Filipinas

País do Sudeste Asiático, formado pelo arquipélago Filipino. A Filipinas compõe-se de 11 grandes ilhas e mais de 7 mil ilhotas.

O arquipélago abriga o maior país cristão da Ásia. A Ilha de Luzon concentra 55% da população nacional e, nela, está a capital Manila.

Economia

A agricultura representa uma parte fundamental da economia filipina, com destaque para os cultivos de cana-de-açúcar, coco, arroz, banana, milho e abacaxi. O país conta com rebanhos suínos, caprinos e de búfalos, além de um setor avícola em expansão. A pesca é importante para o consumo interno.

Na mineração, existe a exploração de níquel, cobre, bromo, ouro e prata. Dispõe de reservas de petróleo.

A indústria, até recentemente pouco desenvolvida, vem crescendo em ritmo acelerado, a ponto de colocar o país entre os novos “tigres asiáticos”.

A industrialização filipina se apoia principalmente em operações de montagem e de processamento na fabricação de produtos eletrônicos e de outros componentes de alta tecnologia, produtos químicos, pesca, vestuário, processamento de alimentos, calçados, refino de petróleo, produtos farmacêuticos, construção naval e produtos de madeira. Em relação ao setor de extração, destacam-se as produções de cromita, carvão mineral, cobre, níquel e petróleo.

Apesar da industrialização, o país apresenta forte participação do setor agrícola, que envolve quase um terço da população e representa mais de 10% do PIB, com produção de coco (maior exportador do mundo), abacaxi, cana-de-açúcar e arroz.

Mapa das Filipinas. Filipinas: localização e bandeira.

História das Filipinas

As Filipinas esteve dominada pelo reino de Sumatra entre os séculos V e IX, e depois pelo império Madjapahit de Java, substituído pelos muçulmanos, que ocuparam Mindanao no século XV. As sucessivas tentativas espanholas de conquistar o arquipélago (desde a primeira expedição de Magalhães em 1521) fracassaram, até que, entre 1565 e 1571, López de Legazpi concluiu a ocupação, coroada com a fundação de Manila. No entanto, a hispanização foi menor que na América, pois a submissão total do arquipélago jamais se completou. Os movimentos de independência começaram em 1872.

Em 1898 houve a derrota da frota espanhola diante da norte-americana em Cavite e a rendição de Manila. O Tratado de Paris pôs fim à dominação espanhola no arquipélago, mas isso não significou a independência do pais, que ficou subordinado aos Estados Unidos. Os norte-americanos estabeleceram um protetorado provisório em 1935.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o arquipélago foi invadido pelo Japão. Entre 1944 e 1945, Douglas MacArthur conseguiu expulsar os japoneses e combateu as guerrilhas socialistas e comunistas, que continuaram a lutar nas montanhas por quase dez anos.

Em 1946, as Filipinas conquistaram a independência e formou-se um governo favorável aos EUA. Em 1965, Ferdinand Marcos chegou ao poder e estabeleceu um regime ditatorial que enfrentou a oposição armada do Novo Exército Popular, comunista, e da Frente Mora de Libertação, além do crescente descontentamento de amplos setores sociais. O assassinato do líder da oposição, Benigno Aquino, em 1983 obrigou os EUA a retirarem seu apoio a Marcos, que abandonou o país diante da pressão popular.

Nas eleições de 1986, Corazón Aquino, viúva de Benigno, elegeu-se para a presidência. Seu governo teve de enfrentar as tentativas regressistas do exército, a ação da guerrilha comunista e a falência econômica. As eleições presidenciais de 1992 deram a vitória a Fidel Ramos, que iniciou uma política de reconciliação com a guerrilha. No mesmo ano, os EUA concluíram a retirada de suas tropas.

Conflitos

O principal conflito no país é o separatismo de Mindanao, que já deixou um saldo de 100 mil a 150 mil mortos, principalmente de civis, em quatro décadas de enfrentamentos das tropas do governo com a guerrilha Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), fundada na década de 1970, como dissidência da Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN), fundada na década de 1960.

Apesar do pacto pela paz entre a FMLI e o governo, oficializado em 2014, ocorrem enfrentamentos entre o exército e a guerrilha Lutadores pela Liberdade Islâmica de Bangsamoro (BIFF, sigla em inglês) nas províncias de Maguindanao e de Cotabato do Norte.

Além de combater as tropas do governo, a guerrilha BIFF enfrenta a FMLI, pois é uma dissidência dessa guerrilha desde o ano de 2010, por serem contrários às negociações de paz com o governo.

Outro problema para o governo em Mindanao é a presença do grupo terrorista muçulmano Abu Sayyaf e de membros do grupo terrorista indonésio Jemaah Islamiyah (fundado na Indonésia, na década de 1980), que também atua em Cingapura, Malásia, Brunei e na própria Indonésia. Esses grupos muçulmanos estão ligados a Al Qaeda e desejam a aplicação da sharia (lei islâmica).

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