Feira de Ciências

 

Com certeza saber a teoria sobre uma matéria escolar, pesquisar em livros ou sites e estudar muito é importante entender os conteúdos, mas quando partimos para_experimentar_, na prática como as coisas funcionam, aí sim fica muito mais fácil para realmente aprender um matéria escolar.

Assim, experimentar e aprender estão intimamente ligados. Percebendo essa ligação, no início do séc. XX professores do ensino básico de algumas escolas dos Estados Unidos propuseram a seus alunos que desenvolvessem projetos científicos para demonstrar determinados fenômenos para seus colegas de classe. A ideia deu certo e esses professores perceberam que com essa estratégia os alunos aprendiam de forma muito mais eficaz e prazerosa.

A partir daí estava “dada a largada” para as Feiras Científicas ou Feiras de Ciências que conhecemos hoje e que fazem parte do calendário de muitas escolas pelo mundo todo.

Organizando uma Feira de Ciências

Para organizar uma Feira de Ciências é fundamental ter senso de equipe, organização, empenho e muita disposição!

Os professores e a coordenação da escola devem ser os responsáveis pela organização desse evento, mas é claro que a ajuda dos alunos é muito importante.

Aos professores e coordenadores cabe a tarefa de prever o evento no calendário escolar, orientar os alunos para o desenvolvimento dos projetos, criar normas para o funcionamento da feira, cuidar da segurança da feira em geral e de cada experimento especificamente, além de orientar a divulgação e montagem.

Para os alunos fica a tarefa mais gotosa e desafiadora: desenvolver projetos inovadores a partir de conteúdos já estudados em sala de aula. É necessário ser criativo e ter espírito de cientista, pois mesmo para experimentos simples, seguimos os passos de um cientista, ou seja: observamos, formulamos hipóteses e criamos o experimento em si para verificar a veracidade dessas hipóteses.

Seguem algumas dicas importantes para sua participação ser nota 10:

Tema:  para escolha do tema você deve penar em algo desafiador, que instigue sua curiosidade para aprender mais, mas também não exagere, pois não adianta escolher um tema que esteja fora de seu alcance de pesquisa. Lembre-se de que alguns fenômenos demoram anos para serem desvendados por cientistas e, portanto você não conseguirá pesquisar em pouco tempo;

Método científico:  além de aprender mais sobre um determinado assunto, o desenvolvimento do experimento deve ajudar a percorrer os passos do método científico, ou seja – observar, especular, formular hipóteses, experimentar, deduzir e chegar a conclusões;

Materiais:  não esqueça de fazer uma lista de materiais que deverão ser utilizados no experimento, isso evitará que passe por apuros nos dias de apresentação;

Tempo:  organize bem o tempo que dispensará para esse trabalho sem deixar de lado as outras atividades escolares;

Continuidade:  escolha um tema que poderá ter continuidade nos anos seguintes, à medida que você vai se aprofundando no conteúdo;

Anotações:  à medida que você vai desenvolvendo suas habilidades científicas, surgirão ideias a todo momento, quando você mesmo imaginar, andando de bicicleta, passeando no shopping, etc., assim, tenha sempre em mãos uma caderneta de anotações para não deixar nada escapar!

Tudo pode começar em um laboratório…

Um laboratório de Ciências é um ambiente da escola com materiais e organização especifica que viabiliza a realização de experimentos científicos. É um espaço educativo que faz a ligação entre a teoria e a pratica dos conteúdos escolares.

Nos laboratórios há materiais e equipamentos específicos para cada experimento. Conheça esses equipamentos  clicando aqui

Desenvolver pesquisas nos laboratórios de Ciências pode ser o começo para a vida científica.

Curiosidades

Veja algumas invenções interessantes:

Bicicleta portátil
A criação do inglês Clive Sinclair, a “A-Bike”, é dobrável. Ela pesa cerca de 5 quilos e meio e pode ser guardada em uma sacola com menos de 0,03 metros cúbicos.

Cadeira de papelão
É toda feita de papelão e pesa 900 gramas. Mas suporta até 450 quilos em cima dela.

 

Carteira antirroubo
Invenção australiana. Feita de aço inoxidável, ela é dotada de dispositivos especiais que destroem seu conteúdo. Ao ser aberta por alguém que desconhece a senha, a carteira libera uma tinta azul que mancha tudo o que há em seu interior e, ao mesmo tempo, apaga as fitas magnéticas dos cartões.

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