Ginástica rítmica

 

Como prática milenar feminina, a Ginástica Rítmica aponta seu princípio no Egito há 3500 anos. Os desenhos com a representação de movimentos são marcados em túmulos e cerâmicas das antigas pirâmides egípcias. Essa expressão física era caracterizada não como um esporte, mas como uma forma de lazer entre as moças da época. Na Grécia Antiga, a modalidade também foi praticada, porém com outra finalidade, a de culto ao corpo.

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Algumas personalidades influenciaram na criação do esporte. Uma delas é o bailarino francês Jean-Georges Noverre, o grande percursor do teatro e da dança moderna François A. Delsarte, além da bailarina americana Isadora Duncan e o músico Émile Jacques-Dalcroze. Responsável pelo ensino da mistura de música com dança, o também professor Dalcroze, ajudou a montar um setor exclusivo ao aprimoramento do ritmo, nas dependências do Instituto de Moscou de Cultura Física, em 1920. Por volta de 1946, a novidade tornava-se um esporte independente e restrito as mulheres.

No ano de 1952, fundou a Liga Internacional de Ginástica Moderna, como era conhecida antigamente, com objetivo de disseminar sua prática. Quase uma década depois, aconteceu o primeiro campeonato na história da categoria.

A Federação Internacional de Ginástica incluiu a modalidade em sua associação, em 1962. Mais tarde, no ano de 1984, começou a competir nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Uma vez que sua estreia no evento, apenas como forma de apresentação, foi em Londres 1948. Passou a ser chamada de Ginástica Rítmica Desportiva, ou simplesmente GRD, no ano de 1975. Conhecida atualmente apenas por Ginástica Rítmica.

Em um tablado com 13 metros cada lado, as provas são disputadas em formato individual ou por equipes com 5 ginastas. Em cada apresentação, a atleta manuseia um dos cinco elementos listados abaixo:

  • Corda: Podendo ser feita de material sintético ou fibra natural, seu tamanho é equivalente ao da ginasta. Esse instrumento possibilita uma liberdade de movimentos, como saltos e rotações.
  • Arco: Composto de madeira ou plástico e o diâmetro de 80 a 90 centímetros, o material deve ser resistente para os rolamentos e lançamentos. Além de passagens por dentro do arco.
  • Bola: Com o diâmetro de 20 centímetros, a bola é feita de borracha ou material sintético, o que facilita suas principais funções: quicar e rolar, não só sobre o corpo, como no solo também.
  • Maças: Suas medidas variam de 40 a 50 centímetros, pesando apenas 150 gramas. Serão sempre duas por atleta. As principais características dessa categoria são círculos, lançamentos e batidas.
  • Fita: Elemento feito de cetim com 6 metros de comprimento por 4 a 6 centímetros de largura. Além dos lançamentos, as ondulações e os espirais são muitos utilizados nas apresentações. A fita não pode em nenhum momento enroscar, estando sempre formando desenhos no ar.

A competição é dividida em duas partes nos Jogos Olímpicos, primeiro a classificatória onde as dez melhores seguem para a final. Lembrando que neste tipo de competição um dos cinco elementos não são usados.

O tempo de duração da série no individual é de 1’15” a 1’30” e com 2’15” a 2’30” na competição por equipe.

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