Angola

Angola
República de Angola
Repubilika ya Ngola (kikongo,kimbundu, umbundu e côkwe)
Bandeira de {{{nome_pt}}} Brasão de {{{nome_pt}}}
Bandeira de Angola Brasão de armas
Lema: Virtus Unita Fortior
(Em Português: A unidade dá força)
Hino nacional: Angola Avante!
Gentílico: Angolano
Angolense[1]
Localização de {{{nome_pt}}}
Capital Luanda
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png8° 49′ S 13° 14′ E
Cidade mais populosa Luanda
Língua oficial Português
Governo República presidencialista
 – Presidente José Eduardo dos Santos
 – Vice-presidente Manuel Vicente
Independência
 – de Portugal 11 de novembro de 1975
Área
 – Total 1 246 700 km² (23.º)
 – Água (%) pouca (em superfície)
 Fronteira República do Congo, República Democrática do Congo, Zâmbia eNamíbia
População
 – Censo 2014 25 789 024[2] hab.
 – Densidade 20,6 hab./km²
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 – Total US$ 175 540 mil milhões *[3] (64.º)
 – Per capita US$ 8 185[3] (107.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 – Total US$ 131 407 mil milhões *[3] (61.º)
 – Per capita US$ 6 127[3] (102.º)
IDH (2014) 0,532 (149.º) – baixo[4]
Gini (2009) 42,7
Moeda Kwanza (AOA)
Fuso horário WAT (UTC+1)
 – Verão (DST) n/a
Cód. Internet .ao
Cód. telef. +244
Website governamental www.angola.g

Aspectos sociais e Econômicos

O país enfrenta diversos problemas de caráter social, uma vez que a Angola é um dos países mais pobres do mundo.

São causas da pobreza: o conflito armado, a pressão demográfica, a destruição e degradação das infra-estruturas econômicas e sociais, o funcionamento débil dos serviços de educação, saúde e proteção social, a quebra muito acentuada da oferta interna de produtos fundamentais, a debilidade do quadro institucional, a desqualificação e desvalorização do capital humano e a ineficácia das políticas macroeconômicas

A população é composta por mais de 90 grupos étnicos. Os quatro mais representativos são os umbundu, os bakongo (kongo), os kimbundu e os chokwe-lunda.

Na religião, a santeria cubana e a macumba brasileira são em boa parte baseados nas crenças tradicionais religiosas de povos angolanos.

economia de Angola foi bastante afetada pela guerra civil que durou quase trinta anos, colocando o país juntamente com a Guiné-Bissau entre os mais pobres do planeta. Todavia, Angola apresenta boas taxas de crescimento apoiadas principalmente pelas suas exportações de petróleo. As jazidas de petróleo estão localizadas em quase toda a extensão da sua costa marítima.

Segundo índices de liberdade económica, Angola possui uma economia repressiva, ocupando o 149º lugar no índice de liberdade econômica elaborado pela Heritage Fundation.[2]

Com a proclamação da independência, seria normal que o ambiente geral fosse de enorme euforía e entusiasmo, que faria esquecer as dificuldades quotidianas. Na realidade, não foi isto que se deu.

Aspectos culturais

cultura angolana é por um lado tributária das etnias que se constituíram no país há séculos – principalmente os Ovimbundu,Ambundu, Bakongo, Côkwe e Ovambo. Por outro lado, Portugal esteve presente na região de Luanda e mais tarde também em Benguela a partir do séculos XVI, ocupando o território correspondente à Angola de hoje durante o século XIX e mantendo o controle da região até 1975. Esta presença redundou em fortes influências culturais, a começar pela introdução da língua língua portuguesa e do cristianismo. Esta influência nota-se particularmente nas cidades onde hoje vive mais de metade da população. No lento processo de formação uma sociedade abrangente e coesa em Angola, que continua até hoje, registam-se por tudo isto “ingredientes” culturais muito diversos, em constelações que variam de região para região.

Participação em conflitos e guerra

Guerra Civil Angolana foi um conflito armado em Angola, que teve início em 1975 e continuou, com alguns intervalos, até 2002. A guerra começou imediatamente após Angola se tornar independente do domínio de Portugal, em Novembro de 1975. Antes disso, um conflito de descolonização, a Guerra de Independência de Angola (1961-1974), tinha ocorrido. A guerra civil angolana foi essencialmente uma luta pelo poder entre dois antigos movimentos de libertação, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Ao mesmo tempo, a guerra serviu como um campo de batalha substituto durante a Guerra Fria e o forte envolvimento internacional, directa e indirectamente e por forças opostas, como a União Soviética, Cuba, África do Sul e Estados Unidos, foi uma característica importante do conflito.[16]

O MPLA e a UNITA tinham raízes diferentes no tecido social angolano e lideranças incompatíveis entre si, apesar de seu objectivo comum de acabar com a ocupação colonial portuguesa. Embora ambos tivessem tendências socialistass, os dois grupos posicionavam-se como “marxista-leninista” e “anticomunista”, respectivamente, por forma a mobilizar apoio internacional.[nota 1] Um terceiro movimento, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), lutou contra o MPLA junto com a UNITA durante a guerra pela independência e o conflito de descolonização, mas quase não teve um papel significativo na guerra civil. Além disso, aFrente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), uma associação de grupos militantes separatistas, lutava pela independência da província angolana de Cabinda.

A guerra, que durou 27 anos, pode ser dividida em três períodos de grandes combates — 1975-1991, 1992-1994 e 1998-2002 — intercalados por frágeis períodos de paz. O MPLA conseguiu a vitória em 2002, mas com um custo de mais de 500 mil mortes e mais de um milhão de pessoas que foram obrigadas a se deslocar para o interior do território do país. A guerra devastou a infraestrutura de Angola e danificou seriamente a administração pública, os empreendimentos económicos e as instituições religiosas da nação.

A Guerra Civil Angolana foi notável, devido à combinação da violenta dinâmica interna de Angola e a maciça intervenção estrangeira. O conflito tornou-se uma batalha da Guerra Fria, visto que a União Soviética e os Estados Unidos, juntamente com seus respectivos aliados, prestaram assistência militar significativa às partes envolvidas na guerra. Além disso, o conflito angolano teve impacto na Segunda Guerra do Congo, na vizinha República Democrática do Congo, bem como com na Guerra da Independência da Namíbia.

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