam-se submetido a Vercingetórix para lutar contra os invasores romanos, porém sem sucesso. A cidade romana foi construída, segundo um mapa de grade ortogonal datado do século I, sobre a margem esquerda.

paris-historia

Indicações na placa sobre antigo muro da época da colonização romana: rue de la Colombe sur l’île de la Cité

santa genoveva

Em outras palavras, o que hoje chamamos de Paris antes da chegada dos romanos não passava de uma vila de pescadores que viviam do rio Sena. Como o rio cobria a vila ao encher e deixava tudo coberto de lama ao secar, deram à cidade o nome Lutetia (Lutèce, em francês), que significa “lama” em latim.

Lutécia provavelmente não tinha mais que cinco a seis mil habitantes em seu apogeu, não era mais que uma vila modesta do mundo romano. Mesmo assim, contava com um fórum, palácios, termas, templos e teatros.

Segundo relatos, a vila foi cristianizada por São Denis, martirizado no ano 272. Durante o Baixo Império, a Lutécia foi afetada pelas grandes invasões e a sua população se refugiou na île de la Cité, fortificada com pedras recuperadas de grandes edifícios arruinados. Contudo, desde o século IV, a existência de assentamentos exteriores à muralha é atestada, e a vila retoma o nome do povo do qual ela é a capital, os Parísios.

Em 451, a Santa Genoveva, futura padroeira da cidade, será quem conseguirá convencer os habitantes a não fugir diante dos Hunos de Átila, que são repelidos efetivamente sem combate.

No próximo artigo, saiba como Paris atravessou a idade média até a idade moderna.

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