A história da Copa América

 

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Ano: 1916

País: Argentina

Sede: Buenos Aires

Final: Não houve partida final, já que foi um torneio de todos contra todos. Uruguai consagrou-se campeão ao empatar com Argentina (0-0) na data final.

Goleador do torneio: Isabelino Gradín, Uruguai, 3

Jogos: 6

Gols realizados: 18

Média de gol: 3 por jogo

Dados curiosos

Brasil vencia o Uruguai por 1-0 quando, aos 16 minutos, ficou com 10 jogadores pela lesão de Orlando. Seus companheiros pediram aos uruguaios poder substituí-lo, mas o capitão dos “celestes”, José Pacheco se opôs, tendo em conta que as trocas não estavam permitidas. Uruguai ganhou 2-1.

O árbitro chileno Carlos Fanta foi treinador da seleção de seu país. Por outro lado, o jogador brasileiro Sidney Pullen, também atuou como juiz na competição.

 

Ano: 1917

País: Uruguai

Sede: Montevidéu

Final: Não houve jogo final, já que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao vencer Argentina 1-0 (Héctor Scarone, 62 min) na data final.

Goleador do torneio: Ángel Romano, Uruguai, 4

Jogos: 6

Gols realizados: 21

Média de gol: 3,5 por jogo

Dados curiosos:

Uruguai consagrou-se campeão com o defesa Manuel Varela ocupando a barreira, porque o goleiro Cayetano Saporiti ficou lesionado 20 minutos antes do final. Havia batido com o goleiro argentino Alfredo Martín que quis sair de campo de jogo a modo de compensação, porém o capitão uruguaio Jorge Pacheco negou manifestando que tinha sido uma ação involuntária.

 

Ano: 1919

País: Brasil

Sede: Rio de Janeiro

Final: Brasil 1, Uruguai 0 (Arthur Friedenreich, 122 min). Nota: Foi jogo desempate, logo que ambos igualaram no primeiro lugar.

Goleadores do torneio: Arthur Friedenreich, Brasil e Neco, Brasil, 4

Jogos: 7

Gols realizados: 27

Média de gol: 3.8 por jogo

Dados curiosos:

O jogo de desempate entre Brasil e Uruguai foi o mais longo na história da Copa América: disputaram 150 minutos, já que o tempo suplementar foi de dois tempos de 30 minutos cada um.

No jogo contra o Chile, o goleiro uruguaio Roberto Chery sofreu uma grave lesão e morreu poucos dias depois. Este lamentável caso é único na história da competição.

 

Ano: 1920

País: Chile

Sede: Valparaíso

Final: Não houve jogo final, uma vez que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao vencer Chile 2-1 (Uruguai: Ángel Romano, 37 min, José Pérez, 65 min. Chile: Aurelio Domínguez, 60 min) na jornada final.

Goleadores do torneio: Ángel Romano, Uruguai e José Pérez, Uruguai 3

Jogos: 6

Gols realizados: 21

Média de gol: 3,5 por jogo

Dados curiosos: O brasileiro João de Maria atuou neste torneio como defesa, atacante e também como árbitro. Dirigiu o jogo Chile 1 x Argentina 1.

Nesta edição, a seleção chilena estreou a camisa ‘colorada’, tonalidade que ficou definitivamente identificada, já que atualmente se conhece a equipe nacional como “la roja”.

 

Ano: 1921

País: Argentina

Sede: Buenos Aires

Final: Não houve jogo final, já que foi um torneio ‘todos contra todos’. Argentina consagrou-se campeã ao vencer Uruguai 1-0 (Julio Libonatti, 60 min) na data final.

Goleador do torneio: Julio Libonatti, Argetina, 3.

Jogos: 6

Gols realizados: 14

Média de gol: 2,3 por jogo

Dados curiosos: O Presidente do Brasil recomendou à Confederação Brasileira de Futebol que não poderia ter nenhum jogador de raça negra na equipe que viajasse à Argentina para disputar a Copa América. A medida foi cumprida.

Pela primeira vez o Chile faltou a uma Copa América. Foi devido a um conflito entre a Associação e a Federação Sportiva Nacional, que lhe teve à margem.

 

Ano: 1922

País: Brasil

Sede: Rio de Janeiro

Final: Ao concluir o torneio de ‘todos contra todos’, três equipes haviam finalizado em primeiro lugar com 5 pontos: Brasil, Chile e Uruguai. Este último desistiu do desempate, que se levou a cabo a uma só partida entre Brasil e Chile. Os primeiros ganharam por 3 a 0  (Neco, 11 min, Formiga 48 e 89 min).

Goleador do torneio: Juan Francia, Argentina, 4 (1 de pênalti).

Partidas: 11

Gols convertidos: 22

Média de gols: 2 por partida

Dados curiosos: O encontro entre Argentina e Paraguai foi suspenso aos 79 minutos porque nestes últimos protestaram um pênalti sancionado a favor de seu rival. O mesmo foi executado e convertido por Juan Francia, quando no campo de jogo só restava um representante do elenco “guaraní”: o arqueiro Modesto Denis. Todos os seus companheiros já estavam no vestuário e não regressaram.

O uruguaio Pedro Petrone foi um grande artilheiro e seus gols significaram quatro conquistas brilhantes: foi goleador da Copa América, dos Jogos Olímpicos, da liga italiana com a Fiorentina e do campeonato uruguaio com o Nacional.

 

Ano: 1923

País: Uruguai

Sede: Montevidéu

Final: Não houve partida final, pois foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao vencer a Argentina 2-0 (Pedro Petrone, 28 min, Pascual Somma 88 min) na jornada final.

Goleadores do torneio: Vicente Aguirre, Argentina e Pedro Petrone, Uruguai, com 4.

Partidas: 6

Gols convertidos: 18

Média de gols: 3 por partida

Dados curiosos: Mais uma vez os problemas entre paulistas e cariocas, prejudicaram a seleção brasileira, que não pôde apresentar um time à altura do torneio. Não tinham sido convocados futebolistas nem de São Paulo nem do Rio de Janeiro e, em seu lugar, estiveram jogadores gaúchos e de estados do interior.

Vicente Aguirre era então atacante do modesto time da cidade de Rosario, Central Córdoba e teve uma estreia espetacular na seleção argentina, já que marcou 3 gols sobre o Paraguai, na vitória “albiceleste” por 4 a 3.

 

Ano: 1924

País: Uruguai

Sede: Montevidéu

Final: Não houve jogo final, pois foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao empatar 0-0 com a Argentina na data final.

Goleador do torneio: Pedro Petrone, Uruguai, com 4.

Partidas: 6

Gols convertidos: 15

Média de gols: 2,5 por partida

Dados curiosos: Nesta edição fez sua estreia na competição um futebolista que deixaria seu rastro no futebol sul-americano: o paraguaio Aurelio González, conhecido como o “grande capitão”, símbolo inequívoco da bravura dos futebolistas de seu país.

Américo Tesoriere foi um dos goleiros mais importantes na história do futebol argentino. Na edição 1924 conseguiu manter seu arco invicto nos três encontros disputados, mas isso não foi suficiente a sua equipe que terminou em segundo, um ponto atrás do campeão Uruguai.

 

Ano: 1925

País: Argentina

Sede: Buenos Aires

Final: Não houve partida final, já que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Argentina saiu campeã ao igualar com o Brasil 2-2 (Argentina: Antonio Cerrotti, 41 min, Manuel Seoane, 55 min. Brasil: Arthur Friedenreich, 28 min, Nilo, 30 min) na data final.

Goleador do torneio: Manuel Seoane, Argentina, com 6.

Partidas: 6

Gols convertidos: 26

Média de gols: 4,33 por partida

Dados curiosos: A edição 1925 foi a de menor quantidade de participantes, apenas 3 (Argentina, Brasil e Paraguay). Por esta situação, e pela única vez em sua história, a Copa América foi disputada em duas rodadas, com partida e revanche.

Dos quatro jogos disputados pela campeã Argentina, em três começou perdendo. Assim foi como ganhou do Brasil e do Paraguai e, no segundo match, conseguiu igualar com os brasileiros, logo de estar em desvantagem de dois gols.

 

Ano: 1926

País: Chile

Sede: Santiago

Final: Não houve partida final, uma vez que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao vencer o Paraguai por 6 a 1 (Uruguai: Héctor Castro, 16, 23, 32 e 72 min,  Zoilo Saldombide, 47 (de pênalti) e 82 min. Paraguai: Luis Fretes, 41 min) na jornada final.

Goleador do torneio: David Arellano, Chile, com 7.

Partidas: 10

Gols convertidos: 55

Média de gols: 5,5 por partida

Dados curiosos: No encontro Chile 6 – Bolívia 1 ocorreram dois feitos históricos: foi a primeira partida oficial da seleção altiplana na competição e o futebolista chileno Humberto Moreno marcou o primeiro gol olímpico da história da Copa América.

Só três partidas que o Paraguai disputou na história da Copa América finalizaram 6-1 e, duas foram na edição 1926: por esse resultado venceu a Bolívia e perdeu ante o Uruguai.

 

Ano: 1927

País: Perú

Sede: Lima

Final: Não houve partido final, já que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Argentina sagrou-se campeã ao vencer Peru por 5 a 1 (Argentina: Manuel Ferreira, 1 e 30 min,   Juan Maglio, 22 e 35 min, Alfredo Caricaberry, 38 min. Peru: Alejandro Villanueva, 3 min) na jornada final.

Goleador do torneio: Roberto Figueroa, Uruguai, com 4.

Partidas: 6

Gols convertidos: 37

Média de gols: 6,16 por partida

Dados curiosos: Na partida Uruguai 9 – Bolívia 0, o time vencedor marcou quatro gols em apenas cinco minutos (entre 65′ e 69′). Neste encontro, os cinco atacantes “celestes” anotaram.

 

Ano: 1929

País: Argentina

Sede: Buenos Aires

Final: Não houve partida final, já que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Argentina saiu campeã ao vencer o Uruguai por 2 a 0 (Manuel Ferreira, 14 min e Mario Evaristo, 77 min) na data final.

Goleador do torneio: Aurelio González, Paraguai, com 5.

Partidas: 6

Gols convertidos: 25

Médio de gols: 4,17 por partida

Dados curiosos: As quatro seleções que disputaram esta edição da Copa América (Argentina, Uruguai, Paraguai e Peru), estiveram presentes no ano seguinte no primeiro campeonato mundial da história. Ali o Uruguai faria sua revanche da Argentina, ganhando por 4 a 2, consagrando-se campeão mundial.

 

Ano: 1935

País: Peru

Sede: Lima

Final: Não houve partida final, já que foi um torneio de ‘todos contra todos’. Uruguai consagrou-se campeão ao vencer a Argentina por 3 a 0 (Héctor Castro, 18 min, Alberto Taboada, 28 min e Aníbal Ciocca, 36 min) na jornada final.

Goleador do torneio: Herminio Masantonio, Argentina, com 4.

Partidas: 6

Gols convertidos: 18

Média de gols: 3 por partida

Dados curiosos: Neste torneio foi autorizado pela primeira vez, e de forma experimental, a substituição de jogadores durante os jogos. A primeira troca da história foi no cotejo Argentina 4 – Chile 1, quando Enrique Sorrel entrou no lugar do lesionado Moisés Avilés, da equipe perdedora.

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