Arquitetura Chinesa

Há maior preocupação em manter um estilo que se mostra eficaz por séculos do que inovar: na conservadora arquitetura chinesa as formas arquitetônicas permanecem imutáveis através dos séculos. Os estilos pouco variam através dos milênios. Os regulamentos de edificações da época da dinastia Chou (1122-256 a.C.) vigoram ainda hoje, com poucas modificações, e é a partir desses documentos que se pode reconstituir a arquitetura antiga, uma vez que, em virtude da pouca resistência do material utilizado nas construções, como a madeira, não se tem exemplos dessa arquitetura.

Um dos exemplos mais antigos da arquitetura chinesa é a Muralha da China (228 a.C.), construída pelos imperadores tártaros da dinastia Ch’in, tem cerca de 2.400 Km de extensão e torres de vigilância. O Pagode (templo chinês) deriva aparentemente de formas arquitetônicas indianas. A multiplicidade dos tetos na estupa indiana repete-se no pagode e também define a estrutura de madeira, ainda que se possam encontrar exemplos em materiais mais pesados.

Os templos e palácios eram construídos em madeira com base de pedra, as paredes, sem função estrutural, servem de fechamento e decoração, e os telhados sempre recurvados. O P’ai lou chinês, assim como o torii japonês, arco construído em memória dos mortos, também deriva do portal da estupa indiana.

Arquitetura Chinesa

A arquitetura chinesa é totalmente integrada à natureza e é o reflexo de sua filosofia e religião. A cidade de Pequim tem sido a capital da China desde 1271, com algumas interrupções. Durante todo esse tempo, imperadores construíram palácios, santuários e jardins. A Cidade Proibida, como é chamada, começou a ser construída na dinastia Ming (1368-1644) e abriga, no interior de suas muralhas vermelhas, os pavilhões oficiais e as habitações do imperador e de sua corte, essas construções sofreram reformas e ampliações durante os séculos XVII à XIX, depois arruinou-se e só foi resgatada a partir de 1949 por Mao Tsé-Tung. Jardins requintados com pinheiros de mais de quinhentos anos, recantos melancólicos de vastos pátios entre imponentes paredes silenciosas, as entradas são guardadas por grandes leões estilizados, dragões enroscam-se nas escadas, rampas, muros e tronos, tartarugas e aves fênix aparecem, tudo organizado de maneira impressionante e equilibrada. Todo o conjunto é hoje um museu.

Em 1959 para comemorar o 10º aniversário da República Popular, são realizadas algumas obras, entre elas, a da praça da Paz Celestial (Tian An Men), que fica em frente à Cidade Proibida, e é uma das maiores praças do mundo, com quarenta hectares de área, no centro de Pequim. Outra obra que complementa a nova urbanização de Pequim é a Avenida Chagan (Paz Prolongada) com mais de cem metros de largura e 16 Km de comprimento. Além da Cidade Proibida, existem na capital monumentos importantes como: o Templo do Céu, conjunto de edifícios e jardins construídos em 1420; o parque de Peihai, onde se criou um pequeno morro para implantar um pagode branco, em 1652; entre outros.

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