A história dos blocos de carnaval do Rio

 

Os blocos são tema do primeiro podcast de uma série sobre o carnaval do Rio

Zé Pereira e Cordão do Bola Preta estão entre os blocos que fizeram a história do carnaval carioca  (Foto: Jorge Lz, Dj e pesquisador musical)

Eles surgiram no Rio de Janeiro em meados do século XIX. Grupos de pessoas invadiam as ruas da cidade durante o Carnaval em busca de diversão.

No início do século XX, sob a batuta da elite cultural e da imprensa, tem início a organização da “confusão” carnavalesca. Foi quando foram definidas as “categorias” da folia, que eram divididas em “sociedades carnavalescas” (as mais sofisticadas), os “ranchos” (que eram os mais sociáveis), os blocos e os cordões (considerados como carnaval descontrolado).

Como os blocos situavam-se no meio do caminho entre os louváveis ranchos e os temidos cordões, acabaram adquirindo as características de ambos e essa ambivalência serviu de inspiração para que os grupos de samba tivessem a aceitação da sociedade no final da década de 1920 e passassem a ser denominados, na década seguinte, escolas de samba.

Dentre os blocos mais importantes da história do carnaval carioca estão o Zé Pereira, Bondengó, Quem Fala de Nós de Come Mosca, Bloco dos Arengueiros, Cacique de Ramos, Bafo da Onça, Banda de Ipanema e Cordão do Bola Preta.

De alguns anos para cá, depois de um período de vacas magras, eles voltaram com força total. São centenas de blocos que desfilam antes, durante e depois do carnaval e alguns, como é o caso do Bola Preta, do Suvaco do Cristo, do Simpatia É Quase Amor e do Monobloco, arastam mais de um milhão de foliões pelas ruas da Cidade Maravilhosa.

Como o Carnaval está chegando, basta você escolher seus blocos preferidos, vestir a fantasia e se divertir a valer!

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