Biografia do juiz Sérgio Moro

 

Juiz da vara federal de Curitiba, Moro é considerado um dos magistrados mais atuantes no combate a corrupção de colarinho branco no Brasil

Nascido em 1972, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, Sérgio Fernando Moro é filho do casal de professores descendente de italianos, a mãe, Odete Starke Moro, que leciona português e o pai, Dalton Áureo Moro, ex-professor de geografia. Casado com a advogada Rosângela Wolff de Quadros, Moro possui dois filhos.

Atualmente, como juiz da vara federal de Curitiba, Moro é considerado um dos magistrados mais atuantes no combate a corrupção de colarinho branco no Brasil. Contudo, apesar de tanto sucesso é criticado por setores da sociedade por ter uma forma de fazer justiça “seletiva”.

Mesmo com algumas opiniões contrárias, Moro realiza um trabalho de combate à lavagem de dinheiro e por isso já comandou e ainda está à frente de diversos casos, como Operação Banestado, Operação Farol da Colina e a mais conhecida de todas, a Operação Lava Jato.

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Estudos e trabalhos

Iniciou a vida escolar no colégio Santa Cruz, mas foi no Gastão Vidal que se preparou efetivamente para prestar vestibular. Empenhando nos estudos, Sérgio Moro passou na seleção para o curso de direito na Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde formou-se em 1995. Em seguida, o advogado deu continuidade aos estudos e concluiu mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná.

Em 1998, fez algumas especializações fora do país, por exemplo, nos Estados Unidos. Na nação norte-americana, Moro cursou o programa para instrução de advogados da Harvard Law School e esteve presente nos programas de estudos sobre lavagem de dinheiro.

Antes de se tornar o juiz da 13ª Vara de Curitiba, Sérgio Moro já trabalhou em um escritório de advocacia de Direito Tributário, local onde teve sua primeira experiência com sua área de atuação. Logo aos 24 anos, o magistrado passou em concurso para juiz e seu destino foi a sede da Justiça Federal na cidade de Curitiba, onde atua na área previdenciária. Em 2003, ele assumiu a Vara especializada em julgar lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

Operações comandadas por Sérgio Moro

A partir de então, o juiz ficou encarregado de comandar operações que tinham envolvimento de corrupção, tanto de políticos como de empreiteiras de todo o país. Assim, em 2010 Sérgio Moro trabalhou para desvendar o primeiro esquema chamado de Operação Banestado. Neste escândalo houve uma evasão de bilhões de reais do Banco do Estado do Paraná na década de 1990.

Já na Operação Farol da Colina, Moro decretou a prisão temporária de 103 pessoas envolvida em esquemas de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, sonegação e evasão de divisas. Mas, apesar da atuação nestes casos, Sérgio Moro ficou conhecido nacionalmente após o escândalo do Mensalão e da Operação Lava Jato.

Convocado para comandar tais operações pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, Sérgio Moro assessorou a ministra durante toda a investigação, devido a sua especialização dentro da área de lavagem de dinheiro.

Polêmicas envolvendo o juiz

O juiz Sérgio Moro também é alvo de críticas, tendo em vista as suas escolhas e atitudes diante os processos da Operação Lava Jato. Uma destas foi ter grampeado as conversas de Lula e ter divulgado uma delas, a qual o ex-presidente falava com Dilma Rousseff, que na época era presidente do Brasil. A critica era justamente por liberar um áudio da presidenta em exercício, o que é tido como atitude irregular para a Justiça.

Outra polêmica que envolveu o juiz foi com relação a autorização dada por Moro para a condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor na sede da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas. A imagem de Lula algemado e guiado por policiais circulou por todo país e só reforçou a ideia de que ele era julgado por crimes de corrupção.

No entanto, esta medida não era necessária, tendo em vista que só deve ser colocada em prática quando o intimado não aparece para depor, o que não tinha sido o caso. Em respostas as críticas, o juiz teria dito, em nota, que optou por convocar Lula desta maneira para “protegê-lo”.

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