EXTENSÃO RURAL NO BRASIL

 

A Extensão Rural no cenário nacional tem como atuação básica a busca da modernização da agricultura e a melhoria do bem estar social da população rural.

A Extensão Rural para cumprir com seus objetivos tem um trabalho árduo a realizar, ou seja, o de transferir ao produtor rural os conhecimentos gerados pela pesquisa.

Fundamentalmente, tem que se preocupar com o pequeno produtor e aí é que começa seu trabalho mais difícil, pois, quase sempre, vai atuar junto ao homem do campo de nível intelectual mais baixo, em que a capacidade empresarial e a disponibilidade de capital são reduzidas.

Para auxiliar na execução desse trabalho de difusão da tecnologia, principalmente, para o pequeno produtor, a sociedade toda deve fazer um esforço adicional, pois para o sucesso do mesmo, a educação básica é fundamental, além da adequação dos fatores da produção, os chamados fatores externos, tais como: estradas, armazéns, preços, políticas de crédito, entre outros.

Quando os métodos da extensão rural forem empregados dentro da realidade local, em outras palavras, na própria propriedade, em razão do nível cultural dos agricultores e levando em conta sua situação social e econômica, indiscutivelmente, que será eficaz e como resultado atingirá seu desiderato, a promoção do homem do campo e, em decorrência, ter-se-á um maior desenvolvimento rural.

Deve-se ter em mente que a unidade de trabalho da Extensão Rural não é, apenas, o produtor rural, mais sua família, em que se envolve o próprio produtor, sua esposa e filhos.

É importante lembrar, ainda, que o extensionista não deve trabalhar para o

agricultor, mas, sim, com ele, com sua família e com a comunidade rural de sua área de atuação.

Para concluir estas rápidas considerações gerais sobre a importância da Extensão Rural e da atuação do extensionista para o desenvolvimento do processo produtivo, seria interessante registrar a afirmativa do especialista na área, colega Glauco Olinger que, na condição de presidente da, então, Empresa Brasileira da Assistência Técnica e Extensão Rural – EMBRATER, na época, declarou:

“A verdadeira universidade, a verdadeira capacitação do extensionista só acontece depois que começa a colocar o pé na propriedade do agricultor, na sua comunidade e a conversar com a família rural. Até então ele pensa que sabe.”

A Extensão Rural, atuando da forma aqui caracterizada, será, sem dúvida, um instrumento de grande valia, para o seu alvo principal, o pequeno produtor rural.

A Extensão Rural, aperfeiçoando seus métodos de ação, sempre dentro da filosofia de que a sua área de atuação é a unidade produtiva e aumentando o número de agentes de campo, principalmente, nas regiões onde predominam as propriedades familiares, contribuirá, significativamente, para o grande salto que se pretende dar na produção de alimentos básicos e na melhoria da qualidade de vida da família rural.

Um dos maiores óbices ao bom trabalho da Extensão Rural, no País, junto ao pequeno produtor rural, tem sido o acesso dificultado ao crédito.

Isso, infelizmente, ocorre por inúmeros fatores que levam o pequeno produtor rural a usufruir, marginalmente, da política creditícia.

Dentre esses fatores, salientam-se a dispersão geográfica em que se encontra, o fato de estar, politicamente, desorganizado, carente de instrução, desinformado e, sobretudo, ter uma baixa contrapartida monetária pela produção, pois destina grande parte do que produz para o autoconsumo.

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