História da bomba Atômica

 

Bombas nucleares: como surgiram?

Bombas nucleares: como surgiram?

É um engano pensar que a Bomba Atômica é uma ideia datada de 1945, no auge da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos detonaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki. A história que antecede este acontecimento nos faz entender a gravidade desta arma química, acompanhe-a:

1905 foi o ano em que Albert Einstein publicou seu artigo sobre a Teoria da Relatividade. Anos mais tarde, em 1939, Einstein, consciente do perigo que a fórmula de seu estudo (E = mc2) ostentava, enviou uma carta para o presidente americano Franklin Roosevelt. Na carta ele relatava sua preocupação com o uso inadequado de suas pesquisas, se referindo ao perigo do uso de poderes nucleares.

A alerta de Einstein foi em vão e, já no ano de 1942, foi criado o projeto Manhattan, uma parceria entre EUA, Inglaterra e Canadá. O projeto visava o desenvolvimento de uma bomba nuclear e foi confirmado três anos mais tarde, em agosto de 1945, data em que as cidades japonesas foram bombardeadas em plena Segunda Guerra Mundial, onde cerca de 200 mil pessoas vieram a óbito.

Iniciativas foram criadas para conter o avanço de guerras nucleares, a primeira delas em 1946, intitulada de “Comissão de Energia Atômica” fundada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Mais tarde, em 1954, houve outra iniciativa, desta vez dada pelo presidente dos EUA Dwight D. Eisenhower, que estabeleceu a campanha “Átomos para a Paz”.

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), criada pela ONU em 1957, na Áustria, defende o programa de uso pacífico de energia e armas nucleares. E, em 1968, 189 países assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

Agora, uma pergunta: será mesmo que a bomba atômica não fará mais história? Apesar de todos estes programas de Paz, a corrida nuclear não para.

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