A ANTROPOLOGIA PARA QUEM NÃO VAI SER ANTROPÓLOGO

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo – Porto Alegre: Toma Editorial, 2005.

RESUMO

A obra do autor Rafael José dos Santos, sobre a Antropologia para quem não vai ser antropólogo, vem retratar a importância da antropologia mediante seu contexto cientifico inserido no estudo e das ciências sociais. Sabe-se que os indivíduos vivem em grande momento de profunda contradição em relação ao padrão do nível de pensamento antropológico, em suma é um momento que a própria sociedade tem uma ótica que a antropologia é hostil, portanto a mesma esta em busca de desvendar histórias. É notório que a antropologia recebeu uma forte influencia com o nascimento do capitalismo, sendo assim essa parte de sua essência histórica é direcionada mediante suas teorias embasadas na ciência. Cabe pontuar, a influencia sofrida entre o positivismo como também do evolucionismo entre demais correntes. Mediante a obra, observa-se a importância de buscar entender os elementos fundamentais inserido de outras sociedades em prol de desvendar toda a riqueza inserida na vida daquele povo. O autor nós aponto algo de uma grandeza imensa, em relatar com clareza a importância de tudo que esta sendo vivenciado no meio do povo, entende-se que para acontecer esse vinculo é necessário uma estreita relação humana com a sociedade, com carinho dedicação respeito por parte dos indivíduos envolvidos.

“Existem momentos difíceis para os antropólogos, quando estamos entre pessoas que, mesmo com boa formação escolar, não tem familiaridade com as Ciências sociais. (p.17)”.

“Uma diversidade tão grande de referencias significa uma multiplicidade de objetos de estudo: das artes à questão indígena, passando pela comunicação, pelo turismo e pela educação” (p.18).

“O fato de ambas começarem no mesmo momento histórico e na mesma região do mundo não foi uma coincidência, mas resultado de uma série de mudanças sociais, econômicas e políticas, ou, para falar como cientistas social, de um determinado contexto”.( p.19).”

“O evolucionismo, como explicação para a origem das espécies animais, representou um grande avanço frente às explicações religiosas dominantes na época. ( p.22)”.

“Como a Antropologia superou esta corrente de pensamento? De modo relativamente simples: demonstrando que diferentes sociedades vivendo em condições climáticas e geográficas bastante semelhantes, desenvolveram práticas culturais distintas. (p. 27/28)”.

“ Claro, nenhuma cultura é estática , como lembra Roque Barros Laraia, nem mesmo aquela de uma sociedade isolada no meio da floresta. “porque os homens , ao contrário das formas das formigas, têm a capacidade de questionar seus próprios hábitos e modifica-las (LARAIA ,1988, p. 99 apud SANTOS 2005, p.30)”.

“Oque está em jogo aqui é uma coisa muito discutido em Antropologia: a relação e os limites entre a natureza e cultura. Para inicio de conversa, vamos pensar que uma termina onde outra começa. (p.33)”.

“Em termos políticos o etnocentrismo traz dificuldades semelhantes aquelas do evolucionismo social e das explicações baseadas nas ideias de raça e meio. (p.36)”.

“Olhar o “outro” é ver a si mesmo, não uma imagem refletida, mas uma imagem que, por ser diferente, acaba por nos revelar aspectos nossas que até então não havíamos percebido.(p.53)”.

“A visão de totalidade como dizemos em Antropologia, é um aprendizado de tempos em que se estudavam apenas pequenas tribos, nas quais o aspecto religioso não podia ser entendido separadamente do artístico, do político ou do econômico. (p. 68)”.

PARECER CRÍTICO:

Mediante a análise da obra, entende-se a complexidade à cerca da Antropologia diante sua etimologia, em prol da plena capacidade de beber de varias fontes e analises teórica, sabe-se que a Antropologia de imediato não nos aponta conceitos bem claro, a mesma é oriunda de um conjunto de exame e pesquisas das coisas que estão em nosso convívio social. Aqui está expressamente a relação da importância educativa, o estado democrático de direito

 

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