Uma equação diferencial linear de ordem n é da forma:
fn(x)y(n) + fn-1(x) y(n-1) +…+ f2(x) y” + f1(x)y’ + f0(x)y = k(x)
onde k(x) e os coeficientes fi (x) são funções de x.
Classificações
Equação linear homogênea (k(x) = 0), ou equação linear não-homogênea (k(x) 0).
Equação linear:
de coeficientes constantes (f0, f1, f2, …, fn constantes)
de coeficientes variáveis (pelo menos um fi variável)
Equações diferenciais exatas
Se P e Q têm derivadas parciais contínuas, então:
P(x,y)dx + Q(x,y)dy = 0
é uma equação diferencial exata se e somente se
Ex: (3x² – 2y³ + 3)dx + (x³ – 6xy² + 2y)dy = 0
P(x,y) = 3x²y – 2y³ + 3 e Q(x,y) = x³ – 6xy² + 2y
e
logo Px = Qx e a equação diferencial é exata.
Teorema
A equação diferencial linear de primeira ordem y’ + P(x)y = Q(x) pode ser transformada em uma equação diferencial de variáveis separáveis multiplicando-se ambos os membros pelo fator integrante .
Ex:
Solução: A equação tem a forma do teorema onde, P(x) = -3x² e Q(x) = x²
Pelo teorema:
Multiplicando todos os termos pelo fator integrante:
– 3x² y = x² ou = x² dx = + C
A multiplicação por dá a solução: