DIA DO SOLISTA – 14 DE JUNHO

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Devido às invasões estrangeiras na Europa, a Igreja Católica procurou registrar, desde o século III, a variedade de manifestações culturais, já que os padres eram as únicas pessoas que sabiam grafar músicas. Até o século IV, todos os fiéis participavam das cerimônias, cantando, batendo as mãos e os pés, dançando discretamente e tocando instrumentos, como a harpa, órgão, sinos etc.

Para uniformizar o seu culto em todos os lugares, no século V, a Igreja Católica desenvolveu um estilo único e criou uma escritura musical exata. Assim, o papa Gregório I resolveu fundar a “Schola Cantorum”, em Roma, onde os padres-compositores deveriam estudar. A partir de então, um coro profissional passou a exercer todas as funções musicais nas cerimônias religiosas. O canto litúrgico foi oficializado no início do século VII e essa música batizada, pelos monges de Solesmes (França), de “canto gregoriano”, em homenagem ao papa falecido.

Qualificar o período medieval, que engloba os séculos VII ao XIII como a “Idade das Trevas”, é um engano, pois, ao contrário, a sua rica produção cultural sintetizou os conhecimentos greco-romanos, germânicos, árabes, judaico-cristãos, bizantinos etc., em todas as áreas artísticas. No campo musical, temos uma pequena mostra da riqueza cultural do período com os cantos gregorianos criados para o culto católico.

Solista – Violão

Os séculos XVII e XVIII são caracterizados pelas grandes disputas nos mares e os artistas expressaram toda essa infinitude e transitoriedade da visão de mundo. Na música instrumental surge a orquestra, que é um grupo de músicos que ocupa o lugar dos dançarinos, nos teatros internos dos palácios da nobreza. Assim, aparecem os primeiros solistas virtuoses, que são músicos especializados em executar determinados instrumentos com habilidade e técnica perfeitas.

Na música vocal nasce a ópera, que é uma abreviatura da expressão italiana “opera in musica”, ou seja, obra literária posta em música. E a ópera rompeu com o padrão anterior, propiciando o aparecimento do cantor solista de grande virtuosidade. Foi o começo do belo canto onde a cantora principal era apelidada de prima donna (principal mulher), o cantor principal era o primo uomo (principal homem).

As companhias italianas de óperas não só apresentavam como ensinavam todas as técnicas de como produzir as óperas, por isso é que na música a terminologia usada é de origem italiana. Óperas, canções, baladas, madrigais, oratórios e outros gêneros eram cultivadas por todos os compositores, muitas vezes encomendadas, outras vezes para promover algum cantor ou cantora.

Os músicos e cantores tinham contratos rigorosos com os nobres ou com as igrejas, e normalmente o compositor treinava os seus solistas com muita rigidez. Atualmente, no Brasil, o músico profissional deve ser bacharel em Música e só poderá atuar como o cantor solista e instrumentista solista se possuir a especialização nessas áreas.

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