A comunicação nas redes socias

As redes sociais como meios de comunicação individual e corporativa de grande alcance revolucionaram a forma como as pessoas e as organizações comunicam entre si, com a sua audiência ou com os seus públicos.
No caso das empresas e das marcas, as redes sociais revolucionaram o modo de comunicar com os mercados, uma vez que a comunicação passou a ser direta, ou seja, sem o filtro do jornalismo tradicional, e mais certeira, desde que haja um conhecimento prévio da audiência, tarefa que um departamento de marketing não pode descurar.
Ter uma conta no Facebook, no Twitter, no Linkedin, no Flickr, na Instagram, no Pinterest, no Whatsapp ou no YouTube, para destacar algumas das redes mais frequentadas da atualidade, deixou de ser um mero devaneio juvenil movido pelo fascínio da natureza ilimitada da Internet como espaço de diversão. Porque a Internet, para além de espaço de lazer e diversão, é, também, um meio de partilha de serviços, de informação e de conhecimento. E, para muitos, é um espaço para trabalhar e ganhar a vida.
A nossa vida é feita cada vez mais no ciberespaço. Porque é no ciberespaço que circula a informação e que circulam muitos dos serviços que precisamos para a nossa vida funcionar. Compramos o nosso bilhete de avião e fazemos o “check-in” sem sairmos de casa. E fazemos essas operações, comodamente, a partir do nosso computador. Ou, também, a partir do nosso “smartphone”, independentemente da nossa localização.
Fazemos pagamentos, consultamos o saldo bancário, fazemos todo o tipo de compras, recebemos as notícias de última hora, falamos com amigos, fazemos reuniões empresariais, recebemos e enviamos e-mails, compramos o almoço ou o jantar que nos trazem a casa, enfim, fazemos praticamente tudo na Internet. Podemos dizer que a Internet só ainda não dá resposta a algumas das necessidades fisiológicas mais básicas do quotidiano.
Portanto, se as pessoas e as organizações estão no ciberespaço, e cada vez em maior número, é no ciberespaço que têm de comunicar, com a garantia de rapidez e de eficácia. Para isso, a comunicação digital de uma empresa, marca ou instituição não pode estar limitada ao “site” oficial, sob pena de essas organizações ficarem praticamente isoladas da comunidade, do mercado e do mundo.
Face à imposição das redes sociais como meios de comunicação, os profissionais de assessoria mediática e os criativos das agências de publicidade e de comunicação tiveram que se adaptar aos novos tempos, criando ações e motivos capazes de encontrar e seduzir os seus públicos na rede.
Atualmente, marcas, empresas ou instituições, sejam elas de dimensão local, regional, nacional ou internacional, procuram um lugar no ciberespaço, mostrando aí a sua existência. É uma nova realidade.
Hoje, uma empresa que acaba de ser criada abre um espaço físico, mas já não dispensa um espaço na Internet. Porém, há marcas, empresas ou serviços que nascem na Internet e já dispensam um espaço físico.
É o extraordinário mundo novo da comunicação em rede, no qual, quem não tem existência digital, aparecendo e sendo atrativo e popular através das suas ações digitais, é porque, pura e simplesmente, não existe. Isto é válido tanto para pessoas individualmente como para empresas, marcas e instituições.
Empresas e marcas que não existam digitalmente não conseguirão resistir por muito mais tempo se permanecerem na condição “offline”.
As pessoas, individualmente, até podem resistir por muito tempo, inclusive, durante a vida toda, mas deixarão de ter acesso ao fluxo de informação que só circula na rede, acabando por se tornar infoexcluídas, isto é, desconhecedoras das tecnologias de informação e de comunicação. Ora, estando fora da rede, as pessoas perdem oportunidades, em todas as dimensões da sua vida, que não perderiam, caso estivessem presentes na rede e tivessem acesso à informação sobre essas oportunidades.

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