A América de colonização Espanhola

 

Justificativas que os espanhóis utilizaram para as conquistas espanhola.

Na época essa era uma questão complicada para os europeus e foi alvo de muitas discussões entre teólogos e jurídicas. A justificativa para a conquista para a conquista espanhola era de ordem religiosa. O Papa havia reconhecido o direito da Espanha às novas terras com o argumento de que, ao ocupadas e ensinas a religião de Cristo a seus habitantes, a coroa estaria prestando um serviço ao Catolicismo. Mas com intenções futuras de exploração do ouro da superfície e o esgotamento dos metais.

A invasão do Império Inca e Asteca.

A invasão do Império Asteca – Os Astecas viviam no norte do México atual, região conhecida pelo nome Aztlán, da qual derivou seu nome. No séc. XIV da nossa era, provavelmente por terem sido expulsos de seu território por povos inimigos; eles foram obrigados a se deslocar para o Planalto Central do México. No mesmo espaço, tornaram-se agricultores, sem perder os hábitos guerreiros pois se viam constantimente envolvidos em disputas, por reservas de água potável e por áreas de cultivo com as populações vizinhas

A invasão do Império Inca – Apesar da grandiosidade do seu império, a sociedade Inca acabou se revelando muito frágil diante dos invasores espanhóis. Para isso contribuiu o descontentamento dos povos subjugados pelo império que acabaram se aliando aos invasores. Outro fator de fragilização foi a disputa pelo poder entre os irmãos Huáscar e Atahualpa depois da morte do inca Huaina Capac, em 1528; e a luta ainda prosseguiu em 1532 quando os espanhóis, chefiados por Francisco Pizarro.

A resistência inca durou quarenta anos e só foi vencida, em 1572, com o assassinato de seu ultimo governante, Tupac Amaru. Assim chegando ao fim do Tawantinsuyu, o império Inca. Mas antes disso em 1343 o império Inca já tinha sido incorporado pela administração colonial espanhola, constituindo o Vice – Reino do Peru.

Outras conquistas dos espanhóis.

A conquista da América espanhola esta relacionada ás transformações que ocorreram no século XVII na Europa e que levaram á derrocada o Absolutismoou Antigo Regime(como diziam os revolucionarios franceses). A independência da colônias inglesas na América do Norte, a revolução industrial, o iluminismo e a revolução Francesa causaram um grande impacto na América Espanhola.
Como já vimos no século XV e início do XVI a Espanha formou na América um
vasto império colonial, riquíssimo em metais preciosos e que, até fins do
século XVIII, foi a principal fonte sustento da colonia Espanhola. Para
governar um império de tamanha extensão, a coroa decentralizou a
administraçaõ em quatro vice-reinos :Nova Espanha , Nova Granada, Peru e
Rio do Prata. Também foram criadas quatro capitanias com função de
defesa: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.
Outro aspecto muito importante da colonização espanhola foi a
instituição, como já vimos, do PACTO COLONIAL, que visava manter o
monopólio comercial através de uma série de restrições comerciais e de
algumas obrigações por parte da colônia, como por exemplo, o fornecimento
de matérias ? primas e a compra de produtos manufaturados da metrópole .

Primeiros exploradores europeus
Depois que Cristóvão Colombo regressou à Espanha de sua expedição a San
Salvador, Cuba e La Española (1492-1493), outros exploradores começaram a
realizar viagens à América do Norte. Em 1497, Giovanni Caboto explorou as
costas de Labrador, Terra Nova e, possivelmente, da Nova Inglaterra. Juan
Ponce de León percorreu a Flórida e parte da península de Yucatán a
partir de 1500. Em 1519, Hernán Cortés ocupou a capital asteca. A
conquista de todo o Império Asteca levou três anos.
As explorações européias da América do Norte adquiriram importância com a
viagem realizada em 1492 por Cristóvão Colombo. Em 1497, Giovanni Caboto,
navegante a serviço da Inglaterra, percorreu as costas de Labrador, Terra
Nova e Nova Inglaterra.
Em 1519, Hernán Cortés chegou ao México e conquistou a região. O êxito
surpreendente da ocupação deveu-se, em grande parte, às lutas que
dividiam os povos indígenas. A divisão interna era especialmente grave no
império asteca, que dominava com mão de ferro as outras etnias do centro
do México. Os maias, outro grande povo mexicano, não foram capazes de
oferecer uma resistência efetiva aos espanhóis, que os encontraram já em
plena decadência. As colônias criadas pelos espanhóis na área do México
agruparam-se no Vice-reinado da Nova Espanha. As autoridades espanholas
completaram a conquista do México e ocuparam grandes áreas agora situadas
ao sul dos Estados Unidos.

O sistema de colonização espanhola.

A Coroa espanhola sabia que não bastava ter a premazia de chegada á América. Era preciso se estabelecer, de fato, nas novas terras uma das formas de afirmação desses Estados era justamente à disputa territorial com outros estados. Por essa razão, uma vez iniciada, uma vez iniciada a conquista, a coroa espanhola decidiu se fixar na América, o primeiro passo para isso foi o Tratado de Tordesilhas, instituiu a Casa de Contratação e o Conselho das Índias.

A Casa de Contratação organizava o comércio e a fiscaliza o recolhimento de impostos.

O Conselho das Índias Incubido de centralizar a administração das colônias

O trabalho dos nativos; escravidão dos índios ; a encamienda; o repartimento; escravidão negra.

 

O Trabalho dos Nativos: Partindo das Canarias Colombo chegou as ilhas Lucaias pensando ter chegado as Índias, chamou os habitantes de índios nome que persistiu até hoje, os espanhóis penetraram nelas em busca de riquezas, escravizaram esses povos forçando-os em trabalho nas minas de ouro, e de prata e na agricultura.

A exploração dava-se de forma rudimentar trazendo grande destruição das matas. Os traficantes geralmente contavam com a ajuda dos índios, eles cortavam a madeira e a levavam até os navios em troca de peças de tecido, roupas, conjas coloridas, canivetes, facas e raramente serras e machados.

A Escravidão dos Índios: Inicialmente, tentou usar o trabalho dos índios que tinham colaborado de forma dócil na extração do Pau-Brasil, e o colonizador pensou o mesmo aconteceria com o trabalho agrícola.

Mas eles aos poucos não se satisfaziam com os objetos recebidos com o trabalho pesado.

Também não se submetiam facilmente as condições exigidas pelos colonizadores.

Em pouco tempo generalizou-se a escravidão dos índios, eles resistiam mas, apesar de superioridade numérica, eram derrotados pela superioridade das armas de fogo dos colonizadores.

Uma carta regida autorizava a escravidão de índios presos em guerras justas, isto é, iniciadas pelos índios ou promovida contra tribos que negassem a submeter-se aos colombos.

Legalizavam a escravidão dos índios sob pretexto de defende-los.

Na impossibilidade de contar em grande escala com o trabalho indígena no século XV começou a escravidão negra.

A Encomienda: Outra forma de trabalho compulsória foi introduzida na América nesse regime certa quantidade de indígenas eram entregues a um colona espanhol para quem deveria trabalhar em regime troca de assistência material e religiosa mesmo sob a roupagem de uma relação respeitosa e exploração dos índios foi denunciada e combatida em defesa dos nativos. Acabou em 1549 com a interferência de pessoas ligadas a igreja.

O Repartimento: Consistia num sistema de trabalho assalariado forçado, pelo qual determinado numero de índios sadios do sexo masculino, era obrigado a se deslocar para certos lugares e prestar serviços que lhe fossem destinados, foi o repartimento que os espanhóis exploraram nas ricas minas de prata depositando. De acordo com as leis espanholas os indgenas deveriam receber um salário e Ter assegurada boas condições de trabalho mas não passava de uma lei sem valor.

A escravidão negra: A colonização das americas baseou-se na forçade trabalho proporcionada pelos africanos.

Os portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses todos usaram a mão de obra negra.

Ao explorar a costa africana em busca de caminho para as india os portugueses capturaram um grupo de negros, com isso o trafico negreiro tornou-se atividade sistemática e lucrativa.

Vendiam as pessoas em troca de tecidos, jóias, algodão, armas, tabaco, etc.

Calculam-se que tenham trazidos 3 milhões de africanos para o Brasil e que outros tantos tenham morridos na viagem e calculam mais de 50 milhões de africanos foram arrancados de sua terra.

A organização da economia colonial.

Para governar o império de tamanha extensão, a coroa descentralizou a administração em vice-reinos: Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata. Também foram criadas quatro capitanias em função de defesa: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.

Os aspectos muito importantes da colonização espanhola, foi a instituição do aspecto colonial que visava manter o monopólio comercial através de série de restrições comercias de algumas obrigações por parte da colônia, como por exemplo o fornecimento de matéria-prima e a compra de produtos manufaturados da metrópole.

Quem controlavam boa parte das atividades econômicas da colônia era a elite, ou criollos (descendentes de espanhóis na América). Os criollos tinham instruções em tomar decisões políticas , pois, o controle administrativo da colônia estava nas mãos dos chapetones (espanhóis escolhidos pela coroa para governar as colônias).

O liberalismo econômico e a participação de alguns paises, como o E.U.A e a Inglaterra, que financiavam diversos movimentos, que via, com o fim de Pacto Colonial, a abertura de um vasto mercado para a entrada de seus produtos.

A exploração de metais preciosos em séculos passados, sugou praticamente toda riqueza, de algumas regiões.

A atitude tomada pelo Governo Espanhol para manter controle sobre as riquezas produzidas na América.

Impotente para conter o movimento de independência nas suas colônias americanas, a Espana recorreu às forças da Santa Aliança . A Intervenção chegou a ser cogitada pelas potências européias, que desistiram da idéia em virtude da forte oposição da Inglaterra e dos Estado Unidos.

Já que aos ingleses o pacto colonial não interessava mais, a Inglaterra apoiava a independência das colônias hispânicas da América e para a oposição dos Estados Unidos também ficou clara diante do risco representado pelo poder da ação da Santa Aliança, que numa carta diigida a seu Governo dizia que os Estados Unidos consideraria motivo de guerra a intervenção européia nos Assuntos da América

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