Como era o Natal de antigamente?

 

Cinco lisboetas que já viveram o suficiente para saber como o Natal foi mudando na capital contaram ao Observador algumas memórias que têm desta quadra.

É Natal na cidade. Lisboa está cheia de luzes e enfeites, de árvores e presépios, de frutos secos e bacalhau, de castanhas e vinho quente, de feiras e rodas gigantes, de compras e lembranças. As tradições natalícias são das que menos mudam, mas o tempo encarregou-se de ir fazendo alterações às rotinas, aos locais e às pessoas.

Cada caso é um caso, costuma dizer-se a propósito de tudo e de nada. E isso não é menos verdade em relação ao Natal. Cada época festiva tem o seu quê de único, de irrepetível. Que memórias têm os lisboetas dos natais passados? O Observador ouviu cinco pessoas com uma vida de lembranças natalícias.

As crianças

No Natal comemora-se o nascimento de Jesus, que os cristãos celebram como o filho de Deus. O padre Bernardo Xavier, que é pároco de São Paulo há 38 anos, não se cansa de o repetir. E, aos 92 anos, lembra-se bem de quando aquela igreja do Cais do Sodré era um rebuliço de preparações natalícias. As crianças eram, então, muito importantes nas festividades.

Padre Bernardo Xavier
“Havia campanhas com crianças para fazer presépios, para fazer isto, fazer aquilo… As crianças viviam esta quadra, o Advento, iam aprendendo pouco a pouco quem era Jesus, como é que Ele tinha vivido esses momentos do Natal, quem é que O tinha visitado, tudo isso. As crianças participavam todas. Havia catequistas, havia os pais, havia mais entusiasmo para fazer banquetes para os mais pobres. Havia muito boa vontade nesse aspeto.”

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